Apóstolo Paulo — A Questão da Circuncisão

PAULO, APÓSTOLO, ESTUDO BÍBLICOS, CIRCUNCISÃO
Certos homens da Judéia chegaram a Antioquia (por volta de 49 EC) dizendo que os não-judeus tinham de ser circuncidados, em obediência à Lei mosaica, a fim de ganharem a salvação. Paulo e Barnabé questionaram sobre a Circuncisão. Todavia, embora fosse apóstolo, Paulo não presumiu decidir o assunto segundo a sua própria autoridade. Antes, acompanhado por Barnabé, Tito e outros, ele foi a Jerusalém para apresentar o assunto aos apóstolos e aos anciãos da congregação ali. A decisão tomada então foi de que não se exigia a circuncisão dos crentes gentios, mas que eles deviam manter-se livres da idolatria, de comer e beber sangue e da imoralidade sexual. Além de fornecerem uma carta que delineava esta decisão, os irmãos da congregação de Jerusalém enviaram Judas e Silas como seus representantes, para esclarecer o assunto em Antioquia. Além disso, numa consideração entre Pedro (Cefas), João e o discípulo Tiago, concordou-se que Paulo e Barnabé continuassem a pregação aos gentios incircuncisos. — At 15:1-29; Gál 2:1-10.

Algum tempo depois disto, Pedro foi em pessoa a Antioquia, na Síria, e associou-se com os cristãos gentios. Mas, quando chegaram certos judeus de Jerusalém, ele afastou-se dos não-judeus, evidentemente cedendo ao temor de homens, deste modo agindo de forma contrária à orientação do espírito, de que as diferenças carnais não contam para Deus. Até Barnabé foi desencaminhado. Notando isto, Paulo corajosamente censurou a Pedro em público, visto que a conduta de Pedro era prejudicial ao progresso do cristianismo. — Gál 2:11-14.


Cf. Salvação na Teologia Paulina
Cf. Apóstolo Paulo: Zelo Pela Justiça
Cf. Apóstolo Paulo: Origem de seus Ensinos
Cf. Autoridade de Paulo