Comentário Bíblico Online: Daniel 1:1
§ 1. Introdução profética: Educação de Daniel e seus Companheiros
(Daniel 1:1-22)
(Daniel 1:1-22)
A cortina se levanta no livro profético de Daniel numa época de mudança significativa no cenário internacional. A Assíria acabara de perder a sua capital, Nínive. O Egito ficara restrito a uma posição de pouca importância ao sul da terra de Judá. E Babilônia ascendia rapidamente como a maior potência na luta pelo domínio do mundo.
Em 625 AEC, o Faraó Neco, do Egito, fez uma última tentativa de bloquear a expansão babilônica para o sul. Para este fim, levou seu exército a Carquemis, situada às margens da parte superior do rio Eufrates. A batalha de Carquemis, como passou a ser chamada, foi um acontecimento decisivo, histórico. O exército babilônico, liderado pelo príncipe herdeiro Nabucodonosor, infligiu um golpe devastador às forças do Faraó Neco. (Jeremias 46:2) Levado pelo ímpeto da sua vitória, Nabucodonosor passou rapidamente pela Síria e pela Palestina, e assim, para todos os efeitos, acabou com o domínio egípcio nestas regiões. Sua campanha foi apenas interrompida temporariamente devido à morte de seu pai, Nabopolassar.
No ano seguinte, Nabucodonosor — então entronizado como rei de Babilônia — voltou de novo sua atenção para as campanhas militares na Síria e na Palestina. Foi durante este período que ele foi pela primeira vez a Jerusalém. A Bíblia relata: “Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Jeoiaquim tornou-se assim seu servo por três anos. No entanto, recuou e se rebelou contra ele.” — 2 Reis 24:1.
A expressão “por três anos” é de interesse especial para nós, porque as palavras iniciais de Daniel rezam: “No terceiro ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, chegou a Jerusalém Nabucodonosor, rei de Babilônia, e passou a sitiá-la.” (Daniel 1:1) No terceiro ano do inteiro reinado de Jeoiaquim, que reinou de 628 a 618 AEC, Nabucodonosor ainda não era o “rei de Babilônia”, mas era o príncipe herdeiro. Em 620 AEC, Nabucodonosor obrigou Jeoiaquim a pagar tributo. Mas Jeoiaquim revoltou-se depois de cerca de três anos. De modo que foi em 618 AEC, ou durante o terceiro ano do reinado de Jeoiaquim como vassalo de Babilônia, que o Rei Nabucodonosor foi a Jerusalém pela segunda vez, para punir o rebelde Jeoiaquim.
Em 625 AEC, o Faraó Neco, do Egito, fez uma última tentativa de bloquear a expansão babilônica para o sul. Para este fim, levou seu exército a Carquemis, situada às margens da parte superior do rio Eufrates. A batalha de Carquemis, como passou a ser chamada, foi um acontecimento decisivo, histórico. O exército babilônico, liderado pelo príncipe herdeiro Nabucodonosor, infligiu um golpe devastador às forças do Faraó Neco. (Jeremias 46:2) Levado pelo ímpeto da sua vitória, Nabucodonosor passou rapidamente pela Síria e pela Palestina, e assim, para todos os efeitos, acabou com o domínio egípcio nestas regiões. Sua campanha foi apenas interrompida temporariamente devido à morte de seu pai, Nabopolassar.
No ano seguinte, Nabucodonosor — então entronizado como rei de Babilônia — voltou de novo sua atenção para as campanhas militares na Síria e na Palestina. Foi durante este período que ele foi pela primeira vez a Jerusalém. A Bíblia relata: “Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Jeoiaquim tornou-se assim seu servo por três anos. No entanto, recuou e se rebelou contra ele.” — 2 Reis 24:1.
A expressão “por três anos” é de interesse especial para nós, porque as palavras iniciais de Daniel rezam: “No terceiro ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá, chegou a Jerusalém Nabucodonosor, rei de Babilônia, e passou a sitiá-la.” (Daniel 1:1) No terceiro ano do inteiro reinado de Jeoiaquim, que reinou de 628 a 618 AEC, Nabucodonosor ainda não era o “rei de Babilônia”, mas era o príncipe herdeiro. Em 620 AEC, Nabucodonosor obrigou Jeoiaquim a pagar tributo. Mas Jeoiaquim revoltou-se depois de cerca de três anos. De modo que foi em 618 AEC, ou durante o terceiro ano do reinado de Jeoiaquim como vassalo de Babilônia, que o Rei Nabucodonosor foi a Jerusalém pela segunda vez, para punir o rebelde Jeoiaquim.