Apócrifos — Filosofia Grega
2. “Esoterísmo” na filosofia grega, Etc.
Uma breve declaração sobre a doutrina, no início na filosofia grega será considerando útil neste momento. Desde muito cedo os filósofos da Grécia antiga faziam distinção entre as doutrinas e ritos que poderiam ser ensinados a todos os seus alunos, e aqueles que poderiam ser comunicados apenas a um seleto círculo chamado de iniciados. As duas classes de doutrinas e ritos - eles eram principalmente o último - foram designados, respectivamente “exotérico” e “esotérico”. Luciano (que morreu em 312; ver Vit. Auct. 26), seguido por muitos outros, se refere à distinção de Aristóteles, mas, como os estudiosos modernos concordam, indevidamente, que εξωτερικοι λογοι, (exōterikoi logoi), dos filósofos denota tratados populares. Os Pitagoreanos reconheciam e respeitavam estes dois tipos de doutrinas e deveres, e há boas razões para crer que eles criaram uma dupla corrente de literatura, embora, infelizmente exemplos dessa literatura não tenham chegado até nós. Nos mistérios Gregos (oracular, Dionysiac, Eleusinian, etc), duas classes de ouvintes e leitores estão implícitas, porém é uma pena que muito dessa literatura com influência sobre a questão, não tenha sido preservada. Entre os budistas, Samga forma uma sociedade fechada aberta originalmente para monges ou bhikhus admitidos apenas após um exame mais rígido, mas em anos posteriores, as freiras (bhikshunis) também foram autorizadas em admissão, embora no seu caso, também após uma cuidadosa análise. O Vinaya Pitaka ou “Cesto da Disciplina” contém as regras de ingresso e os regulamentos que devem ser observados após a entrada. Mas esta literatura e outras parecidas foram e continuam sendo retidas de estranhos. Veja tradução dos Livros Sagrados do Oriente, XI (Rhys Davids e Oldenberg).
III. Uso Apócrifo
É preciso ter em mente que a palavra grega Apocrypha é realmente um adjetivo no plural neutro, denotando estritamente “coisas ocultas.” Mas certamente o substantivo biblia é entendido, de forma que a incidência real da palavra é “livros apócrifos” ou “escritos”. Apocrypha neste artigo será empregado nesse último sentido, e apócrifos como o equivalente do grego apokruphoš.
Fonte: International Standard Bible Encyclopedia
Uma breve declaração sobre a doutrina, no início na filosofia grega será considerando útil neste momento. Desde muito cedo os filósofos da Grécia antiga faziam distinção entre as doutrinas e ritos que poderiam ser ensinados a todos os seus alunos, e aqueles que poderiam ser comunicados apenas a um seleto círculo chamado de iniciados. As duas classes de doutrinas e ritos - eles eram principalmente o último - foram designados, respectivamente “exotérico” e “esotérico”. Luciano (que morreu em 312; ver Vit. Auct. 26), seguido por muitos outros, se refere à distinção de Aristóteles, mas, como os estudiosos modernos concordam, indevidamente, que εξωτερικοι λογοι, (exōterikoi logoi), dos filósofos denota tratados populares. Os Pitagoreanos reconheciam e respeitavam estes dois tipos de doutrinas e deveres, e há boas razões para crer que eles criaram uma dupla corrente de literatura, embora, infelizmente exemplos dessa literatura não tenham chegado até nós. Nos mistérios Gregos (oracular, Dionysiac, Eleusinian, etc), duas classes de ouvintes e leitores estão implícitas, porém é uma pena que muito dessa literatura com influência sobre a questão, não tenha sido preservada. Entre os budistas, Samga forma uma sociedade fechada aberta originalmente para monges ou bhikhus admitidos apenas após um exame mais rígido, mas em anos posteriores, as freiras (bhikshunis) também foram autorizadas em admissão, embora no seu caso, também após uma cuidadosa análise. O Vinaya Pitaka ou “Cesto da Disciplina” contém as regras de ingresso e os regulamentos que devem ser observados após a entrada. Mas esta literatura e outras parecidas foram e continuam sendo retidas de estranhos. Veja tradução dos Livros Sagrados do Oriente, XI (Rhys Davids e Oldenberg).
III. Uso Apócrifo
É preciso ter em mente que a palavra grega Apocrypha é realmente um adjetivo no plural neutro, denotando estritamente “coisas ocultas.” Mas certamente o substantivo biblia é entendido, de forma que a incidência real da palavra é “livros apócrifos” ou “escritos”. Apocrypha neste artigo será empregado nesse último sentido, e apócrifos como o equivalente do grego apokruphoš.
Fonte: International Standard Bible Encyclopedia