Apóstolos — Fim do Período Apostólico

Apóstolos — Fim do Período Apostólico
Fim do Período Apostólico: Embora a Bíblia não relate a morte dos 12 apóstolos, exceto a de Tiago, a evidência disponível indica que mantiveram a fidelidade até a morte, e, por conseguinte, não precisaram de substitutos. A respeito da história nos séculos seguintes, faz-se a observação de que “sempre que este [o termo “apóstolo”] é aplicado a pessoas na literatura cristã posterior, o uso do termo é metafórico. A igreja nunca mais teve apóstolos no sentido do N[ovo] T[estamento] desde o primeiro século”. — The Interpreter’s Dictionary of the Bible, editado por G. A. Buttrick, 1962, Vol. 1, p. 172.

Durante seu período de vida, a presença dos apóstolos serviu como restrição à influência da apostasia, refreando as forças da adoração falsa dentro da congregação cristã. É evidentemente a esta “restrição” que o apóstolo Paulo se referiu em 2 Tessalonicenses 2:7: “Verdadeiramente, o mistério daquilo que é contra a lei já está operando; mas apenas até que aquele que agora mesmo age como restrição esteja fora do caminho.” (Compare isso com Mt 13:24, 25; At 20:29, 30.) Esta influência apostólica, inclusive a autoridade e os poderes exclusivos deles, continuaram até a morte de João, por volta de 100 EC. (1Jo 2:26; 3Jo 9, 10) O rápido influxo de apostasia e de doutrinas e práticas falsas depois da morte dos apóstolos mostra que quaisquer pretensos sucessores apostólicos não dispunham de nenhuma dessa influência restritiva dos apóstolos.

A referência a Andrônico e Júnias, em Romanos 16:7, como “homens notáveis entre os apóstolos”, indica, não que eles eram apóstolos, mas, antes, que eram tidos em alta estima pelos apóstolos. Que alguns fingiam ser “apóstolos de Cristo” é demonstrado em 2 Coríntios 11:5, 13; 12:11, 12; Apocalipse 2:2.