Arca da Aliança — Não Era um Talismã
Não um talismã. Todavia, a Arca não era um talismã. Apenas a sua presença não garantia o êxito; as bênçãos de Deus dependiam da condição espiritual e da obediência fiel dos que possuíam a Arca. Por isso, os israelitas, sob a liderança de Josué, sofreram derrota em Ai, devido à infidelidade, apesar da presença da Arca em seu acampamento. (Jos 7:1-6) Similarmente, confiar Israel na presença da Arca entre as próprias forças combatentes não impediu que os filisteus matassem 30.000 israelitas e capturassem a Arca. (1Sa 4:1-11) A devolução da Arca por parte dos filisteus foi ocasião de grande regozijo, de oferta de sacrifícios e de agradecimentos, todavia, Yehowah ‘golpeou o povo com uma grande matança’. Por quê? “Porque tinham olhado para a arca de Yehowah”, em violação de sua ordem. (1Sa 6:11-21; Núm 4:6, 20) Exatamente quantos morreram nessa ocasião não se sabe ao certo. O texto massorético reza: “Golpeou, pois, dentre o povo setenta homens — cinqüenta mil homens.” Esta construção ambígua talvez indique que “cinqüenta mil homens” é uma interpolação. A Pesito siríaca e o árabe dizem que “cinco mil e setenta homens” foram golpeados. O Targum de Jonatã reza: “E ele golpeou setenta homens dentre os anciãos do povo, e cinqüenta mil dentre a congregação.” A Septuaginta grega diz que “setenta homens dentre eles, e cinqüenta mil dos homens” foram golpeados. Josefo menciona apenas setenta homens como tendo sido mortos. — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), VI, 16 (i, 4).
Locais em Que a Arca Foi Guardada. A Arca não tinha um local permanente de repouso até a edificação do templo de Salomão. Concluída a principal conquista da terra (c. 1467 AEC), foi levada para Silo, onde aparentemente permaneceu (com exceção de uma época em que ficou em Betel), até ser capturada pelos filisteus. (Jos 18:1; Jz 20:26, 27; 1Sa 3:3; 6:1) Ao voltar para o território israelita, repousou sucessivamente em Bete-Semes e Quiriate-Jearim, ficando neste último lugar por cerca de 70 anos. — 1Sa 6:11-14; 7:1, 2; 1Cr 13:5, 6.
Segundo o texto massorético, 1 Samuel 14:18 indica que, durante um conflito com os filisteus, o Rei Saul fez com que Aijá, o sumo sacerdote, trouxesse a Arca ao acampamento. Todavia, a Septuaginta grega declara que Saul disse a Aijá: “‘Traze para cá o éfode!’ (Porque ele levava naquele dia o éfode perante Israel.).”
O desejo de Davi, de fazer com que a Arca fosse levada a Jerusalém, era bom, mas o método que primeiro usou resultou num desastre. Em vez de fazer com que fosse carregada pelos varais nos ombros dos levitas coatitas, segundo as instruções, Davi deixou que fosse colocada numa carroça. Os touros quase causaram um transtorno, e Uzá foi golpeado porque estendera a mão para segurar a Arca, contrário à lei de Deus. — 2Sa 6:2-11; 1Cr 13:1-11; 15:13; Núm 4:15.
A Arca foi finalmente levada a Jerusalém, devidamente carregada pelos levitas (1Cr 15:2, 15), e ali ela permaneceu numa tenda durante o restante do reinado de Davi. (2Sa 6:12-19; 11:11) Os sacerdotes tentaram levar consigo a Arca quando fugiram diante da rebelião de Absalão, mas Davi insistiu em que ela permanecesse em Jerusalém, confiando em que Deus levaria todos a salvo de volta a ela. (2Sa 15:24, 25, 29; 1Rs 2:26) Davi desejou construir uma casa permanente para a Arca, mas Yehowah adiou essa construção até o reinado de Salomão. (2Sa 7:2-13; 1Rs 8:20, 21; 1Cr 28:2, 6; 2Cr 1:4) Por ocasião da dedicação do templo, a Arca foi mudada da tenda em Sião para o Santíssimo do templo, no monte Moriá, onde foi colocada sob as asas protetoras de dois grandes querubins. Foi a única mobília do antigo tabernáculo que se tornou parte do templo de Salomão. — 1Rs 6:19; 8:1-11; 1Cr 22:19; 2Cr 5:2-10; 6:10, 11; veja TEMPLO (Templo de Salomão).
A única referência histórica pós-salomônica à arca do pacto, quase 900 anos depois de esta ter sido feita, ocorre em 2 Crônicas 35:3, onde o Rei Josias, em 642 AEC, ordenou que fosse devolvida ao templo. Não se declara como ela fora removida. Josias ascendeu ao trono depois de alguns reis bem apóstatas, sendo que um deles colocara uma imagem na casa de Yehowah, e é possível que um desses reis iníquos tivesse removido a Arca. (2Cr 33:1, 2, 7) Por outro lado, Josias patrocinou amplos consertos no templo, durante os quais a Arca talvez tivesse sido levada a outro lugar para a sua própria proteção contra danos. (2Cr 34:8–35:19) Não há menção de a Arca ter sido levada a Babilônia. A Arca não está alistada entre os objetos do templo levados embora. Igualmente, não há menção de ela ter sido devolvida e colocada no templo reconstruído de Zorobabel; nem foi ela substituída. Não se sabe quando e em que circunstâncias a Arca desapareceu. — 2Rs 25:13-17; 2Cr 36:18; Esd 1:7-11; 7:12-19.
Jeremias predisse um tempo em que a arca do pacto não mais existiria, mas que não se sentiria falta dela, e que os adoradores de Yehowah não passariam por nenhuma dificuldade por não a possuírem. Antes, ‘a própria Jerusalém seria chamada de trono de Yehowah. — Je 3:16, 17.
No livro simbólico de Apocalipse, João diz que “viu-se a arca do seu pacto no santuário do seu templo”, no céu. Esta arca do pacto tem que ver com o novo pacto de Deus com os homens, e o aparecimento da Arca era uma indicação de que Yehowah novamente governava por meio do seu Ungido. — Ap 11:15, 19.
Locais em Que a Arca Foi Guardada. A Arca não tinha um local permanente de repouso até a edificação do templo de Salomão. Concluída a principal conquista da terra (c. 1467 AEC), foi levada para Silo, onde aparentemente permaneceu (com exceção de uma época em que ficou em Betel), até ser capturada pelos filisteus. (Jos 18:1; Jz 20:26, 27; 1Sa 3:3; 6:1) Ao voltar para o território israelita, repousou sucessivamente em Bete-Semes e Quiriate-Jearim, ficando neste último lugar por cerca de 70 anos. — 1Sa 6:11-14; 7:1, 2; 1Cr 13:5, 6.
Segundo o texto massorético, 1 Samuel 14:18 indica que, durante um conflito com os filisteus, o Rei Saul fez com que Aijá, o sumo sacerdote, trouxesse a Arca ao acampamento. Todavia, a Septuaginta grega declara que Saul disse a Aijá: “‘Traze para cá o éfode!’ (Porque ele levava naquele dia o éfode perante Israel.).”
O desejo de Davi, de fazer com que a Arca fosse levada a Jerusalém, era bom, mas o método que primeiro usou resultou num desastre. Em vez de fazer com que fosse carregada pelos varais nos ombros dos levitas coatitas, segundo as instruções, Davi deixou que fosse colocada numa carroça. Os touros quase causaram um transtorno, e Uzá foi golpeado porque estendera a mão para segurar a Arca, contrário à lei de Deus. — 2Sa 6:2-11; 1Cr 13:1-11; 15:13; Núm 4:15.
A Arca foi finalmente levada a Jerusalém, devidamente carregada pelos levitas (1Cr 15:2, 15), e ali ela permaneceu numa tenda durante o restante do reinado de Davi. (2Sa 6:12-19; 11:11) Os sacerdotes tentaram levar consigo a Arca quando fugiram diante da rebelião de Absalão, mas Davi insistiu em que ela permanecesse em Jerusalém, confiando em que Deus levaria todos a salvo de volta a ela. (2Sa 15:24, 25, 29; 1Rs 2:26) Davi desejou construir uma casa permanente para a Arca, mas Yehowah adiou essa construção até o reinado de Salomão. (2Sa 7:2-13; 1Rs 8:20, 21; 1Cr 28:2, 6; 2Cr 1:4) Por ocasião da dedicação do templo, a Arca foi mudada da tenda em Sião para o Santíssimo do templo, no monte Moriá, onde foi colocada sob as asas protetoras de dois grandes querubins. Foi a única mobília do antigo tabernáculo que se tornou parte do templo de Salomão. — 1Rs 6:19; 8:1-11; 1Cr 22:19; 2Cr 5:2-10; 6:10, 11; veja TEMPLO (Templo de Salomão).
A única referência histórica pós-salomônica à arca do pacto, quase 900 anos depois de esta ter sido feita, ocorre em 2 Crônicas 35:3, onde o Rei Josias, em 642 AEC, ordenou que fosse devolvida ao templo. Não se declara como ela fora removida. Josias ascendeu ao trono depois de alguns reis bem apóstatas, sendo que um deles colocara uma imagem na casa de Yehowah, e é possível que um desses reis iníquos tivesse removido a Arca. (2Cr 33:1, 2, 7) Por outro lado, Josias patrocinou amplos consertos no templo, durante os quais a Arca talvez tivesse sido levada a outro lugar para a sua própria proteção contra danos. (2Cr 34:8–35:19) Não há menção de a Arca ter sido levada a Babilônia. A Arca não está alistada entre os objetos do templo levados embora. Igualmente, não há menção de ela ter sido devolvida e colocada no templo reconstruído de Zorobabel; nem foi ela substituída. Não se sabe quando e em que circunstâncias a Arca desapareceu. — 2Rs 25:13-17; 2Cr 36:18; Esd 1:7-11; 7:12-19.
Jeremias predisse um tempo em que a arca do pacto não mais existiria, mas que não se sentiria falta dela, e que os adoradores de Yehowah não passariam por nenhuma dificuldade por não a possuírem. Antes, ‘a própria Jerusalém seria chamada de trono de Yehowah. — Je 3:16, 17.
No livro simbólico de Apocalipse, João diz que “viu-se a arca do seu pacto no santuário do seu templo”, no céu. Esta arca do pacto tem que ver com o novo pacto de Deus com os homens, e o aparecimento da Arca era uma indicação de que Yehowah novamente governava por meio do seu Ungido. — Ap 11:15, 19.