Arrependimento (Part. 9)

Além de arrependimento: Os que ‘praticam o pecado deliberadamente’, depois de terem obtido conhecimento exato da verdade, ultrapassaram o ponto do arrependimento, pois rejeitaram a própria finalidade pela qual o Filho de Deus morreu, e, assim, juntaram-se às fileiras dos que o sentenciaram à morte, na realidade, “de novo pregam para si mesmos o Filho de Deus numa estaca e o expõem ao opróbrio público”. (He 6:4-8; 10:26-29) Isto, então, é um pecado imperdoável. (Mr 3:28, 29) Teria sido melhor que tais “não tivessem conhecido de modo exato a vereda da justiça, do que, depois de a terem conhecido de modo exato, se desviarem do mandamento santo que lhes foi entregue”. — 2Pe 2:20-22.

Visto que Adão e Eva eram criaturas perfeitas, e visto que a ordem de Deus para eles era explícita e foi entendida por ambos, torna-se evidente que seu pecado foi deliberado e não era desculpável à base de qualquer fraqueza ou imperfeição humanas. Portanto, as palavras de Deus, dirigidas a eles depois disso, não incluem nenhum convite ao arrependimento. (Gên 3:16-24) Assim, também, se deu com a criatura espiritual que os induziu à rebelião. O fim deles e o fim de outras criaturas angélicas que se juntaram a eles é a destruição eterna. (Gên 3:14, 15; Mt 25:41) Judas, embora imperfeito, vivera em íntima associação com o próprio Filho de Deus, e ainda assim se tornou traidor; o próprio Jesus se referiu a ele como “o filho da destruição”. (Jo 17:12) O apóstata “homem que é contra a lei” é também chamado de “filho da destruição”. (2Te 2:3) Todos os classificados como “cabritos” figurativos, no tempo do julgamento régio da humanidade por Jesus, semelhantemente “partirão para o decepamento eterno”, não lhes sendo feito nenhum convite ao arrependimento. — Mt 25:33, 41-46.