Arca da Aliança — Associada com a Presença de Deus

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A Arca da Aliança foi associada com a presença de Deus durante toda a sua história. Yahweh prometera: “Ali me hei de apresentar a ti e falar contigo de cima da tampa, de entre os dois querubins que há sobre a arca do testemunho.” “Aparecerei numa nuvem por cima da tampa.” (Êx 25:22; Le 16:2) Samuel escreveu que Deus “está sentado sobre os querubins” (1Sa 4:4); portanto, os querubins serviam de “representação do carro” de Yahweh. (1Cr 28:18) Assim sendo, “sempre que Moisés entrava na tenda de reunião para falar com [Yahweh], então ouvia a voz conversando com ele de cima da tampa que havia sobre a arca do testemunho, de entre os dois querubins; e falava com ele”. (Núm 7:89) Mais tarde, Josué e o sumo sacerdote Finéias também indagaram de Deus perante a Arca. (Jos 7:6-10; Jz 20:27, 28) No entanto, apenas o sumo sacerdote realmente entrava no Santíssimo e via a Arca, num único dia por ano, não para comunicar-se com Yahweh, mas para cumprir a cerimônia do Dia da Expiação. — Le 16:2, 3, 13, 15, 17; He 9:7.

De outras maneiras, a presença de Deus, conforme representada pela Arca, trazia bênçãos a Israel. Era costume, quando Israel mudava de acampamento, que a Arca com a nuvem por cima indicasse o caminho. (Núm 10:33, 34) Assim, por ocasião da travessia do Jordão, quando os sacerdotes que carregavam a Arca entraram nas águas do rio, Yahweh interrompeu o fluxo dele, permitindo que eles passassem. (Jos 3:1–4:18) Na linha da marcha em torno de Jericó, as forças equipadas para a guerra eram seguidas por sete sacerdotes que tocavam buzinas, daí vinha a Arca, e, por último, a retaguarda. (Jos 6:3-13) Em contraste com a vitória em Jericó, houve a derrota sofrida quando certos rebeldes presunçosamente avançaram na tentativa de tomar a Terra da Promessa, contrário às instruções divinas, e quando “a arca do pacto de Yahweh e Moisés não se afastaram do meio do acampamento”. (Núm 14:44, 45) Até mesmo os inimigos filisteus reconheceram a presença de Yahweh quando a Arca apareceu no campo de batalha. Gritaram de medo: “Deus chegou ao acampamento [de Israel]!” “Ai de nós, pois nunca antes aconteceu tal coisa! Ai de nós! Quem nos salvará da mão deste Deus majestoso? Este é o Deus que golpeou o Egito com toda sorte de matança no ermo.” — 1Sa 4:6-8.

A presença de Deus continuou a demonstrar-se quando os filisteus capturaram a Arca e a levaram a Asdode, para ficar ao lado da imagem de Dagom. Naquela noite, Dagom caiu com a face por terra; na noite seguinte, caiu de novo diante da arca de Yahweh, e sua cabeça e as palmas de ambas as mãos dele foram decepadas. Durante os próximos sete meses, enquanto a Arca percorria as cidades filistéias, o povo foi afligido por hemorróidas, e a cidade de Ecrom foi lançada numa “confusão mortífera”, até que a Arca finalmente foi devolvida a Israel com uma devida oferta. — 1Sa 5:1–6:12.

Ser a Arca associada com a presença de Yehowah exigia que se concedesse o devido respeito e uma alta consideração à Arca. Portanto, quando a Arca partia e quando descansava, Moisés proclamava palavras de louvor a Deus. (Núm 10:35, 36) O sumo sacerdote Eli ficou tão chocado quando soube que os filisteus haviam capturado a Arca, que ele perdeu o equilíbrio e caiu para trás, fraturando o pescoço; também sua nora, na agonia da morte, lamentou: “A glória exilou-se de Israel, porque foi capturada a arca do verdadeiro Deus.” (1Sa 4:18-22) O Rei Salomão reconheceu que “os lugares aos quais chegou a arca de Yehowah são algo sagrado”. — 2Cr 8:11.


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