Comentário de João 4:53
Assim o pai sabia que tinha sido nessa mesma hora,... Precisamente.
Na qual Jesus disse a ele: teu filho vive. Ele tinha observado que período do dia era, na qual ele conversou com Jesus; e particularmente, quando ele disse-lhe que seu filho estava bem e vivia, e quando ele partiu dele; e por comparar o relato de seus servos com isso, viu que tudo estava em harmonia, e que a cura tinha sido operada exatamente naquela hora, de que Jesus falava essas palavras:
E ele mesmo acreditou, e sua inteira casa;... Quando ele chegou em casa, ele relatou o inteiro assunto a sua família, e todos acreditaram que Jesus era o Messias, e se tornaram seus discípulos e seguidores: se esse homem nobre era Cuza, o mordomo de Herodes, nós temos um registro de sua esposa, cujo nome era Joana, e que ela seguiu Cristo e ministrou ele com suas substâncias, com outra mulher, Luc. 8:3. Há uma história contada pelos Judeus, e que parecia de alguma forma, como essa:[1]
“É relatado, concernente a R. Chanina ben Dosa, de que quando ele orou pelo doente, ele costumava dizer, זה חי, “esse vive”, e esse morre; isso foi dito a ele, quando soubeste disso? Ele respondeu, se minha oração está pronta em minha boca, eu sei que ele é aceitável (por Deus, i.e. o homem doente para quem ele orou); mas se não, eu sei que ele será levado (pela doença)
Sobre a qual os Gemaristas dão a seguinte relação:[2]
“Aconteceu que o filho de Rabban Gamaliel (o mestre do apóstolo Paulo) estava doente, ele mandou dois discípulos para R. Chanina Ben Dosa, para pedir misericórdia por ele; quando ele os viu, ele subiu em uma sala, e buscou misericórdia por ele; e quando ele desceu, ele disse a eles, לכו שחלצתו חמה, “vai, a febre o abandonou”; eles disseram a ele: és tu um profeta? Ele respondeu: não sou profeta, nem filho de profeta; mas assim eu tenho recebido, que se minha oração está pronta em minha boca, eu sei que é aceitável; e se não, eu sei que ele será levado embora; e eles sentaram e escreveram e observaram “a mesma hora”; e quando eles vieram a Rabban Gamaliel, ele disse-lhes: esse serviço vós não tens estado em carência, nem abundaram; mas assim a coisa era, naquela hora a febre o deixou, e ele nos pediu água para beber.”
Cuja história é contada para competir com os milagres de Cristo, e para obscurecer a glória dele.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible
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Notas:
[1] Misn. Beracot, c. 5. seç. 5.
[2] T. Bab. Beracot, fol. 34. 2.
Na qual Jesus disse a ele: teu filho vive. Ele tinha observado que período do dia era, na qual ele conversou com Jesus; e particularmente, quando ele disse-lhe que seu filho estava bem e vivia, e quando ele partiu dele; e por comparar o relato de seus servos com isso, viu que tudo estava em harmonia, e que a cura tinha sido operada exatamente naquela hora, de que Jesus falava essas palavras:
E ele mesmo acreditou, e sua inteira casa;... Quando ele chegou em casa, ele relatou o inteiro assunto a sua família, e todos acreditaram que Jesus era o Messias, e se tornaram seus discípulos e seguidores: se esse homem nobre era Cuza, o mordomo de Herodes, nós temos um registro de sua esposa, cujo nome era Joana, e que ela seguiu Cristo e ministrou ele com suas substâncias, com outra mulher, Luc. 8:3. Há uma história contada pelos Judeus, e que parecia de alguma forma, como essa:[1]
“É relatado, concernente a R. Chanina ben Dosa, de que quando ele orou pelo doente, ele costumava dizer, זה חי, “esse vive”, e esse morre; isso foi dito a ele, quando soubeste disso? Ele respondeu, se minha oração está pronta em minha boca, eu sei que ele é aceitável (por Deus, i.e. o homem doente para quem ele orou); mas se não, eu sei que ele será levado (pela doença)
Sobre a qual os Gemaristas dão a seguinte relação:[2]
“Aconteceu que o filho de Rabban Gamaliel (o mestre do apóstolo Paulo) estava doente, ele mandou dois discípulos para R. Chanina Ben Dosa, para pedir misericórdia por ele; quando ele os viu, ele subiu em uma sala, e buscou misericórdia por ele; e quando ele desceu, ele disse a eles, לכו שחלצתו חמה, “vai, a febre o abandonou”; eles disseram a ele: és tu um profeta? Ele respondeu: não sou profeta, nem filho de profeta; mas assim eu tenho recebido, que se minha oração está pronta em minha boca, eu sei que é aceitável; e se não, eu sei que ele será levado embora; e eles sentaram e escreveram e observaram “a mesma hora”; e quando eles vieram a Rabban Gamaliel, ele disse-lhes: esse serviço vós não tens estado em carência, nem abundaram; mas assim a coisa era, naquela hora a febre o deixou, e ele nos pediu água para beber.”
Cuja história é contada para competir com os milagres de Cristo, e para obscurecer a glória dele.
Fonte: John Gill's Exposition of the Entire Bible
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Notas:
[1] Misn. Beracot, c. 5. seç. 5.
[2] T. Bab. Beracot, fol. 34. 2.