Comentário de Malaquias (Part. 2)
Demos a Deus o nosso melhor: Os sacerdotes de Judá, que serviam no templo em Jerusalém no tempo de Malaquias, não ofereciam a Deus os melhores sacrifícios. Malaquias 1:6-8 diz: “ ‘O filho, da sua parte, honra o pai; e o servo, seu grandioso amo. Portanto, se eu sou pai, onde está a honra dada a mim? E se eu sou um grandioso amo, onde está o medo de mim?’ disse Yehowah dos exércitos a vós, sacerdotes, que desprezais o meu nome.” “De que modo desprezamos o teu nome?” perguntaram os sacerdotes. “Por apresentardes sobre o meu altar pão poluído”, respondeu Yehowah. “De que modo te poluímos?” perguntaram os sacerdotes. Portanto, Yehowah lhes disse: “Por dizerdes: ‘A mesa de Yehowah é algo desprezível.’ ” Aqueles sacerdotes mostravam que desprezavam a mesa de Yehowah cada vez que apresentavam um sacrifício defeituoso, dizendo: “Não é mau.”
Yehowah raciocinou então a respeito de tais sacrifícios inaceitáveis: “Leva-o perto ao teu governador, por favor. Terá ele prazer em ti ou receber-te-á bondosamente?” Não, o governador deles não teria prazer com tal presente. Quanto menos ainda o Soberano Universal aceitaria ofertas defeituosas! E não eram apenas os sacerdotes que mereciam censura. É verdade que desprezavam a Yehowah por realizarem tais sacrifícios. Mas, será que o povo em geral não tinha nenhuma culpa? Claro que sim! Era o povo que havia escolhido os animais cegos, aleijados ou doentes, e que os havia levado aos sacerdotes para que fossem sacrificados. Que pecado!
Darmos a Deus o melhor que podemos é o modo de mostrar que realmente o amamos. (Mateus 22:37, 38) Dessemelhante dos sacerdotes rebeldes do tempo de Malaquias, os verdadeiros cristãos transmitem hoje muita instrução bíblica excelente que nos ajuda a magnificar a Deus com agradecimentos por satisfazermos os requisitos divinos. Isto se relaciona com o quarto ponto importante que pode ser notado no capítulo 1 de Malaquias.
A adoração verdadeira é motivada pelo amor, não pela ganância: Os sacerdotes nos dias de Malaquias eram egoístas, desamorosos e ávidos de dinheiro. Como sabemos isso? Malaquias 1:10 diz: “ ‘Quem há entre vós que fechará as portas? E vós não acendereis o meu altar — por nada. Não me agrado de vós’, disse Yehowah dos exércitos, ‘e não tenho prazer na oferenda da vossa mão’.” Sim, aqueles sacerdotes gananciosos até mesmo cobravam uma taxa pelos serviços mais simples no templo, exigindo pagamento por fecharem as portas e por acenderem o fogo do altar! Não é de admirar que Deus não se agradasse das ofertas das mãos deles!
A ganância e o egoísmo dos sacerdotes pecaminosos, na antiga Jerusalém, pode fazer-nos lembrar que, segundo a Palavra de Deus, os gananciosos não herdarão o Reino de Deus. (1 Coríntios 6:9, 10) Refletirmos sobre os modos interesseiros daqueles sacerdotes aumenta nosso apreço pela pregação mundial feita pelos cristãos verdadeiros hoje. Ela é voluntária; nunca cobramos nada por qualquer aspecto do nosso ministério. “Não somos vendedores ambulantes da palavra de Deus.” (2 Coríntios 2:17) Assim como Paulo, cada um de nós pode verazmente dizer: “De bom grado, sem custo, vos declarei as boas novas de Deus.” (2 Coríntios 11:7) Note que Paulo ‘de bom grado declarou as boas novas’. Isto sugere o quinto ponto trazido à nossa atenção no capítulo 1 de Malaquias.
O serviço prestado a Deus não é uma formalidade penosa: Os sacerdotes infiéis, na antiga Jerusalém, encaravam a oferta de sacrifícios como formalidade cansativa. Para eles era um fardo. Conforme mencionado em Malaquias 1:13, Deus disse-lhes: “Dissestes: ‘Eis! Que fadiga!’ e fizestes que se fungasse por causa disso.” Aqueles sacerdotes fungavam por causa das coisas sagradas de Deus, ou as desprezavam. Oremos para que nós mesmos nunca fiquemos como eles. Antes, mostremos sempre o espírito evidente nas palavras de 1 João 5:3: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos não são pesados.”
Agrademo-nos de oferecer sacrifícios espirituais a Deus, nunca os considerando um fardo. Acatemos as palavras proféticas: “Dizei [a Yehowah], todos vós: ‘Que tu perdoes o erro; e aceita o que é bom, e nós ofereceremos em troca os novilhos de nossos lábios.’ ” (Oséias 14:2) A expressão “novilhos de nossos lábios” refere-se a sacrifícios espirituais, às palavras que proferimos em louvor a Yehowah e aos propósitos dele. Hebreus 13:15 declara: “Por intermédio [de Jesus Cristo], ofereçamos sempre a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome.” Quanto nos alegramos por nossos sacrifícios espirituais não serem meras formalidades, mas provas de que amamos a Deus de todo o coração! Isto nos leva ao sexto ponto que pode ser aprendido do capítulo 1 de Malaquias.
Cada um tem de prestar contas: Os que viviam nos dias de Malaquias eram pessoalmente responsáveis pelos seus atos, e o mesmo se dá conosco. (Romanos 14:12; Gálatas 6:5) Concordemente, Malaquias 1:14 declara: “Maldito aquele que agir astutamente quando há na sua grei um animal macho [sem defeito] e ele fizer um voto e sacrificar a Yehowah um que é ruim.” Quem tinha um rebanho não possuía apenas um animal — digamos uma só ovelha — de modo a não ter escolha. Na seleção de um animal para o sacrifício, não era obrigado a escolher um cego, aleijado ou doente. Se escolhesse tal animal defeituoso, mostraria que desprezava o arranjo sacrificial estabelecido por Deus, porque se o homem tinha um rebanho, ele certamente podia achar um sem esses defeitos!
Portanto, foi com bons motivos que Deus amaldiçoou aquele que agia astutamente, que tinha um animal macho apropriado, mas que levava — talvez arrastando — um animal cego, aleijado ou doente ao sacerdote para o sacrifício. No entanto, não há nenhum indício de que qualquer dos sacerdotes citasse a lei de Deus, de que animais defeituosos não eram aceitáveis. (Levítico 22:17-20) Os razoáveis sabiam que se teriam dado mal se tivessem tentado impingir tal presente ao seu governador. Na realidade, porém, estavam tratando com o Soberano Universal, Yehowah, que é muitíssimo superior a qualquer governador humano. Malaquias 1:14 declara isso do seguinte modo: “ ‘Eu sou um grande Rei’, disse Yehowah dos exércitos, ‘e meu nome inspirará temor entre as nações’.”
Nós, como servos leais de Deus, ansiamos a chegada do dia em que o Grandioso Rei, Yehowah, será reverenciado por toda a humanidade. Naquele tempo, “a terra há de encher-se do conhecimento de Yehowah assim como as águas cobrem o próprio mar”. (Isaías 11:9) No ínterim, esforcemo-nos a satisfazer os requisitos de Deus por imitar o salmista que disse: “Vou magnificá-lo com agradecimento.” (Salmo 69:30) Para isso, Malaquias tem mais conselhos que podem ser de grande benefício. Portanto, demos cuidadosa consideração a outras partes do livro de Malaquias, nos próximos dois artigos.
Yehowah raciocinou então a respeito de tais sacrifícios inaceitáveis: “Leva-o perto ao teu governador, por favor. Terá ele prazer em ti ou receber-te-á bondosamente?” Não, o governador deles não teria prazer com tal presente. Quanto menos ainda o Soberano Universal aceitaria ofertas defeituosas! E não eram apenas os sacerdotes que mereciam censura. É verdade que desprezavam a Yehowah por realizarem tais sacrifícios. Mas, será que o povo em geral não tinha nenhuma culpa? Claro que sim! Era o povo que havia escolhido os animais cegos, aleijados ou doentes, e que os havia levado aos sacerdotes para que fossem sacrificados. Que pecado!
Darmos a Deus o melhor que podemos é o modo de mostrar que realmente o amamos. (Mateus 22:37, 38) Dessemelhante dos sacerdotes rebeldes do tempo de Malaquias, os verdadeiros cristãos transmitem hoje muita instrução bíblica excelente que nos ajuda a magnificar a Deus com agradecimentos por satisfazermos os requisitos divinos. Isto se relaciona com o quarto ponto importante que pode ser notado no capítulo 1 de Malaquias.
A adoração verdadeira é motivada pelo amor, não pela ganância: Os sacerdotes nos dias de Malaquias eram egoístas, desamorosos e ávidos de dinheiro. Como sabemos isso? Malaquias 1:10 diz: “ ‘Quem há entre vós que fechará as portas? E vós não acendereis o meu altar — por nada. Não me agrado de vós’, disse Yehowah dos exércitos, ‘e não tenho prazer na oferenda da vossa mão’.” Sim, aqueles sacerdotes gananciosos até mesmo cobravam uma taxa pelos serviços mais simples no templo, exigindo pagamento por fecharem as portas e por acenderem o fogo do altar! Não é de admirar que Deus não se agradasse das ofertas das mãos deles!
A ganância e o egoísmo dos sacerdotes pecaminosos, na antiga Jerusalém, pode fazer-nos lembrar que, segundo a Palavra de Deus, os gananciosos não herdarão o Reino de Deus. (1 Coríntios 6:9, 10) Refletirmos sobre os modos interesseiros daqueles sacerdotes aumenta nosso apreço pela pregação mundial feita pelos cristãos verdadeiros hoje. Ela é voluntária; nunca cobramos nada por qualquer aspecto do nosso ministério. “Não somos vendedores ambulantes da palavra de Deus.” (2 Coríntios 2:17) Assim como Paulo, cada um de nós pode verazmente dizer: “De bom grado, sem custo, vos declarei as boas novas de Deus.” (2 Coríntios 11:7) Note que Paulo ‘de bom grado declarou as boas novas’. Isto sugere o quinto ponto trazido à nossa atenção no capítulo 1 de Malaquias.
O serviço prestado a Deus não é uma formalidade penosa: Os sacerdotes infiéis, na antiga Jerusalém, encaravam a oferta de sacrifícios como formalidade cansativa. Para eles era um fardo. Conforme mencionado em Malaquias 1:13, Deus disse-lhes: “Dissestes: ‘Eis! Que fadiga!’ e fizestes que se fungasse por causa disso.” Aqueles sacerdotes fungavam por causa das coisas sagradas de Deus, ou as desprezavam. Oremos para que nós mesmos nunca fiquemos como eles. Antes, mostremos sempre o espírito evidente nas palavras de 1 João 5:3: “O amor de Deus significa o seguinte: que observemos os seus mandamentos; contudo, os seus mandamentos não são pesados.”
Agrademo-nos de oferecer sacrifícios espirituais a Deus, nunca os considerando um fardo. Acatemos as palavras proféticas: “Dizei [a Yehowah], todos vós: ‘Que tu perdoes o erro; e aceita o que é bom, e nós ofereceremos em troca os novilhos de nossos lábios.’ ” (Oséias 14:2) A expressão “novilhos de nossos lábios” refere-se a sacrifícios espirituais, às palavras que proferimos em louvor a Yehowah e aos propósitos dele. Hebreus 13:15 declara: “Por intermédio [de Jesus Cristo], ofereçamos sempre a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome.” Quanto nos alegramos por nossos sacrifícios espirituais não serem meras formalidades, mas provas de que amamos a Deus de todo o coração! Isto nos leva ao sexto ponto que pode ser aprendido do capítulo 1 de Malaquias.
Cada um tem de prestar contas: Os que viviam nos dias de Malaquias eram pessoalmente responsáveis pelos seus atos, e o mesmo se dá conosco. (Romanos 14:12; Gálatas 6:5) Concordemente, Malaquias 1:14 declara: “Maldito aquele que agir astutamente quando há na sua grei um animal macho [sem defeito] e ele fizer um voto e sacrificar a Yehowah um que é ruim.” Quem tinha um rebanho não possuía apenas um animal — digamos uma só ovelha — de modo a não ter escolha. Na seleção de um animal para o sacrifício, não era obrigado a escolher um cego, aleijado ou doente. Se escolhesse tal animal defeituoso, mostraria que desprezava o arranjo sacrificial estabelecido por Deus, porque se o homem tinha um rebanho, ele certamente podia achar um sem esses defeitos!
Portanto, foi com bons motivos que Deus amaldiçoou aquele que agia astutamente, que tinha um animal macho apropriado, mas que levava — talvez arrastando — um animal cego, aleijado ou doente ao sacerdote para o sacrifício. No entanto, não há nenhum indício de que qualquer dos sacerdotes citasse a lei de Deus, de que animais defeituosos não eram aceitáveis. (Levítico 22:17-20) Os razoáveis sabiam que se teriam dado mal se tivessem tentado impingir tal presente ao seu governador. Na realidade, porém, estavam tratando com o Soberano Universal, Yehowah, que é muitíssimo superior a qualquer governador humano. Malaquias 1:14 declara isso do seguinte modo: “ ‘Eu sou um grande Rei’, disse Yehowah dos exércitos, ‘e meu nome inspirará temor entre as nações’.”
Nós, como servos leais de Deus, ansiamos a chegada do dia em que o Grandioso Rei, Yehowah, será reverenciado por toda a humanidade. Naquele tempo, “a terra há de encher-se do conhecimento de Yehowah assim como as águas cobrem o próprio mar”. (Isaías 11:9) No ínterim, esforcemo-nos a satisfazer os requisitos de Deus por imitar o salmista que disse: “Vou magnificá-lo com agradecimento.” (Salmo 69:30) Para isso, Malaquias tem mais conselhos que podem ser de grande benefício. Portanto, demos cuidadosa consideração a outras partes do livro de Malaquias, nos próximos dois artigos.