Comentário Devocional de Salmos 11:1-7
O que se pode fazer quando há um sério colapso na lei e na ordem, quando não parece haver nenhuma possibilidade de obter justiça? A quem se pode recorrer? O salmista Davi certa vez viu-se confrontado com tal situação. Ele depositou plena confiança no Altíssimo, dizendo: “Refugiei-me em Yehowah.” (Sal. 11:1) Mas, era isso prático?
Outros achavam que não. Aconselharam Davi e seus companheiros a fugir para os montes, refugiando-se talvez numa caverna e depressa, assim como o pássaro quando está em perigo. Mas, o salmista não quis saber disso, evidentemente, porque as circunstâncias da ocasião eram tais que essa fuga teria indicado falta de fé em Yehowah, como provisor de segurança. Ele disse aos seus conselheiros: “Como vos atreveis a dizer à minha alma [a mim]: ‘Foge como o pássaro para o vosso [no plural, pelo visto, referindo-se a Davi e seus companheiros] monte!’” — Sal. 11:1.
Por que é que certos homens deram tal conselho a Davi? Eles raciocinaram: “Pois, eis que os próprios iníquos estão entesando o arco, preparam deveras a sua flecha sobre a corda do arco para atirar nas trevas contra os que são retos no coração. Quando os próprios alicerces estão derrubados, que tem de fazer o justo?” (Sal 11:2, 3) Segundo eles, os iníquos tinham o arco pronto para atirar contra os justos, fazendo-o “nas trevas”, sob a cobertura da escuridão Não estavam apenas segurando o arco, mas já tinham a flecha no arco, apontada contra os retos no coração. Na realidade, os conselheiros de Davi podiam argumentar mais: ‘Os alicerces em que a sociedade repousa — justiça, lei e ordem — foram derrubados. Portanto, que escolha tem o justo senão fugir? Ele não pode alterar a situação; não pode obter tratamento justo.’
Qual foi a resposta de Davi? “Yehowah está no seu santo templo. Yehowah — nos céus está o seu trono. Seus próprios olhos observam, seus próprios olhos radiantes examinam os filhos dos homens. O próprio Yehowah examina tanto o justo como o iníquo, e Sua alma certamente odeia a quem ama a violência. Fará chover armadilhas, fogo e enxofre sobre os iníquos, bem como um vento tórrido, como porção do seu copo. Pois Yehowah é justo; deveras ama atos justos. Os retos são os que observarão a sua face.” — Sal. 11:4-7.
Davi tinha certeza de que não seria em vão recorrer a Yehowah como seu refúgio. Ele se dava conta de que o Altíssimo, Aquele que tem seu trono nos mais altos céus, está observando. Os olhos de Yehowah penetram no âmago das coisas. Nada lhe escapa. Visto que os olhos de Yehowah estão sobre os justos, sabe do que estes precisam, e, portanto, pode socorrê-los. Por outro lado, o Altíssimo odeia homens de violência, e, assim, serem examinados por ele torna certa a calamidade deles. Forçosamente virá o tempo em que os iníquos serão obrigados a tomar a poção mortífera dos julgamentos de Yehowah, comparável a armadilhas, fogo, enxofre e vento tórrido, que faz murchar a vegetação. Não haverá escape da execução dos julgamentos de Deus. Será como se armadilhas ou laços caíssem qual chuva dos céus. Visto que o próprio Yehowah é justo e ama atos justos, os retos obterão uma grandiosa salvação. Será como se a face de Deus estivesse virada para eles, numa expressão de amor e aprovação. Verão assim a face de Deus como aqueles que usufruem sua bênção e seu favor.
Deveras, as palavras do salmista podem ser fonte de verdadeiro consolo para nós, em tempos de dificuldade. Naturalmente, há ocasiões em que é sábio que fujamos do perigo, assim como fez Davi, quando deixou Jerusalém por causa da revolta de Absalão. (2 Sam. 15:14) Até mesmo Jesus Cristo mandou aos seus seguidores: “Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra.” (Mat. 10:23) As expressões do salmista, porém, animam-nos a evitar agir de modo precipitado, o que mostraria falta de fé em Yehowah. Continuarmos a recorrer ao Altíssimo como nosso refúgio nos assegurará a sua aprovação. Ele não nos falhará com a sua ajuda. — Rom. 8:38, 39.
Outros achavam que não. Aconselharam Davi e seus companheiros a fugir para os montes, refugiando-se talvez numa caverna e depressa, assim como o pássaro quando está em perigo. Mas, o salmista não quis saber disso, evidentemente, porque as circunstâncias da ocasião eram tais que essa fuga teria indicado falta de fé em Yehowah, como provisor de segurança. Ele disse aos seus conselheiros: “Como vos atreveis a dizer à minha alma [a mim]: ‘Foge como o pássaro para o vosso [no plural, pelo visto, referindo-se a Davi e seus companheiros] monte!’” — Sal. 11:1.
Por que é que certos homens deram tal conselho a Davi? Eles raciocinaram: “Pois, eis que os próprios iníquos estão entesando o arco, preparam deveras a sua flecha sobre a corda do arco para atirar nas trevas contra os que são retos no coração. Quando os próprios alicerces estão derrubados, que tem de fazer o justo?” (Sal 11:2, 3) Segundo eles, os iníquos tinham o arco pronto para atirar contra os justos, fazendo-o “nas trevas”, sob a cobertura da escuridão Não estavam apenas segurando o arco, mas já tinham a flecha no arco, apontada contra os retos no coração. Na realidade, os conselheiros de Davi podiam argumentar mais: ‘Os alicerces em que a sociedade repousa — justiça, lei e ordem — foram derrubados. Portanto, que escolha tem o justo senão fugir? Ele não pode alterar a situação; não pode obter tratamento justo.’
Qual foi a resposta de Davi? “Yehowah está no seu santo templo. Yehowah — nos céus está o seu trono. Seus próprios olhos observam, seus próprios olhos radiantes examinam os filhos dos homens. O próprio Yehowah examina tanto o justo como o iníquo, e Sua alma certamente odeia a quem ama a violência. Fará chover armadilhas, fogo e enxofre sobre os iníquos, bem como um vento tórrido, como porção do seu copo. Pois Yehowah é justo; deveras ama atos justos. Os retos são os que observarão a sua face.” — Sal. 11:4-7.
Davi tinha certeza de que não seria em vão recorrer a Yehowah como seu refúgio. Ele se dava conta de que o Altíssimo, Aquele que tem seu trono nos mais altos céus, está observando. Os olhos de Yehowah penetram no âmago das coisas. Nada lhe escapa. Visto que os olhos de Yehowah estão sobre os justos, sabe do que estes precisam, e, portanto, pode socorrê-los. Por outro lado, o Altíssimo odeia homens de violência, e, assim, serem examinados por ele torna certa a calamidade deles. Forçosamente virá o tempo em que os iníquos serão obrigados a tomar a poção mortífera dos julgamentos de Yehowah, comparável a armadilhas, fogo, enxofre e vento tórrido, que faz murchar a vegetação. Não haverá escape da execução dos julgamentos de Deus. Será como se armadilhas ou laços caíssem qual chuva dos céus. Visto que o próprio Yehowah é justo e ama atos justos, os retos obterão uma grandiosa salvação. Será como se a face de Deus estivesse virada para eles, numa expressão de amor e aprovação. Verão assim a face de Deus como aqueles que usufruem sua bênção e seu favor.
Deveras, as palavras do salmista podem ser fonte de verdadeiro consolo para nós, em tempos de dificuldade. Naturalmente, há ocasiões em que é sábio que fujamos do perigo, assim como fez Davi, quando deixou Jerusalém por causa da revolta de Absalão. (2 Sam. 15:14) Até mesmo Jesus Cristo mandou aos seus seguidores: “Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra.” (Mat. 10:23) As expressões do salmista, porém, animam-nos a evitar agir de modo precipitado, o que mostraria falta de fé em Yehowah. Continuarmos a recorrer ao Altíssimo como nosso refúgio nos assegurará a sua aprovação. Ele não nos falhará com a sua ajuda. — Rom. 8:38, 39.