Comentário de J.W Scott: 1 Coríntios 1:10-17
II. DIVISÕES NA IGREJA (1Co 1.10; 4.21)
Exposição dos fatos (1Co 1.10-17)
Os vers. 10-17 são algo chocantes. Os "santos" estão brigando uns com os outros! Como explicar isto? A santidade, no Novo Testamento, significa em primeiro lugar um estado diante de Deus, mas deve também manifestar-se em santidade de vida. Isto requer exercício voluntário e autodisciplina. Pelo (ou "mediante" o) nome de nosso Senhor Jesus Cristo (10). Trazer à lembrança o Mestre divino, eis o meio de fazer alguém envergonhar-se dos seus próprios pecados. Aliás, Paulo não ousou corrigir os santos por sua própria autoridade. Antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer (10). "Mente" e "parecer" talvez se diferenciem em aquela significar acordo de pensamento, e este querer dizer acordo em decisão ou propósito. Fui informado pelos da casa de Cloe (11). Alguns cristãos de Corinto estavam contristados com as atitudes sectaristas dentro de sua igreja, e apelaram a Paulo. Cloe não se menciona mais em parte alguma. Eu sou de Paulo; e eu de Apolo, e eu de Cefas; e eu de Cristo (12). Qual fosse o ensino particular, ou ponto de vista, de cada um destes partidos, não se pode determinar com certeza. Talvez se tratasse apenas de preferências pessoais, mas neste caso é difícil explicar a razão de ser do partido de Cristo. Várias sugestões têm sido apresentadas - que os de Paulo eram um grupo que talvez mais do que este apóstolo dava ênfase à libertação de sob o jugo da lei judaica; os de Apolo eram aqueles influenciados por sua retórica, provindos de Alexandria, centro de retórica judaica; os de Cefas podiam ser oponentes dos Paulinos, homens que se firmavam na lei e no cerimonialismo dos judeus (ver a Introdução); e os de Cristo podiam ser cristãos que arrogavam para si, de um modo exclusivo, o nome do Salvador. Tudo isto, porém, é conjectura, e em qualquer caso não interfere com a principal mensagem da seção que é evitar distinções sutis que levam a meras diferenças verbais (Veja outra vez 2Co 10.7-18).
O apóstolo enfrenta a situação de modo muito eficaz. Acaso Cristo está dividido? foi Paulo crucificado em favor de vós? (13). A união dos cristãos entre si está em Cristo, e nunca será conseguida por acordo em torno de teorias. Fostes, porventura, batizados em nome de Paulo? (13). O rito do batismo podia ser mal interpretado como algo que o seu ministro pudesse realizar por virtude própria (veja-se o vers. 15). O apóstolo rende graças (nas presentes circunstâncias) por haver batizado muito poucos. Não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho (17). O intuito destas palavras não é depreciar o batismo, mas dar ênfase ao fato de que a pregação de Cristo, levada a efeito por ele, Paulo, não podia dar ocasião a ninguém dizer que, por ela, o apóstolo granjeava convertidos para si. E tal pregação era desataviada de retórica mundana, sabedoria de palavras (17), que era, nos dias de Paulo, o critério pelo qual se reconhecia quem falava bem. Ele, porém, se absteve disso, porque a força salvadora de sua mensagem não estava em sabedoria de palavras, mas na cruz de Cristo (17).
Exposição dos fatos (1Co 1.10-17)
Os vers. 10-17 são algo chocantes. Os "santos" estão brigando uns com os outros! Como explicar isto? A santidade, no Novo Testamento, significa em primeiro lugar um estado diante de Deus, mas deve também manifestar-se em santidade de vida. Isto requer exercício voluntário e autodisciplina. Pelo (ou "mediante" o) nome de nosso Senhor Jesus Cristo (10). Trazer à lembrança o Mestre divino, eis o meio de fazer alguém envergonhar-se dos seus próprios pecados. Aliás, Paulo não ousou corrigir os santos por sua própria autoridade. Antes sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer (10). "Mente" e "parecer" talvez se diferenciem em aquela significar acordo de pensamento, e este querer dizer acordo em decisão ou propósito. Fui informado pelos da casa de Cloe (11). Alguns cristãos de Corinto estavam contristados com as atitudes sectaristas dentro de sua igreja, e apelaram a Paulo. Cloe não se menciona mais em parte alguma. Eu sou de Paulo; e eu de Apolo, e eu de Cefas; e eu de Cristo (12). Qual fosse o ensino particular, ou ponto de vista, de cada um destes partidos, não se pode determinar com certeza. Talvez se tratasse apenas de preferências pessoais, mas neste caso é difícil explicar a razão de ser do partido de Cristo. Várias sugestões têm sido apresentadas - que os de Paulo eram um grupo que talvez mais do que este apóstolo dava ênfase à libertação de sob o jugo da lei judaica; os de Apolo eram aqueles influenciados por sua retórica, provindos de Alexandria, centro de retórica judaica; os de Cefas podiam ser oponentes dos Paulinos, homens que se firmavam na lei e no cerimonialismo dos judeus (ver a Introdução); e os de Cristo podiam ser cristãos que arrogavam para si, de um modo exclusivo, o nome do Salvador. Tudo isto, porém, é conjectura, e em qualquer caso não interfere com a principal mensagem da seção que é evitar distinções sutis que levam a meras diferenças verbais (Veja outra vez 2Co 10.7-18).
O apóstolo enfrenta a situação de modo muito eficaz. Acaso Cristo está dividido? foi Paulo crucificado em favor de vós? (13). A união dos cristãos entre si está em Cristo, e nunca será conseguida por acordo em torno de teorias. Fostes, porventura, batizados em nome de Paulo? (13). O rito do batismo podia ser mal interpretado como algo que o seu ministro pudesse realizar por virtude própria (veja-se o vers. 15). O apóstolo rende graças (nas presentes circunstâncias) por haver batizado muito poucos. Não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho (17). O intuito destas palavras não é depreciar o batismo, mas dar ênfase ao fato de que a pregação de Cristo, levada a efeito por ele, Paulo, não podia dar ocasião a ninguém dizer que, por ela, o apóstolo granjeava convertidos para si. E tal pregação era desataviada de retórica mundana, sabedoria de palavras (17), que era, nos dias de Paulo, o critério pelo qual se reconhecia quem falava bem. Ele, porém, se absteve disso, porque a força salvadora de sua mensagem não estava em sabedoria de palavras, mas na cruz de Cristo (17).