Comentário de J.W Scott: 1 Coríntios 15:1-19
V. O EVANGELHO DA RESSURREIÇÃO 1 Coríntios 15.1-58
Sumário dos fatos (1 Coríntios 15.1-19)
O apóstolo agora vai tratar de um dos mais gloriosos temas de todos os seus escritos - a certeza da ressurreição dos crentes. O evangelho (1). Notem-se seus pontos cardeais. A morte de Cristo pelos nossos pecados (3). Sua sepultura e ressurreição (4). O tempo do verbo no grego indica o estado de Cristo presentemente ressurreto. Estes eventos são fatos da história que aconteceram segundo as Escrituras (3-4), isto é, em cumprimento de profecias do Velho Testamento. A menos que tenhais crido em vão (2). Isto antecipa o argumento que ele vai apresentar. Essa declaração é puramente hipotética e vem expressa mais amplamente no vers. 17.
A multidão de testemunhas da ressurreição (porque foi uma multidão em relação com o que se exige ordinariamente para que um testemunho seja válido) é trazida à lembrança (5-8). Esta passagem é a declaração escrita mais antiga que possuímos da evidência histórica da ressurreição de Cristo. Depois disso (6-7); depois de todos (8). A relação das testemunhas parece estar em ordem cronológica. Os Evangelhos registram nove aparições distintas do Senhor ressuscitado. Não há, fora daqui, outra referência bíblica à aparição aos quinhentos de uma vez e à outra a Tiago. Visto que nos Evangelhos nosso Senhor não foi reconhecido por seus irmãos e, nos Atos, Tiago aparece como apóstolo, a referência a esta aparição especial é significativa. Um nascido fora de tempo (8). Paulo contrasta sua conversão com a dos outros apóstolos. A conversão destes foi o resultado de longa convivência com Cristo. A dele foi uma experiência súbita e esmagadora. Não sou digno de ser chamado apóstolo (9). Cf. Efésios 3.8. Há uma palavra de sentido arrependimento pela perseguição que antes movera à Igreja e segue-se o gozo maior na graça de Deus que o habilitou a trabalhar muito mais do que todos os outros. O que sou (10); não “quem sou”. Parece que ele se refere a caráter e dotes adquiridos.
Como afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (12). Chegara ao conhecimento de Paulo que se ensinava uma falsidade na igreja sobre o assunto em foco. Cf. 2Tm 2.17-18. Sabemos que os atenienses rejeitaram a idéia da ressurreição (veja-se At 17.32), e Corinto podia ter recebido a influência dessa atitude dos gregos. Entre os convertidos judeus, também, podia haver alguns que se tinham deixado influenciar pela atitude dos saduceus. Cfr. At 23.8. O objetivo de Paulo é mostrar que essa negação é contrária aos fatos e indica quais são as implicações lógicas da mesma.
Se Cristo não ressuscitou (14). Ou melhor, "Se Cristo não foi levantado", e assim em toda esta passagem. A ressurreição faz parte do evangelho (4-12). Mas negar a ressurreição humana envolve negar a de Cristo (16). Mostra-se claramente o que isso implica para eles e para os apóstolos. Sua esperança de salvação é vã (14-17; cf. o vers. 2) e os seus mestres, em cuja palavra confiaram, não apenas estavam enganados, porém deliberadamente apresentaram um falso testemunho (15). De Deus (15); no gr. kata, "contra". Paulo quer dizer que ele estava atribuindo a Deus uma falsidade, interpretando-O mal, e assim apresentando algo "contra" Ele. Além do que, se não há ressurreição, os que morrem confiados em Cristo estão realmente no mesmo nível dos animais brutos que perecem (18). Temos também de admitir que Deus nos deixa esperar de Cristo o que nunca será realizado - situação esta deplorável. Os mais infelizes de todos (19). Quer dizer que os crentes nesta vida negam a si o que o povo chama prazer, e no além não gozam de nenhuma felicidade.
Sumário dos fatos (1 Coríntios 15.1-19)
O apóstolo agora vai tratar de um dos mais gloriosos temas de todos os seus escritos - a certeza da ressurreição dos crentes. O evangelho (1). Notem-se seus pontos cardeais. A morte de Cristo pelos nossos pecados (3). Sua sepultura e ressurreição (4). O tempo do verbo no grego indica o estado de Cristo presentemente ressurreto. Estes eventos são fatos da história que aconteceram segundo as Escrituras (3-4), isto é, em cumprimento de profecias do Velho Testamento. A menos que tenhais crido em vão (2). Isto antecipa o argumento que ele vai apresentar. Essa declaração é puramente hipotética e vem expressa mais amplamente no vers. 17.
A multidão de testemunhas da ressurreição (porque foi uma multidão em relação com o que se exige ordinariamente para que um testemunho seja válido) é trazida à lembrança (5-8). Esta passagem é a declaração escrita mais antiga que possuímos da evidência histórica da ressurreição de Cristo. Depois disso (6-7); depois de todos (8). A relação das testemunhas parece estar em ordem cronológica. Os Evangelhos registram nove aparições distintas do Senhor ressuscitado. Não há, fora daqui, outra referência bíblica à aparição aos quinhentos de uma vez e à outra a Tiago. Visto que nos Evangelhos nosso Senhor não foi reconhecido por seus irmãos e, nos Atos, Tiago aparece como apóstolo, a referência a esta aparição especial é significativa. Um nascido fora de tempo (8). Paulo contrasta sua conversão com a dos outros apóstolos. A conversão destes foi o resultado de longa convivência com Cristo. A dele foi uma experiência súbita e esmagadora. Não sou digno de ser chamado apóstolo (9). Cf. Efésios 3.8. Há uma palavra de sentido arrependimento pela perseguição que antes movera à Igreja e segue-se o gozo maior na graça de Deus que o habilitou a trabalhar muito mais do que todos os outros. O que sou (10); não “quem sou”. Parece que ele se refere a caráter e dotes adquiridos.
Como afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (12). Chegara ao conhecimento de Paulo que se ensinava uma falsidade na igreja sobre o assunto em foco. Cf. 2Tm 2.17-18. Sabemos que os atenienses rejeitaram a idéia da ressurreição (veja-se At 17.32), e Corinto podia ter recebido a influência dessa atitude dos gregos. Entre os convertidos judeus, também, podia haver alguns que se tinham deixado influenciar pela atitude dos saduceus. Cfr. At 23.8. O objetivo de Paulo é mostrar que essa negação é contrária aos fatos e indica quais são as implicações lógicas da mesma.
Se Cristo não ressuscitou (14). Ou melhor, "Se Cristo não foi levantado", e assim em toda esta passagem. A ressurreição faz parte do evangelho (4-12). Mas negar a ressurreição humana envolve negar a de Cristo (16). Mostra-se claramente o que isso implica para eles e para os apóstolos. Sua esperança de salvação é vã (14-17; cf. o vers. 2) e os seus mestres, em cuja palavra confiaram, não apenas estavam enganados, porém deliberadamente apresentaram um falso testemunho (15). De Deus (15); no gr. kata, "contra". Paulo quer dizer que ele estava atribuindo a Deus uma falsidade, interpretando-O mal, e assim apresentando algo "contra" Ele. Além do que, se não há ressurreição, os que morrem confiados em Cristo estão realmente no mesmo nível dos animais brutos que perecem (18). Temos também de admitir que Deus nos deixa esperar de Cristo o que nunca será realizado - situação esta deplorável. Os mais infelizes de todos (19). Quer dizer que os crentes nesta vida negam a si o que o povo chama prazer, e no além não gozam de nenhuma felicidade.