Comentário de J.W Scott: 1 Coríntios 15:35-49
A natureza do corpo ressurreto (1 Coríntios 15.35-49)
O apóstolo usa fatos muito conhecidos da natureza para mostrar a razoabilidade da crença numa forma mais elevada de vida no estado de ressurreição. Raciocina "por analogia". Deve-se compreender bem que ele não procura provar a ressurreição nestes versículos. Trata do caso da pessoa que concorda com a lógica do seu argumento anterior, mas se inquieta com as indagações apresentadas no vers. 35. Insensato! (36). Com três analogias, mostra que a identidade da matéria é preservada numa variedade de formas. O trigo continua sendo trigo, quer sob a forma de semente, quer sob a de planta; a carne continua sendo carne, seja humana, seja de alguma outra espécie de animal; a matéria é a mesma, quer exista na terra, quer no sol, na lua ou nas estrelas. Toma a última ilustração para dar ênfase ao ponto. A diferença só existe na forma, em glória (41). Assim também o corpo ressurreto difere do corpo natural. Como se semeia a semente, assim o homem nasce; como morre a semente, assim o homem; como a semente passa a nova vida como planta, assim o homem ressurge em glória. Os termos natural e espiritual não devem ser entendidos como expressão da "substância" de que os corpos são feitos, mas como a dar ênfase à sua adaptabilidade. O "corpo espiritual" de algum modo germina do "corpo natural", embora que o desenvolvimento seja glorioso além de nossa compreensão, e o "corpo espiritual" é perfeitamente adaptado à vida plena de um espírito glorificado. Este contraste entre a vida natural e a espiritual leva-o outra vez a contrastar Adão, ser vivente, com Cristo, espírito vivificante (45). O contraste é traçado com alguns pormenores (45-49). O vers. 49 pode ser lido como na ARA "devemos trazer também a imagem do celestial". Isto combina com o método de Paulo de insistir que comecemos logo a "vestir-nos de Cristo", e a perfazer sua analogia com esta aplicação prática.
O apóstolo usa fatos muito conhecidos da natureza para mostrar a razoabilidade da crença numa forma mais elevada de vida no estado de ressurreição. Raciocina "por analogia". Deve-se compreender bem que ele não procura provar a ressurreição nestes versículos. Trata do caso da pessoa que concorda com a lógica do seu argumento anterior, mas se inquieta com as indagações apresentadas no vers. 35. Insensato! (36). Com três analogias, mostra que a identidade da matéria é preservada numa variedade de formas. O trigo continua sendo trigo, quer sob a forma de semente, quer sob a de planta; a carne continua sendo carne, seja humana, seja de alguma outra espécie de animal; a matéria é a mesma, quer exista na terra, quer no sol, na lua ou nas estrelas. Toma a última ilustração para dar ênfase ao ponto. A diferença só existe na forma, em glória (41). Assim também o corpo ressurreto difere do corpo natural. Como se semeia a semente, assim o homem nasce; como morre a semente, assim o homem; como a semente passa a nova vida como planta, assim o homem ressurge em glória. Os termos natural e espiritual não devem ser entendidos como expressão da "substância" de que os corpos são feitos, mas como a dar ênfase à sua adaptabilidade. O "corpo espiritual" de algum modo germina do "corpo natural", embora que o desenvolvimento seja glorioso além de nossa compreensão, e o "corpo espiritual" é perfeitamente adaptado à vida plena de um espírito glorificado. Este contraste entre a vida natural e a espiritual leva-o outra vez a contrastar Adão, ser vivente, com Cristo, espírito vivificante (45). O contraste é traçado com alguns pormenores (45-49). O vers. 49 pode ser lido como na ARA "devemos trazer também a imagem do celestial". Isto combina com o método de Paulo de insistir que comecemos logo a "vestir-nos de Cristo", e a perfazer sua analogia com esta aplicação prática.