Comentário de J.W Scott: 1 Coríntios 15:50-58
Imortalidade (1 Coríntios 15.50-58)
As duas esferas havendo sido claramente discernidas, resta estabelecer a antítese entre elas e mostrar como vencê-las. Digo-vos um mistério (51); isto é, algo que esteve oculto, mas agora está revelado. Paulo deixa aqui a esfera do conhecimento natural, onde a analogia é possível, e descreve a futura vinda de Cristo do ponto de vista de um crente aqui na terra (cf. 1Ts 4.13-18). Por analogia ele já mostrou que os que morreram serão ressuscitados incorruptíveis. Por revelação, apresenta o corolário disso, a saber, os que estiverem vivos à vinda de nosso Senhor serão transformados (52). Trombeta (52). Usava-se a trombeta para transmitir ordens, como hoje se usa o clarim. É empregada aqui metaforicamente, mas com referência ao seu uso no Velho Testamento (veja Êx 19.16). Tragada foi a morte pela vitória (54). É citação de Is 25.8. A morte é pintada aqui como um monstro, incapaz de reter suas vítimas, vendo-se frustrada no seu intento com relação aos que estiverem vivos na vinda de Cristo. Esta vitória em que Paulo se regozija, considerando-a já presente, vem por nosso Senhor Jesus Cristo (57). O aguilhão da morte (56). Veja-se Os 13.14. Leia Rm 4 e 5, onde Paulo desenvolve seu ensino referente ao pecado, à lei e à morte. O pecado dá à morte o seu poder, e ele mesmo deriva da lei a sua força. Sede firmes (58). Outra vez aqui a aplicação prática da doutrina. As palavras em vão reportam-nos à sua hipótese original. Porque os coríntios não tinham crido em vão (cf. vers. 2), podem ficar certos de que o seu trabalho, no Senhor, não será debalde. A fé na ressurreição, portanto, torna-se a maior proteção contra a instabilidade e o maior incentivo para o serviço.
As duas esferas havendo sido claramente discernidas, resta estabelecer a antítese entre elas e mostrar como vencê-las. Digo-vos um mistério (51); isto é, algo que esteve oculto, mas agora está revelado. Paulo deixa aqui a esfera do conhecimento natural, onde a analogia é possível, e descreve a futura vinda de Cristo do ponto de vista de um crente aqui na terra (cf. 1Ts 4.13-18). Por analogia ele já mostrou que os que morreram serão ressuscitados incorruptíveis. Por revelação, apresenta o corolário disso, a saber, os que estiverem vivos à vinda de nosso Senhor serão transformados (52). Trombeta (52). Usava-se a trombeta para transmitir ordens, como hoje se usa o clarim. É empregada aqui metaforicamente, mas com referência ao seu uso no Velho Testamento (veja Êx 19.16). Tragada foi a morte pela vitória (54). É citação de Is 25.8. A morte é pintada aqui como um monstro, incapaz de reter suas vítimas, vendo-se frustrada no seu intento com relação aos que estiverem vivos na vinda de Cristo. Esta vitória em que Paulo se regozija, considerando-a já presente, vem por nosso Senhor Jesus Cristo (57). O aguilhão da morte (56). Veja-se Os 13.14. Leia Rm 4 e 5, onde Paulo desenvolve seu ensino referente ao pecado, à lei e à morte. O pecado dá à morte o seu poder, e ele mesmo deriva da lei a sua força. Sede firmes (58). Outra vez aqui a aplicação prática da doutrina. As palavras em vão reportam-nos à sua hipótese original. Porque os coríntios não tinham crido em vão (cf. vers. 2), podem ficar certos de que o seu trabalho, no Senhor, não será debalde. A fé na ressurreição, portanto, torna-se a maior proteção contra a instabilidade e o maior incentivo para o serviço.