Comentário de J.W Scott: 1 Coríntios 6:1-11
Questões levadas a juízes pagãos (1Co 6.1-11)
Esta passagem ensina que se os crentes têm pendências uns com os outros, devem levá-las ao conhecimento de outros crentes, para serem por estes julgadas e não levá-las aos juízes pagãos (1). Mas a só existência de tais animosidades entre irmãos é índice de falta de compreensão espiritual. Os crentes que forem injuriados devem sofrer isso, e não procurar desforra (7). Cf. 1Co 4.12-13 onde, sem dúvida, ele teve esta situação em mente.
Os santos hão de julgar o mundo (2). Havemos de julgar os próprios anjos (3). Tais afirmações surpreendentes não são invencionices de Paulo. Nosso Senhor ensina no Evangelho de Mateus que os apóstolos se sentarão "em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19.28). Veja-se ainda Ap 20.4, "Vi também tronos e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar". Esse julgamento a cargo dos santos será também exercido nos anjos, ou seres espirituais. A crença nos anjos está, naturalmente, presente em toda a Escritura e tem sido mantida pelos cristãos através dos séculos. Hb 1 e 2 trata da função e posição deles.
Constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na Igreja! (4). Estas palavras têm sido interpretadas de vários modos. Podiam ser irônicas. E podiam significar que mesmo os crentes menos aceitos são mais dignos de julgar do que os pagãos. Podiam referir-se aos pagãos, "que nenhuma aceitação" tinham na igreja. Este escritor aceita a primeira hipótese, porque o apóstolo prossegue orientando os coríntios na escolha de pessoas sensatas (5) entre eles para exercerem juízo. Pareceria, a julgar pelo procedimento estulto desses coríntios, que tais homens eram com efeito de nenhuma aceitação entre eles.
O apóstolo prossegue avisando-os que, se continuam nos pecados que os caracterizavam antes de se converterem, não herdarão o reino de Deus (9-10). Os pecados enumerados aqui indicam o baixo padrão moral da vida em Corinto, antes da chegada do evangelho. Mas vós vos lavastes... fostes santificados.... justificados (11). O evangelho, porém, ergueu os que o aceitaram para uma nova posição diante de Deus. Entretanto os velhos pecados apegavam-se firmemente neles e alguns não se haviam ainda aproveitado do poder do Espírito Santo que opera na vida dos crentes, para lançarem fora tais pecados. Pode haver aqui uma referência ao rito do batismo (cf. At 22.16). Santificação e justificação são aspectos da regeneração.
Esta passagem ensina que se os crentes têm pendências uns com os outros, devem levá-las ao conhecimento de outros crentes, para serem por estes julgadas e não levá-las aos juízes pagãos (1). Mas a só existência de tais animosidades entre irmãos é índice de falta de compreensão espiritual. Os crentes que forem injuriados devem sofrer isso, e não procurar desforra (7). Cf. 1Co 4.12-13 onde, sem dúvida, ele teve esta situação em mente.
Os santos hão de julgar o mundo (2). Havemos de julgar os próprios anjos (3). Tais afirmações surpreendentes não são invencionices de Paulo. Nosso Senhor ensina no Evangelho de Mateus que os apóstolos se sentarão "em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19.28). Veja-se ainda Ap 20.4, "Vi também tronos e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar". Esse julgamento a cargo dos santos será também exercido nos anjos, ou seres espirituais. A crença nos anjos está, naturalmente, presente em toda a Escritura e tem sido mantida pelos cristãos através dos séculos. Hb 1 e 2 trata da função e posição deles.
Constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na Igreja! (4). Estas palavras têm sido interpretadas de vários modos. Podiam ser irônicas. E podiam significar que mesmo os crentes menos aceitos são mais dignos de julgar do que os pagãos. Podiam referir-se aos pagãos, "que nenhuma aceitação" tinham na igreja. Este escritor aceita a primeira hipótese, porque o apóstolo prossegue orientando os coríntios na escolha de pessoas sensatas (5) entre eles para exercerem juízo. Pareceria, a julgar pelo procedimento estulto desses coríntios, que tais homens eram com efeito de nenhuma aceitação entre eles.
O apóstolo prossegue avisando-os que, se continuam nos pecados que os caracterizavam antes de se converterem, não herdarão o reino de Deus (9-10). Os pecados enumerados aqui indicam o baixo padrão moral da vida em Corinto, antes da chegada do evangelho. Mas vós vos lavastes... fostes santificados.... justificados (11). O evangelho, porém, ergueu os que o aceitaram para uma nova posição diante de Deus. Entretanto os velhos pecados apegavam-se firmemente neles e alguns não se haviam ainda aproveitado do poder do Espírito Santo que opera na vida dos crentes, para lançarem fora tais pecados. Pode haver aqui uma referência ao rito do batismo (cf. At 22.16). Santificação e justificação são aspectos da regeneração.