A inspiração da Bíblia (Part. 21)
Confirmação ou conciliação?
A despeito do grande número de citações do Antigo Testamento e de sua autoridade, houve quem cresse que nem Jesus, nem os apóstolos confirmaram, de fato, a inspiração e a confiabilidade dessa parte da Bíblia. Em vez disso, afirmam tais estudiosos, os autores do Novo Testamento estariam conciliando seus textos às crenças judaicas aceitas na época. Trata-se de hipótese refinada, mas sem substância. É teoria que não se coaduna com os fatos das Escrituras, nem com as vindicações de Cristo. As referências mais numerosas e significativas quanto à genuinidade e à inspiração divina do Antigo Testamento vêm dos lábios do próprio Jesus, que jamais demonstrou tendência para a conciliação. A expulsão dos cambistas de dinheiro de dentro templo (Jo 2.15), a denúncia dos “guias cegos” (Mt 23.16) e dos “falsos profetas” (Mt 7.15) e a advertência aos mestres em evidência (Jo 3.10) dificilmente seriam tidas como sinais de conciliação. Aliás, Jesus repreendia sem rodeios as pessoas que se aferravam às tradições e não à Palavra de Deus (cf. Mt 15.1-6). Seis vezes num único capítulo (Mt 5), Jesus contrapôs a verdade a respeito das Escrituras às falsas crenças que haviam surgido e se expandiam. O Senhor as denunciou assim: “Ouvistes que foi dito” (e não “está escrito”) e “eu, porém, vos digo”. Jesus não hesitava em declarar “Errais” (Mt 22.29), quando os homens estavam errados. Mas, quando os homens entendiam a verdade, o Senhor os estimulava, dizendo-lhes: “Respondeste bem” (Lc 10.28). O ensino de Jesus a respeito da autoridade divina do Antigo Testamento é tão incondicional e tão isento de transigências, que não se pode rejeitar esse ensino sem rejeitar as palavras de Jesus. Se alguém não aceitar a autoridade do Antigo Testamento como Escritura Sagrada, tal pessoa põe em dúvida a integridade do Salvador. Seja o que for que se diga a respeito da inspiração do Antigo Testamento, uma coisa é certa: o próprio Antigo Testamento reivindica a própria inspiração. E o Novo Testamento a confirma de modo maravilhoso.
A despeito do grande número de citações do Antigo Testamento e de sua autoridade, houve quem cresse que nem Jesus, nem os apóstolos confirmaram, de fato, a inspiração e a confiabilidade dessa parte da Bíblia. Em vez disso, afirmam tais estudiosos, os autores do Novo Testamento estariam conciliando seus textos às crenças judaicas aceitas na época. Trata-se de hipótese refinada, mas sem substância. É teoria que não se coaduna com os fatos das Escrituras, nem com as vindicações de Cristo. As referências mais numerosas e significativas quanto à genuinidade e à inspiração divina do Antigo Testamento vêm dos lábios do próprio Jesus, que jamais demonstrou tendência para a conciliação. A expulsão dos cambistas de dinheiro de dentro templo (Jo 2.15), a denúncia dos “guias cegos” (Mt 23.16) e dos “falsos profetas” (Mt 7.15) e a advertência aos mestres em evidência (Jo 3.10) dificilmente seriam tidas como sinais de conciliação. Aliás, Jesus repreendia sem rodeios as pessoas que se aferravam às tradições e não à Palavra de Deus (cf. Mt 15.1-6). Seis vezes num único capítulo (Mt 5), Jesus contrapôs a verdade a respeito das Escrituras às falsas crenças que haviam surgido e se expandiam. O Senhor as denunciou assim: “Ouvistes que foi dito” (e não “está escrito”) e “eu, porém, vos digo”. Jesus não hesitava em declarar “Errais” (Mt 22.29), quando os homens estavam errados. Mas, quando os homens entendiam a verdade, o Senhor os estimulava, dizendo-lhes: “Respondeste bem” (Lc 10.28). O ensino de Jesus a respeito da autoridade divina do Antigo Testamento é tão incondicional e tão isento de transigências, que não se pode rejeitar esse ensino sem rejeitar as palavras de Jesus. Se alguém não aceitar a autoridade do Antigo Testamento como Escritura Sagrada, tal pessoa põe em dúvida a integridade do Salvador. Seja o que for que se diga a respeito da inspiração do Antigo Testamento, uma coisa é certa: o próprio Antigo Testamento reivindica a própria inspiração. E o Novo Testamento a confirma de modo maravilhoso.