Introdução Bíblica: Livro de Filemom
Escritor: Paulo
Lugar da Escrita: Roma
Escrita Completada: c. 60-61 EC
O livro de Filemom é o de número 57 no cânon das cartas bíblicas. Esta mui jeitosa e amorosa carta de Paulo é de grande interesse para os cristãos hoje. Não é apenas a mais curta epístola preservada escrita pela mão do “apóstolo para as nações”, mas, em toda a Bíblia, apenas Segunda e Terceira João contêm menos matéria. Também, é a única carta “particular” de Paulo, no sentido de que não foi oficialmente dirigida a uma congregação ou a um superintendente responsável, mas sim a uma determinada pessoa e tratou unicamente do problema especial que Paulo queria considerar com esse irmão cristão, o aparentemente abastado Filemom, que residia na cidade frígia de Colossos, bem no coração da Ásia Menor. — Rom. 11:13.
O objetivo da carta é claramente revelado: Durante a sua primeira prisão em Roma (59-61 EC), Paulo tinha grande liberdade de pregar o Reino de Deus. Entre os que ouviram a sua pregação achava-se Onésimo, um escravo fugitivo da casa de Filemom, amigo de Paulo. Em resultado, Onésimo tornou-se cristão, e Paulo decidiu, com o consentimento de Onésimo, enviá-lo de volta a Filemom. Foi nessa ocasião, também, que Paulo escreveu cartas às congregações em Éfeso e Colossos. Em ambas, deu bons conselhos a escravos cristãos e a donos de escravos sobre como proceder corretamente nessa relação. (Efé. 6:5-9; Col. 3:22-4:1) Mas, além disso, Paulo redigiu uma carta a Filemom na qual apelou pessoalmente em favor de Onésimo. Foi uma carta escrita a próprio punho — algo incomum para Paulo. (Filêm. 19) Este toque pessoal contribuiu muito para dar peso à sua súplica.
A carta foi mui provavelmente escrita por volta de 60-61 EC, visto que, com certeza, Paulo já pregara em Roma o tempo suficiente para fazer conversos. Também, visto que, no versículo 22, ele expressa esperança de ser libertado, podemos concluir que a carta foi escrita depois de ele já estar preso por algum tempo. Parece que estas três cartas, uma para Filemom e aquelas para as congregações de Éfeso e Colossos, foram encaminhadas por meio de Tíquico e Onésimo. — Efé. 6:21, 22; Col. 4:7-9.
Que Paulo foi o escritor de Filemom torna-se evidente do primeiro versículo, onde ele é mencionado por nome. Foi reconhecido como tal por Orígenes e Tertuliano. A autenticidade do livro é também corroborada por estar ele alistado, junto com outras epístolas de Paulo, no Fragmento Muratoriano, do segundo século EC.
Lugar da Escrita: Roma
Escrita Completada: c. 60-61 EC
O livro de Filemom é o de número 57 no cânon das cartas bíblicas. Esta mui jeitosa e amorosa carta de Paulo é de grande interesse para os cristãos hoje. Não é apenas a mais curta epístola preservada escrita pela mão do “apóstolo para as nações”, mas, em toda a Bíblia, apenas Segunda e Terceira João contêm menos matéria. Também, é a única carta “particular” de Paulo, no sentido de que não foi oficialmente dirigida a uma congregação ou a um superintendente responsável, mas sim a uma determinada pessoa e tratou unicamente do problema especial que Paulo queria considerar com esse irmão cristão, o aparentemente abastado Filemom, que residia na cidade frígia de Colossos, bem no coração da Ásia Menor. — Rom. 11:13.
O objetivo da carta é claramente revelado: Durante a sua primeira prisão em Roma (59-61 EC), Paulo tinha grande liberdade de pregar o Reino de Deus. Entre os que ouviram a sua pregação achava-se Onésimo, um escravo fugitivo da casa de Filemom, amigo de Paulo. Em resultado, Onésimo tornou-se cristão, e Paulo decidiu, com o consentimento de Onésimo, enviá-lo de volta a Filemom. Foi nessa ocasião, também, que Paulo escreveu cartas às congregações em Éfeso e Colossos. Em ambas, deu bons conselhos a escravos cristãos e a donos de escravos sobre como proceder corretamente nessa relação. (Efé. 6:5-9; Col. 3:22-4:1) Mas, além disso, Paulo redigiu uma carta a Filemom na qual apelou pessoalmente em favor de Onésimo. Foi uma carta escrita a próprio punho — algo incomum para Paulo. (Filêm. 19) Este toque pessoal contribuiu muito para dar peso à sua súplica.
A carta foi mui provavelmente escrita por volta de 60-61 EC, visto que, com certeza, Paulo já pregara em Roma o tempo suficiente para fazer conversos. Também, visto que, no versículo 22, ele expressa esperança de ser libertado, podemos concluir que a carta foi escrita depois de ele já estar preso por algum tempo. Parece que estas três cartas, uma para Filemom e aquelas para as congregações de Éfeso e Colossos, foram encaminhadas por meio de Tíquico e Onésimo. — Efé. 6:21, 22; Col. 4:7-9.
Que Paulo foi o escritor de Filemom torna-se evidente do primeiro versículo, onde ele é mencionado por nome. Foi reconhecido como tal por Orígenes e Tertuliano. A autenticidade do livro é também corroborada por estar ele alistado, junto com outras epístolas de Paulo, no Fragmento Muratoriano, do segundo século EC.