Livro de Eclesiastes (Part. 2)
O rei Salomão foi um dos homens mais sábios que já viveram. Falando verazmente, podia dizer: “Eu mesmo aumentei grandemente em sabedoria, mais do que qualquer outro que veio a estar antes de mim em Jerusalém, e meu próprio coração tem visto muita sabedoria e conhecimento.” (Ecl. 1:16) Ao dizer que seu “próprio coração tem visto muita sabedoria e conhecimento”, Salomão evidentemente se referia a que tinha mais do que apenas um cérebro cheio de tal informação. A sabedoria e o conhecimento haviam afetado seu coração, tornando-se parte dele. Apreciava seu valor e era motivado a usar seu conhecimento e sua sabedoria.
Salomão não deixou nenhum campo inexplorado, para obter sabedoria. Comenta ele: “Pus meu coração a buscar e a perscrutar a sabedoria em relação a tudo o que se tem feito debaixo dos céus. . . . Passei a empenhar meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer a doidice, e vim a conhecer a estultícia.” (Ecl. 1:13, 17) Salomão ficou incitado a ser diligente, empenhando todo o coração nos seus esforços de se familiarizar intimamente com a sabedoria. Não se limitou a investigar as ordens e os ditames da sabedoria, mas sondou também a doidice e a estultícia. Observou bem como outros homens seguiam um proceder de doidice e tolice. Baseado no que viu, Salomão tirou conclusões sadias sobre como evitar problemas.
O que aprendeu de sua investigação cabal de todos os aspectos do conhecimento e da sabedoria mundanos? “Isto também é um esforço para alcançar o vento. Porque na abundância de sabedoria há abundância de vexame, de modo que aquele que incrementa o conhecimento, incrementa a dor.” — Ecl. 1:17, 18.
Conforme salientou Salomão, o motivo básico disso é: “Aquilo que foi feito torto não pode ser endireitado, e aquilo que é carente é que não se pode contar.” (Ecl. 1:15) Aquele que aumenta em conhecimento mundano fica dolorosamente apercebido de que muitas coisas ‘tortas’, neste sistema mundial imperfeito, não podem ser endireitadas. Nem o tempo, nem as circunstâncias permitem que sejam corrigidas. De fato, são tantas as coisas deficientes nos assuntos humanos, que não podem nem mesmo ser contadas. Quanto maiores são o conhecimento e a sabedoria de alguém, portanto, tanto mais vivamente se apercebe de quão limitadas são suas oportunidades de mudar as coisas para melhor. A vida curta e as condições desfavoráveis numa sociedade humana imperfeita operam contra ele. Isto causa vexame e frustração.
A sabedoria piedosa, porém, não produz tais efeitos negativos, mas cria esperança, fé e confiança. Esta sabedoria é descrita nas Escrituras como segue: “A sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, sem hipocrisia.” (Tia. 3:17) A que espécie de sabedoria dá você, leitor, a maior atenção — à espécie que causa frustração ou à sabedoria piedosa, a espécie que pode ajudá-lo a obter mesmo desde já o melhor da vida?
Os homens talvez se orgulhem de sua capacidade e de seu conhecimento. Contudo, no que se refere ao modo em que finda a sua vida, os homens não são melhores do que os animais irracionais. Isto foi trazido à atenção pelo sábio Rei Salomão, que disse: “Eu é que disse no meu coração, com respeito aos filhos da humanidade, que o verdadeiro Deus vai selecioná-los, para que vejam que eles mesmos são animais. Pois há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal, pois tudo é vaidade. Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó.” — Ecl. 3:18-20.
Logo antes de introduzir esta idéia, Salomão escreveu: “O verdadeiro Deus julgará tanto o justo como o iníquo, pois há um tempo para todo assunto e referente a todo trabalho ali.” (Ecl. 3:17) Assim, falar Salomão, no versículo 18, sobre Deus ‘selecionar’ ou ‘peneirar’ os homens pode significar que aquilo que lhes concede em matéria de oportunidades, bem como as coisas que lhes permite, inclusive problemas e incertezas, revelarão com o tempo se eles são justos ou iníquos. O fato de que a vida está cheia de dificuldades e incertezas, e finalmente termina na morte, deve fazer os homens compreender que, no que se refere ao seu próprio poder, no fim são iguais aos animais. O mesmo espírito ou força de vida, sustentado pela respiração, anima tanto o homem como o animal. Depois de morrer, tanto o homem como o animal voltam para o pó sem vida. — Ecl. 9:16.
Baseado exclusivamente na observação humana, ninguém pode responder à pergunta que Salomão suscitou a seguir: “Quem é que conhece o espírito dos filhos da humanidade, se ele vai para cima; e o espírito do animal, se ele vai para baixo, para a terra?” — Ecl. 3:21.
Visto que a morte acaba com todas as atividades humanas, assim como no caso do mero animal, Salomão concluiu: “Eu vi que não há nada melhor do que o homem alegrar-se com o seu trabalho, porque este é seu quinhão; pois, quem o fará entrar para ver o que vai ser após ele?” (Ecl. 3:22) A sabedoria dita que se obtenha usufruto sadio de seu trabalho árduo. Quando alguém morre, cessa de ter participação adicional nas atividades humanas. Como cadáver, não pode nem mesmo ver o que está acontecendo na humanidade. — Ecl. 9:5, 10.
Lembrarmo-nos de que a morte pode reduzir a pessoa a nada, igual ao animal irracional, deve exercer um efeito moderador sobre nós. Deve fazer-nos cônscios da importância de usarmos a vida para o bem, apesar das incertezas e dos problemas. Devemos também ser induzidos a recorrer a Deus, reconhecendo que quaisquer perspectivas de vida futura, após a morte, residem com Ele.
Salomão não deixou nenhum campo inexplorado, para obter sabedoria. Comenta ele: “Pus meu coração a buscar e a perscrutar a sabedoria em relação a tudo o que se tem feito debaixo dos céus. . . . Passei a empenhar meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer a doidice, e vim a conhecer a estultícia.” (Ecl. 1:13, 17) Salomão ficou incitado a ser diligente, empenhando todo o coração nos seus esforços de se familiarizar intimamente com a sabedoria. Não se limitou a investigar as ordens e os ditames da sabedoria, mas sondou também a doidice e a estultícia. Observou bem como outros homens seguiam um proceder de doidice e tolice. Baseado no que viu, Salomão tirou conclusões sadias sobre como evitar problemas.
O que aprendeu de sua investigação cabal de todos os aspectos do conhecimento e da sabedoria mundanos? “Isto também é um esforço para alcançar o vento. Porque na abundância de sabedoria há abundância de vexame, de modo que aquele que incrementa o conhecimento, incrementa a dor.” — Ecl. 1:17, 18.
Conforme salientou Salomão, o motivo básico disso é: “Aquilo que foi feito torto não pode ser endireitado, e aquilo que é carente é que não se pode contar.” (Ecl. 1:15) Aquele que aumenta em conhecimento mundano fica dolorosamente apercebido de que muitas coisas ‘tortas’, neste sistema mundial imperfeito, não podem ser endireitadas. Nem o tempo, nem as circunstâncias permitem que sejam corrigidas. De fato, são tantas as coisas deficientes nos assuntos humanos, que não podem nem mesmo ser contadas. Quanto maiores são o conhecimento e a sabedoria de alguém, portanto, tanto mais vivamente se apercebe de quão limitadas são suas oportunidades de mudar as coisas para melhor. A vida curta e as condições desfavoráveis numa sociedade humana imperfeita operam contra ele. Isto causa vexame e frustração.
A sabedoria piedosa, porém, não produz tais efeitos negativos, mas cria esperança, fé e confiança. Esta sabedoria é descrita nas Escrituras como segue: “A sabedoria de cima é primeiramente casta, depois pacífica, razoável, pronta para obedecer, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, sem hipocrisia.” (Tia. 3:17) A que espécie de sabedoria dá você, leitor, a maior atenção — à espécie que causa frustração ou à sabedoria piedosa, a espécie que pode ajudá-lo a obter mesmo desde já o melhor da vida?
Os homens talvez se orgulhem de sua capacidade e de seu conhecimento. Contudo, no que se refere ao modo em que finda a sua vida, os homens não são melhores do que os animais irracionais. Isto foi trazido à atenção pelo sábio Rei Salomão, que disse: “Eu é que disse no meu coração, com respeito aos filhos da humanidade, que o verdadeiro Deus vai selecioná-los, para que vejam que eles mesmos são animais. Pois há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento conseqüente. Como morre um, assim morre o outro; e todos eles têm apenas um só espírito, de modo que não há nenhuma superioridade do homem sobre o animal, pois tudo é vaidade. Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó.” — Ecl. 3:18-20.
Logo antes de introduzir esta idéia, Salomão escreveu: “O verdadeiro Deus julgará tanto o justo como o iníquo, pois há um tempo para todo assunto e referente a todo trabalho ali.” (Ecl. 3:17) Assim, falar Salomão, no versículo 18, sobre Deus ‘selecionar’ ou ‘peneirar’ os homens pode significar que aquilo que lhes concede em matéria de oportunidades, bem como as coisas que lhes permite, inclusive problemas e incertezas, revelarão com o tempo se eles são justos ou iníquos. O fato de que a vida está cheia de dificuldades e incertezas, e finalmente termina na morte, deve fazer os homens compreender que, no que se refere ao seu próprio poder, no fim são iguais aos animais. O mesmo espírito ou força de vida, sustentado pela respiração, anima tanto o homem como o animal. Depois de morrer, tanto o homem como o animal voltam para o pó sem vida. — Ecl. 9:16.
Baseado exclusivamente na observação humana, ninguém pode responder à pergunta que Salomão suscitou a seguir: “Quem é que conhece o espírito dos filhos da humanidade, se ele vai para cima; e o espírito do animal, se ele vai para baixo, para a terra?” — Ecl. 3:21.
Visto que a morte acaba com todas as atividades humanas, assim como no caso do mero animal, Salomão concluiu: “Eu vi que não há nada melhor do que o homem alegrar-se com o seu trabalho, porque este é seu quinhão; pois, quem o fará entrar para ver o que vai ser após ele?” (Ecl. 3:22) A sabedoria dita que se obtenha usufruto sadio de seu trabalho árduo. Quando alguém morre, cessa de ter participação adicional nas atividades humanas. Como cadáver, não pode nem mesmo ver o que está acontecendo na humanidade. — Ecl. 9:5, 10.
Lembrarmo-nos de que a morte pode reduzir a pessoa a nada, igual ao animal irracional, deve exercer um efeito moderador sobre nós. Deve fazer-nos cônscios da importância de usarmos a vida para o bem, apesar das incertezas e dos problemas. Devemos também ser induzidos a recorrer a Deus, reconhecendo que quaisquer perspectivas de vida futura, após a morte, residem com Ele.