Comentário da Carta de Tiago 1:16-17
Não sejais desencaminhados...
Tiago não queria que os concristãos fossem desencaminhados a ponto de pensar que Deus era a causa de suas provações. Tal conceito difamaria o Altíssimo, visto que o associaria com o mal e o tornaria a causa do pecado. Nem pode o cristão apresentar a desculpa de que a tentação que sofre é maior do que pode suportar, porque as Escrituras nos asseguram: “Deus é fiel, e ele não deixará que sejais tentados além daquilo que podeis aguentar, mas, junto com a tentação, ele proverá também a saída, a fim de que a possais agüentar.” (1 Cor. 10:13) Para o cristão seria prejudicial crer que Deus exerce essa pressão sobre ele, e tal conceito poderia induzi-lo, erroneamente, a ofender-se com Deus.
Meus amados irmãos...
Embora seus concrentes fossem imperfeitos e falhassem em muitos sentidos, Tiago não presume ser superior, mas, em vez disso, reconhece-os como sendo seus irmãos, aos quais tem afeto. Por se dirigir aqui a eles como a “meus amados irmãos”, evidentemente, ele também procura despertar a atenção deles e fixá-la no ponto importante que então passa a destacar.
Toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima...
As dádivas feitas por homens nem sempre resultam no bem de todos os envolvidos, e amiúde o motivo de se dar o presente não é puro; portanto, há imperfeição nas dádivas humanas. Isto não significa que nenhuma dádiva humana seja boa. De fato, as dádivas de Deus, às vezes vêm por meio de homens. Deus é a fonte de tudo o que é inteiramente bom, em todos os sentidos. Apenas dádivas perfeitas procedem dele. “Ele mesmo dá a todos vida, e fôlego, e todas as coisas.” (Atos 17:25) As dádivas de Deus são invariavelmente puras, e promovem o bem-estar e a felicidade do gênero humano. (Atos 14:17) Ele nos provê “ricamente todas as coisas para o nosso usufruto”. (1 Tim. 6:17) Também, as dádivas de Deus são completas, sem falhas. Não lhes falta nada. Visto que Deus mora nos mais altos céus, pode-se dizer que “toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima”, quer dizer, do seu lugar de moradia.
Pois desce do Pai das luzes celestiais...
“Toda boa dádiva e todo presente perfeito” origina-se do Pai ou Criador das “luzes celestiais” — o sol, a lua e as estrelas. Ele fala sobre si mesmo como sendo “o Dador do sol para luz de dia, dos estatutos da lua e das estrelas para luz de noite, o Agitador do mar, para que as suas ondas se tornem turbulentas, Aquele cujo nome é Yahweh dos exércitos”. (Jer. 31:35) Entretanto, ele não é apenas o Criador dos corpos celestes; é também a fonte de toda a iluminação espiritual. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque é Deus quem disse: ‘Da escuridão brilhe a luz’, e ele tem brilhado sobre os nossos corações, para iluminá-los com o glorioso conhecimento de Deus pelo rosto de Cristo.” (2 Cor. 4:6)
Com quem não há variação da virada da sombra...
O sol, ao nascer ou se pôr, lança sombras de extensão e intensidade variável. Dependendo da posição da terra na sua rotação e na sua órbita, há uma considerável variação na distribuição do calor radiante e da luz do sol. Dessemelhante do sol, o Criador dos corpos celestes não está sujeito a mudanças. Não há nele nenhuma variação, assim como ocorre quando o sol produz uma mudança nas sombras pela mudança de posição no céu. Apenas ao meio-dia está o sol no zênite com relação ao observador. Deus, porém, sempre está no seu zênite ao prover o que é bom. Podemos sempre confiar nele.
Tiago não queria que os concristãos fossem desencaminhados a ponto de pensar que Deus era a causa de suas provações. Tal conceito difamaria o Altíssimo, visto que o associaria com o mal e o tornaria a causa do pecado. Nem pode o cristão apresentar a desculpa de que a tentação que sofre é maior do que pode suportar, porque as Escrituras nos asseguram: “Deus é fiel, e ele não deixará que sejais tentados além daquilo que podeis aguentar, mas, junto com a tentação, ele proverá também a saída, a fim de que a possais agüentar.” (1 Cor. 10:13) Para o cristão seria prejudicial crer que Deus exerce essa pressão sobre ele, e tal conceito poderia induzi-lo, erroneamente, a ofender-se com Deus.
Meus amados irmãos...
Embora seus concrentes fossem imperfeitos e falhassem em muitos sentidos, Tiago não presume ser superior, mas, em vez disso, reconhece-os como sendo seus irmãos, aos quais tem afeto. Por se dirigir aqui a eles como a “meus amados irmãos”, evidentemente, ele também procura despertar a atenção deles e fixá-la no ponto importante que então passa a destacar.
Toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima...
As dádivas feitas por homens nem sempre resultam no bem de todos os envolvidos, e amiúde o motivo de se dar o presente não é puro; portanto, há imperfeição nas dádivas humanas. Isto não significa que nenhuma dádiva humana seja boa. De fato, as dádivas de Deus, às vezes vêm por meio de homens. Deus é a fonte de tudo o que é inteiramente bom, em todos os sentidos. Apenas dádivas perfeitas procedem dele. “Ele mesmo dá a todos vida, e fôlego, e todas as coisas.” (Atos 17:25) As dádivas de Deus são invariavelmente puras, e promovem o bem-estar e a felicidade do gênero humano. (Atos 14:17) Ele nos provê “ricamente todas as coisas para o nosso usufruto”. (1 Tim. 6:17) Também, as dádivas de Deus são completas, sem falhas. Não lhes falta nada. Visto que Deus mora nos mais altos céus, pode-se dizer que “toda boa dádiva e todo presente perfeito vem de cima”, quer dizer, do seu lugar de moradia.
Pois desce do Pai das luzes celestiais...
“Toda boa dádiva e todo presente perfeito” origina-se do Pai ou Criador das “luzes celestiais” — o sol, a lua e as estrelas. Ele fala sobre si mesmo como sendo “o Dador do sol para luz de dia, dos estatutos da lua e das estrelas para luz de noite, o Agitador do mar, para que as suas ondas se tornem turbulentas, Aquele cujo nome é Yahweh dos exércitos”. (Jer. 31:35) Entretanto, ele não é apenas o Criador dos corpos celestes; é também a fonte de toda a iluminação espiritual. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque é Deus quem disse: ‘Da escuridão brilhe a luz’, e ele tem brilhado sobre os nossos corações, para iluminá-los com o glorioso conhecimento de Deus pelo rosto de Cristo.” (2 Cor. 4:6)
Com quem não há variação da virada da sombra...
O sol, ao nascer ou se pôr, lança sombras de extensão e intensidade variável. Dependendo da posição da terra na sua rotação e na sua órbita, há uma considerável variação na distribuição do calor radiante e da luz do sol. Dessemelhante do sol, o Criador dos corpos celestes não está sujeito a mudanças. Não há nele nenhuma variação, assim como ocorre quando o sol produz uma mudança nas sombras pela mudança de posição no céu. Apenas ao meio-dia está o sol no zênite com relação ao observador. Deus, porém, sempre está no seu zênite ao prover o que é bom. Podemos sempre confiar nele.