Esboço do Livro de Jeremias
Esboço do Livro de Jeremias
I. Introdução;
Jeremias designado profeta, décimo terceiro ano de Josias (1:1-19)
II. Proclamações
proferidas, na maior parte, no reinado do Rei Josias (2:1 a 20:18)
A. Primeira
proclamação (2:1 a 3:5)
1. Amor inicial
de Jerusalém como ‘esposa’, cuidado de Yahweh; mas ela o abandonou, maculou
terra, tornou-se pior do que outras nações, pôs-se em servidão (2:1-17)
2. Videira
correta se torna má; Jerusalém se prostitui; adora Baal; rejeita disciplina;
infiel; culpada de sangue (2:18-35a)
3. Deus entra
numa controvérsia com Jerusalém (2:35b a 3:5)
B. Segunda
proclamação (3:6 a 6:30)
1. Divorciado e
exilado Israel; Judá mais corruta; mas Deus amorosamente chama Israel de volta,
promete restauração e união entre Judá e Israel (3:6 a 4:2)
2. Desejada a
circuncisão do coração (4:3, 4; compare com 9:26.)
3. Aviso da
queda de Judá (4:5-18)
4. Jeremias
gravemente condoído; abalado diante da calamidade que vê vindo (4:19-31)
5. Povo é infiel
e negou a Yahweh (5:1-13)
6. Destruição,
mas não aniquilação completa; nação estrangeira devastará, levará cativos
(5:14-19)
7. Deus acertará
contas com Jerusalém, pois profetas, sacerdotes e povo são espiritualmente
cegos, de coração empedernido, corrutos (5:20-31)
8. Próxima a
noite de dificuldades de Jerusalém; dados avisos do sítio (6:1-9)
9. Não há
ouvidos que ouçam; por isso velhos, mulheres e crianças sentirão furor
derramado (6:10-12)
10. Grandes e
pequenos são falsos; dizendo “Paz”, quando Yahweh não está em paz com eles;
seus sacrifícios não agradam a Deus; ele os entrega à nação cruel do norte
(6:13-26; veja 8:10, 11; 23:17.)
11. Jeremias
como examinador de metal, povo como metal rejeitado (6:27-30)
C. Terceira
proclamação, preferida no portão do templo (7:1 a 10:25)
1. Desejados
tratos justos, e não adoração formal (7:1-28)
2. Culpada Judá
de coisas detestáveis (7:29 a 8:12)
3. Vergonha,
terror vindouros (8:13-22)
4. Jeremias
grandemente entristecido por causa de seu povo; mas deseja deixá-los por causa
de sua traição (9:1-3a)
5. Sua falta de
fidedignidade e sua falsidade trazem prestação de contas, com desolação em
vista para Jerusalém, e espalhamento de seu povo (9:3b-24)
6. Deus ajustará
contas com Egito, Judá, Edom, Amom, Moabe (9:25, 26)
7. Deuses das
nações não podem comparar-se com Yahweh (10:1-18)
8. Colapso de
Judá, apelo a Yahweh para dirigir, corrigir seu povo em julgamento, derramar
ira sobre nações inimigas (10:19-25)
D. Quarta
proclamação, para Judá e Jerusalém (11:1 a 12:17)
1. Maldição
sobre povo por causa da desobediência; deuses de Judá “tornaram-se tantos
quantas as [suas] cidades”; Jeremias não devia orar por eles (11:1-15)
2. Judá era como
oliveira com ramos quebrados (11:16, 17; compare com Romanos 11:17.)
3. Jeremias como
cordeiro levado ao matadouro, com projetos tramados contra ele (11:18-20)
4. Homens da
cidade natal de Jeremias, Anatote, opõem-se a ele; calamidade os exterminará
(11:21-23)
5. Jeremias
pergunta por que iníquos continuam a ter êxito (12:1-4)
6. Verá ainda
pior iniquidade e oposição; até mesmo seus parentes próximos estarão contra ele
(12:5, 6)
7. Julgamento
contra nação por se voltar contra Deus (12:7-13)
8. Restauração
virá; para outras nações também, mas têm de ser obedientes no meio do povo de
Deus (12:14-17)
E. Quinta
proclamação (13:1-27)
1. Jeremias
oculta cinto perto do Eufrates; cinto estragado como Judá; perto dos quadris,
mas para nada serve (13:1-11)
2. Judá seria embebedada
e destroçada em pedaços (13:12-14)
3. Soberba seria
abatida; vergonha cobriria a nação irreformável (13:15-27)
F. Sexta
proclamação (14:1 a 17:18)
1. Seca provoca
pranto de Judá; Jeremias ora a Deus pedindo ajuda (14:1-10)
2. Yahweh não
ajudará, pois profetas mentiram; eles e ouvintes morrerão (14:11-18)
3. Jeremias
reconhece pecados nacionais, ora por causa do nome, trono e pacto de Yahweh
(14:19-22)
4. Petições a
Deus não salvarão povo agora; Manassés fez com que nação pecasse além de
recuperação (15:1-9)
5. Jeremias
brada por causa dos inimigos; Yahweh o conforta, mas deixará Judá ser despojada
por causa dos pecados (15:10-14)
6. Jeremias nega
ter parte com vituperadores, todavia, sofre grande angústia (15:15-18)
7. Yahweh
fortalece Jeremias a suportar as coisas; Ele o libertará (15:19-21)
8. Ordena-se a
Jeremias que não se case, por causa da grande aflição que virá sobre todos,
inclusive crianças; não deve lamentar, mostrar simpatia ou banquetear-se com
povo, cujo pecado o levará à escravidão (16:1-13)
9. Israel há de
retornar, mas primeiro tem de ser punido pelo erro e pecados (Jó: 14-21)
10. Pecado de
Judá profundamente gravado, mas o homem que confia em Yahweh prosperará; Deus
esquadrinha corações (17:1-11)
11. Jeremias
reconhece Esperança de Israel, ora pedindo apoio de Yahweh (17:12-18)
G. Sétima
proclamação, proferida no portão de Jerusalém (17:19-27)
1. Aviso para
observar sábado, que antepassados romperam (17:19-23)
2. Se
obedientes, Jerusalém permaneceria, de outro modo seria destruída (17:24-27)
H. Oitava
proclamação (18:1-23)
1. Yahweh, o
Oleiro; desobediente Judá é vaso para destruição (18:1-17)
2. Jeremias ora
a Deus para que julgue seus oponentes (18:18-23)
I. Nona
proclamação (19:1 a 20:18)
1. Jeremias
destroça botija no Portão dos Cacos, assim como Yahweh destroçará Jerusalém,
tornando Hinom um vale de matança (19:1-13)
2. Passa ao
templo, declara calamidade (19:14, 15)
3. Pasur golpeia
Jeremias, coloca-o no tronco durante a noite toda (20:1-3a)
4. Rei de
Babilônia tomará Jerusalém; Pasur morrerá em Babilônia (20:3b-6)
J. Yahweh e sua
palavra mantêm Jeremias no serviço, apesar de dificuldades (20:7-18)
1. Jeremias,
liberto do tronco, fala da permissão de Yahweh de vituperá-lo; quer parar de
falar, mas fogo da palavra de Deus o impele; Yahweh está com ele “como um
poderoso terrível” (20:7-13)
2. Jeremias
clama por causa do trabalho árduo e pesar (20:14-18; compare com Jó capítulo
3.)
III. Profecias
especiais de julgamento (21:1 a 32:44)
A. Julgamento da
casa real (21:1 a 22:30)
1. Diz-se ao Rei
Zedequias que Jerusalém será entregue a Nabucodorosor (Nabucodonosor); os que
se bandearem para caldeus viverão (21:1-14)
2. A menos que
Judá se arrependa, tornar-se-á ermo; exilado Rei Salum (Jeoacaz) não retornará
(22:1-12)
3. Rei Jeoiaquim
condenado por injustiça; predita sua morte sem enterro (22:13-23)
4. Rei Jeconias
(Conias) e sua mãe irão para exílio, nenhum dos seus filhos ocupando trono
(22:24-30)
B. Julgamento de
sacerdotes, profetas, pastores (23:1-40)
1. Ovelhas
espalhadas, a ser ajuntadas (23:1-8)
2. Calamidade
sobre profetas a quem Yahweh não enviou; sacerdotes também poluídos (23:9-40)
C. Pessoas
comparadas a figos bons e maus, receberão julgamento (24:1-10)
1. Alguns
exilados retornarão (24:1-7)
2. Outros,
inclusive Zedequias, serão removidos do solo (24:8-10)
D. Controvérsia
de Yahweh com nações (25:1-38; veja também capítulos 46 a 49.)
1. Nabucodonosor
desolará Judá; ela e nações circunvizinhas servirão Babilônia por setenta anos
(25:1-11)
2. Babilônia,
por sua vez, tornar-se-á desolação permanente (25:12-14)
3. Jeremias
passará copo de vinho da ira às nações; mortos irão de uma extremidade da terra
à outra, não serão lamentados (25:15-38)
E. Aviso de
calamidade, proferido no portão do templo (26:1-24)
1. Sacerdotes,
profetas, desejam julgamento de morte para Jeremias; ele se defende (26:1-15)
2. Príncipes e
outros interferem, salvam Jeremias (26:16-24)
F. Julgamentos
contra Edom, Moabe, Amom, Tiro, Sídon (27:1-22)
1. Nabucodonosor
os regerá (27:1-10)
2. Tais povos,
inclusive os judeus, se se submeterem a Babilônia, viverão (27:11-14)
3. Desencaminham
falsos profetas, utensílios do templo irão todos para Babilônia (27:15-22)
G. Julgamento
sobre falso profeta, Hananias (28:1-17)
1. Hananias
quebra jugo de madeira; profetiza que jugo do Rei de Babilônia será quebrado
dentro de dois anos (28:1-11)
2. Jeremias
prediz jugo de ferro e morte de Hananias, que ocorre naquele ano (28:12-17)
H. Carta de
Jeremias aos exilados em Babilônia (29:1-32)
1. Exilados
construirão casas, terão filhos, procurarão paz com Babilônia (29:1-9)
2. Volta do
exílio após setenta anos (29:10-14)
3. Julgamento
contra falsos profetas em Babilônia (29:15-32)
IV. Profecias de
restauração (30:1 a 33:26)
A. Israel e Judá
retornarão à terra (30:1-10)
B. Nações que
oprimem Jerusalém serão destruídas, Jerusalém sofrerá, então será reedificada
(30:11-24)
C. Yahweh trará
e fixará seu povo espalhado; então cada um responderá apenas pelos seus
próprios pecados (31:1-30)
D. Novo pacto;
jamais inteira semente de Israel será rejeitada (31:31-40)
E. Durante
sítio, primo de Jeremias o visita quando preso no Pátio da Guarda; Jeremias,
como resgatador, compra campo do tio paterno em Anatote; símbolo da certeza da
restauração (32:1-44)
F. Jerusalém
será curada, e tornar-se-á exultação; renovo justo da linhagem de Davi
executará justiça sobre a descendência de Abraão (33:1-26)
V. Outras
profecias durante reinados de Jeoiaquim e Zedequias (34:1 a 36:32)
A. Diz-se a
Zedequias que será capturado, terá morte pacífica em Babilônia (34:1-7)
B. Quando
Nabucodonosor cerca Jerusalém, Zedequias e príncipes libertam seus servos
hebreus segundo a Lei (34:8-10)
C. Príncipes
voltam atrás e escravizam de novo seus irmãos; por conseguinte Yahweh dá
liberdade à espada, à pestilência, à fome (34:11-22)
D. Recabitas
provam-se fiéis sob prova; usados como exemplos para infiel Jerusalém; Yahweh
pactua que sempre terão homem de pé diante dele (35:1-19)
E. Conforme
ordenado no quarto ano de Jeoiaquim, Jeremias dita para Baruque, que duas vezes
escreve livro de todas as palavras de Yahweh fornecidas a ele até à data
(36:1-32)
1. Baruque lê
rolo no templo, durante um dia de jejum realizado no nono mês do quinto ano
(36:4-10)
2. Palavras
relatadas a Jeoiaquim; príncipes realizam audiência privada com Baruque; Jeremias,
Baruque, ocultam-se da busca contra eles ordenada pelo rei (36:11-19, 26)
3. Jeudi lê
rolo, Jeoiaquim o queima (36:20-25)
4. Condenado
Jeoiaquim; Jeremias reescreve rolo, com adições (36:27-32)
VI. Eventos dos
últimos dias de Jerusalém (37:1 a 45:5)
A. Durante
retirada temporária de babilônios, Jeremias é preso ao tentar ir a Anatote;
colocado na casa dos grilhões, transferido por Zedequias para Pátio da Guarda
(37:1-21)
B. Jeremias
lançado na cisterna, liberto por Ebede-Meleque; levado ao Pátio da Guarda,
aconselha Zedequias a submeter-se a Babilônia (38:1-28)
C. Queda de
Jerusalém; cegado o rei Zedequias; incendiado cidade (39:1 a 40:12)
1. Promete-se
sobrevivência a Ebede-Meleque (39:15-18)
2. Liberto
Jeremias por ordem de Nabucodonosor; permanece sob Gedalias (39:11-14; 40:1-10)
3. Voltam judeus
de muitas terras (40:11, 12)
D. Baalis, rei
de Amom, envia Ismael para assassinar Gedalias, o governador; Ismael executa
ordem e também mata homens de Gedalias, mas Joanã o faz fugir; povo prepara-se
a ir para Egito (40:13 a 41:18)
E. Jeremias
aconselha a não ir para Egito, mas povo vai, levando Jeremias à força (42:1 a
43:7)
F. Em Tafnes,
Egito, Jeremias profetiza que Nabucodonosor derrotará o Egito e a calamidade
para os judeus ali; povo assevera que continuará a fazer sacrifícios à “rainha
dos céus”; predita a derrota do Faraó Hofra (43:8 a 44:30)
G. Yahweh avisa
Baruque a não continuar procurando grandes coisas para si e o conforta com promessa
de libertação (45:1-5)
VII. Profecias
contra as nações (46:1 a 51:64)
A. Faraó Neco é
derrotado em Carquemis; Egito cairá nas mãos de Nabucodonosor (46:1-28)
B. Filisteus
cairão diante de Faraó (47:1-7)
C. Moabe assumiu
ares contra Yahweh e zombou dele; seu deus, Quemós, e seus sacerdotes e
príncipes irão ao exílio; todavia, cativos de Moabe serão ajuntados mais tarde
(48:1-47)
D. Amom, que
tomou cidades israelitas, será desolado; seu deus, Malcão, irá ao exílio, mas
os cativos de Amom serão ajuntados mais tarde (49:1-6)
E. Edom será
como Sodoma e Gomorra (49:7-22)
F. Damasco
sofrerá derrota (49:23-27)
G. Quedar e
Hazor cairão diante de Nabucodonosor (49:28-33)
H. Elão será
abalada, mas cativos serão depois ajuntados (49:34-39)
I. Babilônia e
seus deuses irão ao cativeiro (50:1 a 51:64)
1. Filhos de
Israel serão libertos para retornar a Sião (50:1-9, 19, 20)
2. Caldéia será
ermo desolado, jamais habitado, porque exultou ao saquear Israel, não deixava
cativos sair (50:1-13, 33-39)
3. Povo do
norte, destro no arco e no dardo, devastará Babilônia como aconteceu com Sodoma
e Gomorra (50:14-32, 40 a 51:5)
4. Ordem de
fugir de Babilônia; ela embriagou outras nações; agora não será curada
(51:6-10)
5. Medos,
Ararate, Mini, Asquenaz, convocados contra Babilônia (51:11-29)
6. Trancas de
Babilônia serão quebradas, cidade capturada em cada extremidade (51:30-33)
7. Deus dirige
causa jurídica de Sião devido à culpa de sangue de Babilônia contra ela
(51:34-58)
8. Jeremias
escreve calamidades de Babilônia em um livro, é levado para Babilônia, lido e
jogado no Eufrates por Seraías (51:59-64)
VIII. Epílogo
(52:1-34)
A. Sítio de
Jerusalém, desde o décimo mês, nono ano de Zedequias, até nono dia, quarto mês,
do décimo primeiro ano; cai Jerusalém (52:1-7)
B. Queimado
templo, demolidas muralhas, no décimo dia, quinto mês, do décimo nono ano de
Nabucodonosor, Zedequias é cegado e levado para Babilônia, povo exilado,
deixados humildes (52:8-16)
C. Inventário
dos bens do templo levados para Babilônia (52:17-23)
D. Sacerdote
principal e outros homens de destaque executados em Ribla (52:24-27)
E. Recapitulação
de todos exilados levados por Nabucodonosor em seu sétimo, décimo oitavo e
vigésimo terceiro anos (52:28-34)
F. No trigésimo
sétimo ano de seu exílio, Joaquim é liberto da prisão, mas mantido em Babilônia
(52:31-34)