Esboço do Livro de Jó

JÓ, LIVRO, ESBOÇO, RESUMO, SÍNTESE
ESBOÇO DO LIVRO DE JÓ

O livro de jó é um relato do que se deu com Jó quando Satanás desafiou sua integridade perante Javé. Provavelmente registrado por Moisés durante a peregrinação de Israel pelo ermo, embora a provação de Jó deva ter acontecido anos antes do nascimento de Moisés.

A prosperidade e o bem-estar de Jó terminam quando Deus permite que Satanás teste a Jó. (1:1-2:10) Satanás afirma que a retidão de Jó é motivada só por interesses pessoais. Jó perde gado, rebanhos e seus dez filhos, tudo num só dia, mas mantém sua integridade. Passa então a padecer duma doença repugnante, dolorosa, mas se recusa a amaldiçoar a Deus; assim, Jó permanece fiel.

Elifaz, Bildade e Zofar, três companheiros de Jó, reúnem-se por combinação para ‘compadecer-se’ dele. (2:11-3:26) Ficam em silêncio sentados em volta dele por sete dias. Jó rompe o silêncio, amaldiçoando o dia em que nasceu. Pergunta-se por que Deus permite que continue vivendo. 


Os três pretensos consoladores debatem extensivamente com Jó. (4:1-31:40) Afirmam que ele sofre por causa dos seus pecados, argumentando que Jó deve ter procedido mal, visto que Deus o trata como inimigo. Tentam convencer disso a Jó por recorrerem a raciocínios falsos e a calúnias, e por apelarem para tradições e para visões que afirmam ter recebido. Os três companheiros instam com Jó para que confesse suas transgressões e mude de proceder; então, dizem eles, ele recuperará sua prosperidade anterior. Jó insiste em que ele é reto; não entende por que Javé permite que sofra, mas silencia o conselho falso dos seus três companheiros. Nas suas palavras finais, Jó contrasta seus dias anteriores como ancião respeitado com o seu atual período de aflição e humilhação; salienta quanto cuidado teve em evitar o pecado.

Eliú, espectador jovem, corrige Jó e os companheiros dele. (32:1-37:24) Ele mostra que Jó estava errado ao se justificar, em vez de justificar a Deus, e censura os três companheiros de Jó por não responderem corretamente a Jó.

Eliú defende a justiça, a imparcialidade, a glória e a onipotência de Javé. O próprio Deus fala então de dentro dum vendaval. (38:1-42:6) Deus pergunta onde Jó estava quando se criou a terra, e se ele entende os modos maravilhosos das coisas selváticas, demonstrando com isso a pequenez do homem em comparação com a grandeza de Deus. Pergunta então a Jó se este devia achar falta Nele. Jó admite ter falado sem o devido entendimento; arrepende-se “em pó e cinzas”.

A provação de Jó termina, e sua integridade é recompensada. (42:7-17) Javé expressa desagrado para com Elifaz, Bildade e Zofar, por não terem falado a verdade; manda que ofereçam sacrifícios e que peçam a Jó que ore por eles. Jó é curado quando ora por seus companheiros. Ele passa a ser abençoado com duas vezes mais do que antes com rebanhos e manadas, bem como com mais sete filhos e três filhas.