Exposição da Epístola aos Efésios 1.7-12
4. REMIDOS PELO FILHO — 1.7-12
1:7 εν ω εχομεν την απολυτρωσιν δια του αιματος αυτου την αφεσιν των παραπτωματων κατα τον πλουτον της χαριτος αυτου 1:8 ης επερισσευσεν εις ημας εν παση σοφια και φρονησει 1:9 γνωρισας ημιν το μυστηριον του θεληματος αυτου κατα την ευδοκιαν αυτου ην προεθετο εν αυτω 1:10 εις οικονομιαν του πληρωματος των καιρων ανακεφαλαιωσασθαι τα παντα εν τω χριστω τα τε εν τοις ουρανοις και τα επι της γης 1:11 εν αυτω εν ω και εκληρωθημεν προορισθεντες κατα προθεσιν του τα παντα ενεργουντος κατα την βουλην του θεληματος αυτου 1:12 εις το ειναι ημας εις επαινον της δοξης αυτου τους προηλπικοτας εν τω χριστω
A parte da redenção compete ao Filho de Deus, Jesus Cristo. Ele é o nosso Redentor. Para entendermos este assunto devemos conhecer o sentido da palavra redenção, que significa comprar outra vez. Cristo pagou o preço de nossa redenção. Visto que Ele foi o preço dessa redenção, fomos libertados para Deus (Mt 20.28). O homem não pode redimir-se por outro meio que não seja a obra expiatória de Cristo. Ser redimido é a necessidade básica que o pecador tem da graça de Deus.
"... em quem temos a redenção". A redenção está ligada à idéia de sacrifício com derramamento de sangue (Lv 17.11; Hb 9.22). A morte de Jesus com o derramamento do seu precioso sangue resultou na remissão de nossos pecados. O efeito da redenção é a nossa justificação (Rm 5.1). Todos os pecados foram expiados pelo sangue de Cristo, como diz ainda o versículo: "... pelo seu sangue, a remissão das ofensas...". A remissão dos pecados foi um ato do amor grandioso de Deus, conforme registra a Escritura em continuação: "... segundo as riquezas da sua graça". O acesso às riquezas da graça de Deus é precedido pela remissão dos pecados, que deve ter ação constante contra os pecados involuntários que cometemos, pois se a pena do pecado foi apagada na cruz, temos agora de vigiar contra o poder do pecado que procura impedir nossa comunhão verdadeira com Deus.
"Que ele fez abundar para conosco". A abundância das "riquezas da sua graça" (v. 7) terá sua efetivação mediante o perdão dos pecados, "em toda a sabedoria e prudência". O sentido dessa expressão indica o pleno conhecimento que todo crente deve ter de si mesmo, de sua salvação, de seu estado moral e de suas relações com Cristo. A forma de vida que adotamos como crentes é que determina a disposição de Deus para que abundemos nas "riquezas da sua graça". A bênção da redenção no verso oito é estritamente divina, sem nenhum mérito humano.
"Descobrindo-nos o mistério da sua vontade". Qual será esse mistério? Qual é o mistério da sua vontade descoberto hoje? É a salvação eterna em Cristo Jesus, revelada como o "mistério da piedade" (1 Tm 3.16). Esse mistério glorioso "se fez carne" na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1.14).
"... dispensação da plenitude dos tempos". A palavra "dispensação" significa administração. O Novo Testamento emprega essa palavra para referir-se às diferentes administrações das bênçãos de Deus. A Bíblia fala de sete dispensações, e cada uma equivale a um período especial em que Deus administrou sua economia na terra. No grego, a palavra "dispensação" é oikonomia e dela deriva a palavra "economia". No uso bíblico, dispensação é a administração divina sobre todas as coisas criadas. O sentido literal é a administra¬ção dos assuntos de uma casa.
"Plenitude dos tempos" é uma expressão que indica o fim de uma época ou de um período em que Cristo colocará cada coisa no seu lugar, e tudo quanto Deus planejou em Cristo, segundo o seu eterno propósito, alcançará completa realização. Nos versículos anteriores, Cristo completou a obra que tinha que fazer em relação à salvação da humanidade; completada toda a obra, Deus Pai reunirá "em Cristo todas as coisas". A expressão "todas as coisas" inclui "tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Cl 1.16-19) e devem ser reunidas em Cristo. TUDO deve ser renovado e restaurado em Cristo. O sentido da palavra "reunir" é recapitular, ou somar em um, ou unir sob uma cabeça. E o que Deus fará! Um dia Deus juntará em Cristo todos os remidos pelo seu sangue. A redenção efetuada por Cristo inclui o céu e a terra, quando Ele restabelecerá tudo para uma nova vida, um novo reino espiritual e eterno, em que os ímpios e os demônios serão lançados fora da presença de Deus para sempre (Ap 21.8). A expressão "juntará todas as coisas em Cristo" não se limita apenas à Igreja arrebatada, mas refere-se também a todo o universo. A parte final do versículo — "tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" — inclui toda a criação. Homens e anjos, absolutamente tudo há de encontrar seu fim no grande vitorioso: JESUS (Cl 1.15,16).
"Nele, digo, em quem também fomos feitos herança". O direito à herança é alcançado, não por mera casualidade nem por méritos humanos, mas pela graça de Deus, pelo cumprimento do seu propósito, tornando-nos aptos para receber esta gloriosa bênção — "feitos herança" — do Senhor. No Antigo Testamento o povo de Israel era a herança de Deus, mas perdeu esse direito por sua incredulidade. Em seu lugar, isto é, em Cristo, fomos feitos herança sua. O texto indica que nos fez herança dEle, conquistada no Calvário por Ele e para Ele. Agora somos co-herdeiros com Cristo da herança que Deus nos tem preparado na eternidade, segundo o seu eterno propósito.
"... havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas". A colocação da palavra "predestinação" nesse texto tem dado margem a uma interpreta¬ção errada sobre a questão da soberania de Deus. O fato da soberania de Deus é incontestável, mas o resultado proposto por muitos intérpretes é injusto, pois torna este Deus, soberano em sua vontade, injusto e incoerente com sua própria Palavra. Deus é soberano e faz o que lhe apraz, mas Ele é justo e imparcial, dando a todos os homens a mesma oportunidade. Entretanto, Deus conhece aqueles que lhe servem e os que não querem servi-lo. O significado da palavra "predestinar" é estabelecer o destino antes. Deus estabeleceu o destino de todos os que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador para pertencerem à herança divina. Em Romanos 8.28, a Escritura diz que somos "chamados por seu decreto". O destino dos crentes em Cristo está predestinado automaticamente para a salvação. O livre-arbítrio das pessoas indicará o seu destino escolhido. Na aceitação ou rejeição da obra de Cristo se cumprirá a soberana vontade de Deus. Ele conhece cada ser humano, em todos os tempos, e não se esquece de nenhum detalhe. Conhece os milhões e milhões de corações livres para decidirem sobre suas próprias vidas, e Ele sabe quais e quantas aceitarão sua vontade divina.
A gloriosa esperança dos crentes está no fato de que Deus fez tudo "segundo o conselho da sua vontade" (v. 11). As palavras "predestinados", "propósito", "conselho" e "vontade" estão em íntima relação e mostram claramente toda a soberania de Deus. O fim desse propósito divino revela-se no verso 12, quando diz que alcançamos essas bênçãos "para louvor da sua glória".
As palavras finais do versículo dizem: "... nós, os que primeiro esperamos em Cristo". A quem Paulo está se referindo? Aos judeus, visto que ele mesmo era judeu. A colocação da frase indica o seu estado anterior quando desconhecia a Cristo. Paulo estabelece aqui o contraste entre os judeus e os gentios para mostrar que, tanto uns quanto outros, têm o mesmo direito de posse em Cristo. Por outro modo, Paulo designa os judeus ("nós") que esperavam a promessa da primeira vinda de Jesus (Is 53) quando diz: "... nós, os que primeiro esperamos". Depois, no verso 13, ele se dirige aos gentios convertidos ("vós") que têm recebido o "Espírito Santo da promessa". Portanto, judeus e gentios têm os mesmos direitos e privilégios em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Fonte: Bible Exposition of the Epistle of Ephesians
1:7 εν ω εχομεν την απολυτρωσιν δια του αιματος αυτου την αφεσιν των παραπτωματων κατα τον πλουτον της χαριτος αυτου 1:8 ης επερισσευσεν εις ημας εν παση σοφια και φρονησει 1:9 γνωρισας ημιν το μυστηριον του θεληματος αυτου κατα την ευδοκιαν αυτου ην προεθετο εν αυτω 1:10 εις οικονομιαν του πληρωματος των καιρων ανακεφαλαιωσασθαι τα παντα εν τω χριστω τα τε εν τοις ουρανοις και τα επι της γης 1:11 εν αυτω εν ω και εκληρωθημεν προορισθεντες κατα προθεσιν του τα παντα ενεργουντος κατα την βουλην του θεληματος αυτου 1:12 εις το ειναι ημας εις επαινον της δοξης αυτου τους προηλπικοτας εν τω χριστω
A parte da redenção compete ao Filho de Deus, Jesus Cristo. Ele é o nosso Redentor. Para entendermos este assunto devemos conhecer o sentido da palavra redenção, que significa comprar outra vez. Cristo pagou o preço de nossa redenção. Visto que Ele foi o preço dessa redenção, fomos libertados para Deus (Mt 20.28). O homem não pode redimir-se por outro meio que não seja a obra expiatória de Cristo. Ser redimido é a necessidade básica que o pecador tem da graça de Deus.
"... em quem temos a redenção". A redenção está ligada à idéia de sacrifício com derramamento de sangue (Lv 17.11; Hb 9.22). A morte de Jesus com o derramamento do seu precioso sangue resultou na remissão de nossos pecados. O efeito da redenção é a nossa justificação (Rm 5.1). Todos os pecados foram expiados pelo sangue de Cristo, como diz ainda o versículo: "... pelo seu sangue, a remissão das ofensas...". A remissão dos pecados foi um ato do amor grandioso de Deus, conforme registra a Escritura em continuação: "... segundo as riquezas da sua graça". O acesso às riquezas da graça de Deus é precedido pela remissão dos pecados, que deve ter ação constante contra os pecados involuntários que cometemos, pois se a pena do pecado foi apagada na cruz, temos agora de vigiar contra o poder do pecado que procura impedir nossa comunhão verdadeira com Deus.
"Que ele fez abundar para conosco". A abundância das "riquezas da sua graça" (v. 7) terá sua efetivação mediante o perdão dos pecados, "em toda a sabedoria e prudência". O sentido dessa expressão indica o pleno conhecimento que todo crente deve ter de si mesmo, de sua salvação, de seu estado moral e de suas relações com Cristo. A forma de vida que adotamos como crentes é que determina a disposição de Deus para que abundemos nas "riquezas da sua graça". A bênção da redenção no verso oito é estritamente divina, sem nenhum mérito humano.
"Descobrindo-nos o mistério da sua vontade". Qual será esse mistério? Qual é o mistério da sua vontade descoberto hoje? É a salvação eterna em Cristo Jesus, revelada como o "mistério da piedade" (1 Tm 3.16). Esse mistério glorioso "se fez carne" na pessoa de Jesus Cristo (Jo 1.14).
"... dispensação da plenitude dos tempos". A palavra "dispensação" significa administração. O Novo Testamento emprega essa palavra para referir-se às diferentes administrações das bênçãos de Deus. A Bíblia fala de sete dispensações, e cada uma equivale a um período especial em que Deus administrou sua economia na terra. No grego, a palavra "dispensação" é oikonomia e dela deriva a palavra "economia". No uso bíblico, dispensação é a administração divina sobre todas as coisas criadas. O sentido literal é a administra¬ção dos assuntos de uma casa.
"Plenitude dos tempos" é uma expressão que indica o fim de uma época ou de um período em que Cristo colocará cada coisa no seu lugar, e tudo quanto Deus planejou em Cristo, segundo o seu eterno propósito, alcançará completa realização. Nos versículos anteriores, Cristo completou a obra que tinha que fazer em relação à salvação da humanidade; completada toda a obra, Deus Pai reunirá "em Cristo todas as coisas". A expressão "todas as coisas" inclui "tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Cl 1.16-19) e devem ser reunidas em Cristo. TUDO deve ser renovado e restaurado em Cristo. O sentido da palavra "reunir" é recapitular, ou somar em um, ou unir sob uma cabeça. E o que Deus fará! Um dia Deus juntará em Cristo todos os remidos pelo seu sangue. A redenção efetuada por Cristo inclui o céu e a terra, quando Ele restabelecerá tudo para uma nova vida, um novo reino espiritual e eterno, em que os ímpios e os demônios serão lançados fora da presença de Deus para sempre (Ap 21.8). A expressão "juntará todas as coisas em Cristo" não se limita apenas à Igreja arrebatada, mas refere-se também a todo o universo. A parte final do versículo — "tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" — inclui toda a criação. Homens e anjos, absolutamente tudo há de encontrar seu fim no grande vitorioso: JESUS (Cl 1.15,16).
"Nele, digo, em quem também fomos feitos herança". O direito à herança é alcançado, não por mera casualidade nem por méritos humanos, mas pela graça de Deus, pelo cumprimento do seu propósito, tornando-nos aptos para receber esta gloriosa bênção — "feitos herança" — do Senhor. No Antigo Testamento o povo de Israel era a herança de Deus, mas perdeu esse direito por sua incredulidade. Em seu lugar, isto é, em Cristo, fomos feitos herança sua. O texto indica que nos fez herança dEle, conquistada no Calvário por Ele e para Ele. Agora somos co-herdeiros com Cristo da herança que Deus nos tem preparado na eternidade, segundo o seu eterno propósito.
"... havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas". A colocação da palavra "predestinação" nesse texto tem dado margem a uma interpreta¬ção errada sobre a questão da soberania de Deus. O fato da soberania de Deus é incontestável, mas o resultado proposto por muitos intérpretes é injusto, pois torna este Deus, soberano em sua vontade, injusto e incoerente com sua própria Palavra. Deus é soberano e faz o que lhe apraz, mas Ele é justo e imparcial, dando a todos os homens a mesma oportunidade. Entretanto, Deus conhece aqueles que lhe servem e os que não querem servi-lo. O significado da palavra "predestinar" é estabelecer o destino antes. Deus estabeleceu o destino de todos os que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador para pertencerem à herança divina. Em Romanos 8.28, a Escritura diz que somos "chamados por seu decreto". O destino dos crentes em Cristo está predestinado automaticamente para a salvação. O livre-arbítrio das pessoas indicará o seu destino escolhido. Na aceitação ou rejeição da obra de Cristo se cumprirá a soberana vontade de Deus. Ele conhece cada ser humano, em todos os tempos, e não se esquece de nenhum detalhe. Conhece os milhões e milhões de corações livres para decidirem sobre suas próprias vidas, e Ele sabe quais e quantas aceitarão sua vontade divina.
A gloriosa esperança dos crentes está no fato de que Deus fez tudo "segundo o conselho da sua vontade" (v. 11). As palavras "predestinados", "propósito", "conselho" e "vontade" estão em íntima relação e mostram claramente toda a soberania de Deus. O fim desse propósito divino revela-se no verso 12, quando diz que alcançamos essas bênçãos "para louvor da sua glória".
As palavras finais do versículo dizem: "... nós, os que primeiro esperamos em Cristo". A quem Paulo está se referindo? Aos judeus, visto que ele mesmo era judeu. A colocação da frase indica o seu estado anterior quando desconhecia a Cristo. Paulo estabelece aqui o contraste entre os judeus e os gentios para mostrar que, tanto uns quanto outros, têm o mesmo direito de posse em Cristo. Por outro modo, Paulo designa os judeus ("nós") que esperavam a promessa da primeira vinda de Jesus (Is 53) quando diz: "... nós, os que primeiro esperamos". Depois, no verso 13, ele se dirige aos gentios convertidos ("vós") que têm recebido o "Espírito Santo da promessa". Portanto, judeus e gentios têm os mesmos direitos e privilégios em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Fonte: Bible Exposition of the Epistle of Ephesians