Panorama da Epístola aos Gálatas
Paulo defende seu apostolado (1:1-2:14). Depois de cumprimentar as congregações na Galácia, Paulo se admira de que são levadas tão rapidamente para outra sorte de boas novas, e declara firmemente: “Mesmo que nós ou um anjo do céu vos declarássemos como boas novas algo além daquilo que vos declaramos como boas novas, seja amaldiçoado.” As boas novas que Paulo declarou não são coisas humanas, tampouco lhe foram ensinadas “exceto por intermédio duma revelação de Jesus Cristo”. Outrora, como zeloso expoente do judaísmo, Paulo perseguira a congregação de Deus, mas, depois, Deus o chamou por meio de Sua benignidade imerecida para que declarasse às nações as boas novas a respeito de seu Filho. Não foi senão três anos depois de sua conversão que subiu a Jerusalém e, nessa ocasião, dos apóstolos, viu apenas a Pedro, bem como a Tiago, irmão do Senhor. Não era pessoalmente conhecido nas congregações da Judéia, embora estas tivessem ouvido a respeito dele e ‘começassem a glorificar a Deus’ por causa dele. — 1:8, 12, 24.
Depois de 14 anos, Paulo subiu outra vez a Jerusalém e explicou em particular as boas novas que pregava. Não se exigiu sequer que seu companheiro Tito, embora grego, fosse circuncidado. Quando Tiago, Cefas e João viram que a Paulo haviam sido confiadas as boas novas para os incircuncisos, assim como haviam sido confiadas a Pedro as boas novas para os circuncisos, deram a Paulo e a Barnabé a mão direita da parceria, para que fossem às nações, ao passo que eles próprios foram aos circuncisos. Quando Cefas chegou a Antioquia e não andou direito “segundo a verdade das boas novas”, por medo da classe dos circuncisos, Paulo o repreendeu perante todos. — 2:14.
Declarados justos pela fé, não pela lei (2:15-3:29). Nós, judeus, sabemos, argumenta Paulo, “que o homem é declarado justo, não devido a obras da lei, mas apenas por intermédio da fé para com Cristo Jesus”. Ele vive agora em união com Cristo e está vivo mediante a fé, para fazer a vontade de Deus. “Se a justiça é por intermédio da lei, Cristo realmente morreu em vão.” — 2:16, 21.
São os gálatas tão insensatos para crer que, tendo começado a receber o espírito em virtude da fé, podem terminar servindo a Deus mediante as obras da Lei? É o ouvir pela fé que conta, como no caso de Abraão, que “depositou fé em Yehowah, e isso lhe foi contado como justiça”. Agora, segundo a promessa de Deus, “os que aderem à fé são abençoados junto com o fiel Abraão”. Foram livrados da maldição da Lei pela morte de Cristo na estaca. Cristo é a Semente de Abraão, e a Lei, dada 430 anos mais tarde, não abole a promessa concernente a essa Semente. Qual era, então, o objetivo da Lei? Era “o nosso tutor, conduzindo a Cristo, para que fôssemos declarados justos devido à fé”. Não mais estamos sob o tutor, tampouco há agora distinção alguma entre judeu e grego, pois todos são um em união com Cristo Jesus, e são “realmente descendente [semente] de Abraão, herdeiros com referência a uma promessa”. — 3:6, 9, 24, 29.
Ficar firme na liberdade cristã (4:1-6:18). Deus enviou seu Filho para libertar os que estavam debaixo da Lei, para que ‘recebessem a adoção como filhos’. (4:5) Portanto, por que retornar à escravidão das coisas elementares, fracas e mesquinhas? Visto que os gálatas observam agora dias, meses, épocas e anos, Paulo teme que o seu trabalho para com eles tenha sido desperdiçado. Na sua primeira visita a eles, receberam a Paulo como um anjo de Deus. Tornou-se agora inimigo deles porque lhes diz a verdade? Que os que desejam estar debaixo da Lei ouçam o que diz a Lei: Abraão adquiriu dois filhos por meio de duas mulheres. Uma das mulheres, a serva Agar, corresponde à nação do Israel carnal, ligada a Yehowah mediante o pacto da Lei mosaica, pacto este que produz filhos para a escravidão. Mas a mulher livre, que é Sara, corresponde à Jerusalém de cima, que, diz Paulo, “é livre, e ela é nossa mãe”. “O que diz a Escritura?”, pergunta Paulo. O seguinte: “De modo algum será o filho da serva herdeiro junto com o filho da livre.” E nós somos filhos, não da serva, “mas da livre”. — 4:30, 31.
Circuncisão ou não-circuncisão nada significam, explica Paulo, mas o que conta é a fé que opera pelo amor. A Lei inteira se cumpre na expressão: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” Continuem a andar por espírito, pois “se estais sendo conduzidos por Espírito, não estais debaixo de lei”. Quanto às obras da carne, Paulo avisa de antemão “que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Em nítido contraste, descreve os frutos do espírito, contra os quais não há lei, e acrescenta: “Se estamos vivendo por espírito, continuemos também a andar ordeiramente por Espírito”, e a pôr de lado o egotismo e a inveja. — 5:14, 18, 21, 25.
Se um homem der um passo em falso antes de se aperceber disto, os que são espiritualmente habilitados devem procurar restaurá-lo “num espírito de brandura”. Os cristãos cumprem a lei de Cristo, levando os fardos uns dos outros, mas cada um deve levar a sua própria carga, provando o que a sua própria obra é. A pessoa colherá segundo aquilo que semear; da carne colherá a corrupção, do espírito, a vida eterna. Só os que procuram agradar a homens e evitar a perseguição é que querem que os gálatas sejam circuncidados. A coisa de interesse vital não é a circuncisão nem a incircuncisão, mas uma nova criação. A paz e a misericórdia estarão sobre os que andam ordeiramente segundo esta regra de conduta, sim, sobre “o Israel de Deus”. — 6:1, 16.
Depois de 14 anos, Paulo subiu outra vez a Jerusalém e explicou em particular as boas novas que pregava. Não se exigiu sequer que seu companheiro Tito, embora grego, fosse circuncidado. Quando Tiago, Cefas e João viram que a Paulo haviam sido confiadas as boas novas para os incircuncisos, assim como haviam sido confiadas a Pedro as boas novas para os circuncisos, deram a Paulo e a Barnabé a mão direita da parceria, para que fossem às nações, ao passo que eles próprios foram aos circuncisos. Quando Cefas chegou a Antioquia e não andou direito “segundo a verdade das boas novas”, por medo da classe dos circuncisos, Paulo o repreendeu perante todos. — 2:14.
Declarados justos pela fé, não pela lei (2:15-3:29). Nós, judeus, sabemos, argumenta Paulo, “que o homem é declarado justo, não devido a obras da lei, mas apenas por intermédio da fé para com Cristo Jesus”. Ele vive agora em união com Cristo e está vivo mediante a fé, para fazer a vontade de Deus. “Se a justiça é por intermédio da lei, Cristo realmente morreu em vão.” — 2:16, 21.
São os gálatas tão insensatos para crer que, tendo começado a receber o espírito em virtude da fé, podem terminar servindo a Deus mediante as obras da Lei? É o ouvir pela fé que conta, como no caso de Abraão, que “depositou fé em Yehowah, e isso lhe foi contado como justiça”. Agora, segundo a promessa de Deus, “os que aderem à fé são abençoados junto com o fiel Abraão”. Foram livrados da maldição da Lei pela morte de Cristo na estaca. Cristo é a Semente de Abraão, e a Lei, dada 430 anos mais tarde, não abole a promessa concernente a essa Semente. Qual era, então, o objetivo da Lei? Era “o nosso tutor, conduzindo a Cristo, para que fôssemos declarados justos devido à fé”. Não mais estamos sob o tutor, tampouco há agora distinção alguma entre judeu e grego, pois todos são um em união com Cristo Jesus, e são “realmente descendente [semente] de Abraão, herdeiros com referência a uma promessa”. — 3:6, 9, 24, 29.
Ficar firme na liberdade cristã (4:1-6:18). Deus enviou seu Filho para libertar os que estavam debaixo da Lei, para que ‘recebessem a adoção como filhos’. (4:5) Portanto, por que retornar à escravidão das coisas elementares, fracas e mesquinhas? Visto que os gálatas observam agora dias, meses, épocas e anos, Paulo teme que o seu trabalho para com eles tenha sido desperdiçado. Na sua primeira visita a eles, receberam a Paulo como um anjo de Deus. Tornou-se agora inimigo deles porque lhes diz a verdade? Que os que desejam estar debaixo da Lei ouçam o que diz a Lei: Abraão adquiriu dois filhos por meio de duas mulheres. Uma das mulheres, a serva Agar, corresponde à nação do Israel carnal, ligada a Yehowah mediante o pacto da Lei mosaica, pacto este que produz filhos para a escravidão. Mas a mulher livre, que é Sara, corresponde à Jerusalém de cima, que, diz Paulo, “é livre, e ela é nossa mãe”. “O que diz a Escritura?”, pergunta Paulo. O seguinte: “De modo algum será o filho da serva herdeiro junto com o filho da livre.” E nós somos filhos, não da serva, “mas da livre”. — 4:30, 31.
Circuncisão ou não-circuncisão nada significam, explica Paulo, mas o que conta é a fé que opera pelo amor. A Lei inteira se cumpre na expressão: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” Continuem a andar por espírito, pois “se estais sendo conduzidos por Espírito, não estais debaixo de lei”. Quanto às obras da carne, Paulo avisa de antemão “que os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Em nítido contraste, descreve os frutos do espírito, contra os quais não há lei, e acrescenta: “Se estamos vivendo por espírito, continuemos também a andar ordeiramente por Espírito”, e a pôr de lado o egotismo e a inveja. — 5:14, 18, 21, 25.
Se um homem der um passo em falso antes de se aperceber disto, os que são espiritualmente habilitados devem procurar restaurá-lo “num espírito de brandura”. Os cristãos cumprem a lei de Cristo, levando os fardos uns dos outros, mas cada um deve levar a sua própria carga, provando o que a sua própria obra é. A pessoa colherá segundo aquilo que semear; da carne colherá a corrupção, do espírito, a vida eterna. Só os que procuram agradar a homens e evitar a perseguição é que querem que os gálatas sejam circuncidados. A coisa de interesse vital não é a circuncisão nem a incircuncisão, mas uma nova criação. A paz e a misericórdia estarão sobre os que andam ordeiramente segundo esta regra de conduta, sim, sobre “o Israel de Deus”. — 6:1, 16.