Panorama de 1 Timóteo
PANORAMA DE 1 TIMÓTEO
Exortação à fé com boa consciência (1:1-20). Depois de saudar Timóteo como “filho genuíno na fé”, Paulo incentiva-o a permanecer em Éfeso. Ele deve corrigir os que ensinam uma “doutrina diferente”, que leva a questões inúteis em vez de a uma dispensação da fé. Paulo diz que o objetivo desta ordem é “o amor proveniente dum coração puro, e duma boa consciência, e duma fé sem hipocrisia”. Ele acrescenta: “Alguns, por se desviarem destas coisas, apartaram-se para conversa vã.” — 1:2, 3, 5, 6.
Embora Paulo fosse anteriormente blasfemador e perseguidor, não obstante, a benignidade imerecida do Senhor “abundou sobremaneira junto com a fé e o amor que há em conexão com Cristo Jesus”, de modo que se lhe mostrou misericórdia. Ele fora o maior dos pecadores; e assim tornou-se uma demonstração da longanimidade de Cristo Jesus, que “veio ao mundo para salvar pecadores”. Quão digno é o Rei da eternidade de receber honra e glória para sempre! Paulo encarrega Timóteo de travar um bom combate, “mantendo a fé e uma boa consciência”. Não deve ser como os que ‘sofreram naufrágio no que se refere à sua fé’, como Himeneu e Alexandre, a quem Paulo disciplinara por causa de blasfêmia. — 1:14, 15, 19.
Instruções sobre adoração e organização na congregação (2:1-6:2). Devem ser feitas orações concernentes a toda sorte de homens, incluindo os em alta posição, para que os cristãos possam viver pacificamente em devoção piedosa. É a vontade de Deus, o Salvador, que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos”. (2:4-6) Paulo fora designado apóstolo e instrutor destas coisas. De modo que ele exorta os homens a orar em lealdade e as mulheres a se vestirem com modéstia e bom senso, dum modo próprio das que reverenciam a Deus. A mulher deve aprender em silêncio e não exercer autoridade sobre o homem, “porque Adão foi formado primeiro, depois Eva”. — 2:13.
O homem que procura ser um superintendente está desejoso duma obra excelente. Daí Paulo alista as qualificações para superintendentes e para servos ministeriais. O superintendente deve ser “irrepreensível, marido de uma só esposa, moderado nos hábitos, ajuizado, ordeiro, hospitaleiro, qualificado para ensinar, não brigão bêbedo, não espancador, mas razoável, não beligerante, não amante do dinheiro, homem que presida de maneira excelente à sua própria família, tendo os filhos em sujeição com toda a seriedade . . . , não homem recém-convertido . . . deve ter também testemunho excelente de pessoas de fora”. (3:2-7) Há requisitos similares para servos ministeriais, e estes devem ser primeiro examinados quanto à aptidão antes de servirem. Paulo escreve estas coisas a fim de que Timóteo saiba como conduzir-se na congregação de Deus, que é “coluna e amparo da verdade”. — 3:15.
Em tempos posteriores alguns se desviarão da fé, por meio de ensinamentos de demônios. Homens hipócritas, falando mentiras, proibirão o casamento e ordenarão a abstinência de alimentos que Deus criou para serem tomados com agradecimentos. Como ministro excelente, Timóteo tem de recusar histórias falsas e ‘contos de mulheres velhas’. Por outro lado, deve treinar-se com a devoção piedosa como alvo. “Para este fim estamos trabalhando arduamente e nos esforçamos”, diz Paulo, “porque baseamos a nossa esperança num Deus vivente, que é Salvador de toda sorte de homens, e especialmente dos fiéis”. Portanto, Timóteo precisa continuar a dar estas ordens e a ensiná-las. Não deve permitir que ninguém despreze a sua juventude, mas, ao contrário, tornar-se exemplo em conduta e serviço piedoso. Deve absorver-se nestas coisas e prestar constante atenção a si mesmo e ao seu ensino, pois, por permanecer nestas coisas, ‘salvará tanto a si mesmo como aos que o escutam’. — 4:7, 10, 16.
Paulo aconselha Timóteo sobre como tratar as pessoas: homens mais idosos como pais, homens mais jovens como irmãos, mulheres mais idosas como mães e mulheres mais jovens como irmãs. Deve-se aprovisionar adequadamente às que são realmente viúvas. Contudo, a família da viúva deve cuidar dela, se possível. Deixar de fazer isso seria repudiar a fé. Se tem pelo menos 60 anos de idade, a viúva pode ser colocada na lista se ‘se der dela testemunho de obras excelentes’. (5:10) Por outro lado, viúvas mais jovens, que permitem que seus impulsos sexuais as controlem, devem ser rejeitadas. Em vez de vadiarem e tagarelarem, que se casem e tenham filhos, para não dar nenhum induzimento ao opositor.
Os presbíteros que presidem de modo excelente devem ser contados dignos de dupla honra, “especialmente os que trabalham arduamente no falar e no ensinar”. (5:17) Não se deve admitir acusação contra um ancião, exceto à base de evidência de duas ou três testemunhas. As pessoas que fazem do pecado uma prática devem ser repreendidas perante todos os espectadores, mas não deve haver nisso nenhum preconceito ou parcialidade. Os escravos devem respeitar seus donos, prestando bom serviço, especialmente aos irmãos, que são “crentes e amados”. — 6:2.
Conselho sobre “devoção piedosa junto com a auto-suficiência” (6:3-21). O homem que não concorda com palavras salutares está enfunado de orgulho e tem mania de criar questões, levando a violentas disputas sobre ninharias. Por outro lado, a “devoção piedosa junto com a auto-suficiência” é meio de grande ganho. Deve-se estar contente com o sustento e com o que se cobrir. A determinação de ficar rico é um laço que leva à destruição e o amor ao dinheiro é a “raiz de toda sorte de coisas prejudiciais”. Paulo insta a Timóteo, como homem de Deus, a fugir destas coisas, a empenhar-se por virtudes cristãs, a travar a luta excelente da fé e a ‘apegar-se firmemente à vida eterna’. (6:6, 10, 12) Deve observar o mandamento “dum modo imaculado e irrepreensível” até a manifestação do Senhor Jesus Cristo. Os ricos ‘não devem basear a sua esperança nas riquezas incertas, mas em Deus’, a fim de se apegarem firmemente à verdadeira vida. Concluindo, Paulo incentiva Timóteo a guardar sua custódia doutrinal e a desviar-se de falatórios profanadores e das “contradições do falsamente chamado ‘conhecimento’”. — 6:14, 17, 20.
Exortação à fé com boa consciência (1:1-20). Depois de saudar Timóteo como “filho genuíno na fé”, Paulo incentiva-o a permanecer em Éfeso. Ele deve corrigir os que ensinam uma “doutrina diferente”, que leva a questões inúteis em vez de a uma dispensação da fé. Paulo diz que o objetivo desta ordem é “o amor proveniente dum coração puro, e duma boa consciência, e duma fé sem hipocrisia”. Ele acrescenta: “Alguns, por se desviarem destas coisas, apartaram-se para conversa vã.” — 1:2, 3, 5, 6.
Embora Paulo fosse anteriormente blasfemador e perseguidor, não obstante, a benignidade imerecida do Senhor “abundou sobremaneira junto com a fé e o amor que há em conexão com Cristo Jesus”, de modo que se lhe mostrou misericórdia. Ele fora o maior dos pecadores; e assim tornou-se uma demonstração da longanimidade de Cristo Jesus, que “veio ao mundo para salvar pecadores”. Quão digno é o Rei da eternidade de receber honra e glória para sempre! Paulo encarrega Timóteo de travar um bom combate, “mantendo a fé e uma boa consciência”. Não deve ser como os que ‘sofreram naufrágio no que se refere à sua fé’, como Himeneu e Alexandre, a quem Paulo disciplinara por causa de blasfêmia. — 1:14, 15, 19.
Instruções sobre adoração e organização na congregação (2:1-6:2). Devem ser feitas orações concernentes a toda sorte de homens, incluindo os em alta posição, para que os cristãos possam viver pacificamente em devoção piedosa. É a vontade de Deus, o Salvador, que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos”. (2:4-6) Paulo fora designado apóstolo e instrutor destas coisas. De modo que ele exorta os homens a orar em lealdade e as mulheres a se vestirem com modéstia e bom senso, dum modo próprio das que reverenciam a Deus. A mulher deve aprender em silêncio e não exercer autoridade sobre o homem, “porque Adão foi formado primeiro, depois Eva”. — 2:13.
O homem que procura ser um superintendente está desejoso duma obra excelente. Daí Paulo alista as qualificações para superintendentes e para servos ministeriais. O superintendente deve ser “irrepreensível, marido de uma só esposa, moderado nos hábitos, ajuizado, ordeiro, hospitaleiro, qualificado para ensinar, não brigão bêbedo, não espancador, mas razoável, não beligerante, não amante do dinheiro, homem que presida de maneira excelente à sua própria família, tendo os filhos em sujeição com toda a seriedade . . . , não homem recém-convertido . . . deve ter também testemunho excelente de pessoas de fora”. (3:2-7) Há requisitos similares para servos ministeriais, e estes devem ser primeiro examinados quanto à aptidão antes de servirem. Paulo escreve estas coisas a fim de que Timóteo saiba como conduzir-se na congregação de Deus, que é “coluna e amparo da verdade”. — 3:15.
Em tempos posteriores alguns se desviarão da fé, por meio de ensinamentos de demônios. Homens hipócritas, falando mentiras, proibirão o casamento e ordenarão a abstinência de alimentos que Deus criou para serem tomados com agradecimentos. Como ministro excelente, Timóteo tem de recusar histórias falsas e ‘contos de mulheres velhas’. Por outro lado, deve treinar-se com a devoção piedosa como alvo. “Para este fim estamos trabalhando arduamente e nos esforçamos”, diz Paulo, “porque baseamos a nossa esperança num Deus vivente, que é Salvador de toda sorte de homens, e especialmente dos fiéis”. Portanto, Timóteo precisa continuar a dar estas ordens e a ensiná-las. Não deve permitir que ninguém despreze a sua juventude, mas, ao contrário, tornar-se exemplo em conduta e serviço piedoso. Deve absorver-se nestas coisas e prestar constante atenção a si mesmo e ao seu ensino, pois, por permanecer nestas coisas, ‘salvará tanto a si mesmo como aos que o escutam’. — 4:7, 10, 16.
Paulo aconselha Timóteo sobre como tratar as pessoas: homens mais idosos como pais, homens mais jovens como irmãos, mulheres mais idosas como mães e mulheres mais jovens como irmãs. Deve-se aprovisionar adequadamente às que são realmente viúvas. Contudo, a família da viúva deve cuidar dela, se possível. Deixar de fazer isso seria repudiar a fé. Se tem pelo menos 60 anos de idade, a viúva pode ser colocada na lista se ‘se der dela testemunho de obras excelentes’. (5:10) Por outro lado, viúvas mais jovens, que permitem que seus impulsos sexuais as controlem, devem ser rejeitadas. Em vez de vadiarem e tagarelarem, que se casem e tenham filhos, para não dar nenhum induzimento ao opositor.
Os presbíteros que presidem de modo excelente devem ser contados dignos de dupla honra, “especialmente os que trabalham arduamente no falar e no ensinar”. (5:17) Não se deve admitir acusação contra um ancião, exceto à base de evidência de duas ou três testemunhas. As pessoas que fazem do pecado uma prática devem ser repreendidas perante todos os espectadores, mas não deve haver nisso nenhum preconceito ou parcialidade. Os escravos devem respeitar seus donos, prestando bom serviço, especialmente aos irmãos, que são “crentes e amados”. — 6:2.
Conselho sobre “devoção piedosa junto com a auto-suficiência” (6:3-21). O homem que não concorda com palavras salutares está enfunado de orgulho e tem mania de criar questões, levando a violentas disputas sobre ninharias. Por outro lado, a “devoção piedosa junto com a auto-suficiência” é meio de grande ganho. Deve-se estar contente com o sustento e com o que se cobrir. A determinação de ficar rico é um laço que leva à destruição e o amor ao dinheiro é a “raiz de toda sorte de coisas prejudiciais”. Paulo insta a Timóteo, como homem de Deus, a fugir destas coisas, a empenhar-se por virtudes cristãs, a travar a luta excelente da fé e a ‘apegar-se firmemente à vida eterna’. (6:6, 10, 12) Deve observar o mandamento “dum modo imaculado e irrepreensível” até a manifestação do Senhor Jesus Cristo. Os ricos ‘não devem basear a sua esperança nas riquezas incertas, mas em Deus’, a fim de se apegarem firmemente à verdadeira vida. Concluindo, Paulo incentiva Timóteo a guardar sua custódia doutrinal e a desviar-se de falatórios profanadores e das “contradições do falsamente chamado ‘conhecimento’”. — 6:14, 17, 20.