Panorama da Primeira Carta aos Coríntios
Paulo expõe o sectarismo e exorta a união (1:1-4:21). Paulo expressa seu desejo de que tudo vá bem com os coríntios. Mas o que dizer das divisões e dissensões entre eles? “O Cristo existe dividido.” (1:13) O apóstolo é grato de ter batizado bem poucos dentre eles, assim, não podem dizer que foram batizados no nome dele. Paulo dá testemunho a respeito de Cristo que foi pregado na estaca. Isto é causa de tropeço para os judeus e tolice para as nações. Mas Deus escolheu as coisas tolas e fracas do mundo para envergonhar os sábios e os fortes. Portanto, Paulo não se dirige aos irmãos com extravagância de linguagem, mas deixa que vejam o espírito e o poder de Deus através de suas palavras, para que a sua fé não seja na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Falamos as coisas reveladas pelo espírito de Deus, diz Paulo, “pois o espírito pesquisa todas as coisas, até mesmo as coisas profundas de Deus”. O homem físico não pode compreender estas coisas, só o homem espiritual pode. — 2:10.
Eles seguem a homens — alguns a Apolo, alguns a Paulo. Mas quem são estes? Apenas ministros por meio dos quais os coríntios se tornaram crentes. Os que plantam e os que regam não são nada, pois ‘Deus faz crescer’, e eles são “colaboradores” de Deus. A prova de fogo revelará quem tem obras que são duráveis. Paulo lhes diz: “Vós sois templo de Deus”, em quem mora Seu espírito. “A sabedoria deste mundo é tolice perante Deus.” Que ninguém, portanto, se jacte nos homens, pois todas as coisas pertencem realmente a Deus. — 3:6, 9, 16, 19.
Paulo e Apolo são mordomos humildes dos segredos sagrados de Deus, e os mordomos devem ser achados fiéis. Quem são os irmãos de Corinto para se jactar, e o que têm que não tenham recebido? Tornaram-se ricos, começaram a reinar, e se tornaram tão discretos e fortes, ao passo que os apóstolos, que se tornaram espetáculo teatral tanto para anjos como para homens, são, contudo, tolos e fracos, a escória de todas as coisas? Paulo lhes envia Timóteo para ajudá-los a se lembrarem dos seus métodos em conexão com Cristo e a se tornarem imitadores dele. Se Deus quiser, o próprio Paulo irá em breve visitá-los e chegará a conhecer, não meramente a palavra dos que estão enfunados de orgulho, mas o seu poder.
Conservar limpa a congregação (5:1-6:20). Relatou-se entre os coríntios um caso chocante de imoralidade! Um homem tomou a esposa de seu pai. Ele precisa ser entregue a Satanás, porque um pouco de fermento leveda toda a massa. Eles precisam deixar de se associar com alguém que diz ser irmão, mas é iníquo.
Ora! os coríntios até mesmo têm levado uns aos outros perante tribunais. Não seria preferível deixarem-se defraudar? Visto que julgarão o mundo e os anjos, não podem encontrar alguém dentre eles capaz de julgar entre irmãos? Ademais, precisam ser limpos, pois os fornicadores, os idólatras e os semelhantes a estes não herdarão o Reino de Deus. É o que alguns deles eram, mas foram lavados e santificados. “Fugi da fornicação”, diz Paulo. “Pois fostes comprados por um preço. Acima de tudo, glorificai a Deus no corpo de vós em conjunto.” — 6:18, 20.
Conselhos sobre o estado de solteiro e sobre casamento (7:1-40). Paulo responde a uma pergunta sobre casamento. Por causa da prevalência da fornicação, é talvez aconselhável que o homem ou a mulher se casem, e os que são casados não devem privar o cônjuge dos direitos maritais. É bom que as pessoas não-casadas e viúvas permaneçam sem se casar, como Paulo; mas, se não têm autodomínio, que se casem. Uma vez casados, devem permanecer juntos. Mesmo que o cônjuge da pessoa seja descrente, o crente não deve separar-se, pois assim o crente poderá salvar o cônjuge descrente. Quanto à circuncisão e escravidão, que cada um se contente em permanecer no estado em que estava quando foi chamado. Quanto à pessoa casada, ela está dividida, porque deseja ganhar a aprovação de seu cônjuge, ao passo que a pessoa solteira está ansiosa apenas pelas coisas do Senhor. Os que se casam não pecam, mas os que não se casam fazem “melhor”. — 7:38.
Fazer todas as coisas pelas boas novas (8:1-9:27). Que dizer dos alimentos oferecidos aos ídolos? Um ídolo não é nada! Há muitos “deuses” e muitos “senhores” no mundo, mas para o cristão há “um só Deus, o Pai”, e “um só Senhor, Jesus Cristo”. (8:5, 6) Contudo, para alguns poderá ser causa de ofensa ver alguém comer carne sacrificada a um ídolo. Nesse caso, Paulo aconselha a pessoa a se abster de tal alimento, para não causar tropeço a seus irmãos.
Paulo priva-se de muitas coisas por causa do ministério. Na qualidade de apóstolo, ele tem o direito de ‘viver por meio das boas novas’, mas evita fazer isso. Todavia, é-lhe imposta a necessidade de pregar; com efeito, ele diz: “Ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” Assim, ele fez de si mesmo escravo de todos, tornando-se “todas as coisas para pessoas de toda sorte”, para “de todos os modos salvar alguns”, e faz todas as coisas “pela causa das boas novas”. A fim de vencer na competição e ganhar a coroa incorruptível, ele surra seu corpo, para que, depois de ter pregado a outros, ele próprio “não venha a ser de algum modo reprovado”. — 9:14, 16, 19, 22, 23, 27.
Advertência contra coisas prejudiciais (10:1-33). Que dizer de seus “antepassados”? Eles estiveram debaixo da nuvem e foram batizados em Moisés. A maioria deles não obtiveram a aprovação de Deus, mas pereceram no ermo. Por quê? Porque desejavam coisas prejudiciais. Os cristãos devem dar-se por avisados com isto e abster-se da idolatria e da fornicação, de pôr Deus a prova e de resmungar. Quem pensa estar de pé acautele-se para que não caia. As tentações surgirão, mas Deus não permitirá que seus servos sejam tentados além daquilo que podem suportar; proverá uma saída, para que possam suportar. “Portanto”, escreve Paulo, “fugi da idolatria”. (10:1, 14) Não podemos participar da mesa de Deus e da mesa dos demônios. Entretanto, se estiver comendo em certa casa, não pergunte sobre a procedência da carne. Se alguém lhe disser que essa carne foi sacrificada a ídolos, então, abstenha-se de comer por causa da consciência dessa pessoa. “Fazei todas as coisas para a glória de Deus”, escreve Paulo. — 10:31.
Chefia; a Refeição Noturna do Senhor (11:1-34). “Tornai-vos meus imitadores, assim como eu sou de Cristo”, declara Paulo, e passa a esclarecer o princípio divino da chefia: A cabeça da mulher é o homem, a cabeça do homem é Cristo, a cabeça de Cristo é Deus. Por conseguinte, a mulher deve usar “um sinal de autoridade” sobre a cabeça quando ora ou profetiza na congregação. Paulo não congratula os coríntios, pois, quando se reúnem, existem divisões entre eles. Nessas condições, como podem participar corretamente da Refeição Noturna do Senhor? Ele fala sobre o que se passou quando Jesus instituiu a Refeição Nortuna. Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar, a fim de não trazer julgamento contra si próprio por não discernir “o corpo”. — 11:1, 10, 29.
Dons espirituais; amor e o empenho por ele (12:1-14:40). Há variedades de dons espirituais, contudo o mesmo espírito; há variedades de ministérios e de operações, contudo o mesmo Senhor e o mesmo Deus. Da mesma forma, há muitos membros no um só corpo unido de Cristo, cada membro necessitando do outro, como no corpo humano. Deus colocou todos os membros no corpo segundo o Seu agrado, e cada um deles tem a sua função a desempenhar, para ‘que não haja divisão no corpo’. (12:25) Os que usam seus dons espirituais nada são sem o amor. O amor é longânime e benigno, não é ciumento, não se enfuna. Alegra-se só com a verdade. “O amor nunca falha.” (13:8) Os dons espirituais, como os de profetizar e de línguas, cessarão, mas a fé, a esperança e o amor permanecem. O maior destes é o amor.
“Empenhai-vos pelo amor”, admoesta Paulo. Os dons espirituais devem ser usados com amor, para a edificação da congregação. Por este motivo, é preferível profetizar a falar em línguas. Ele prefere dizer cinco palavras com entendimento, para instruir os outros, a dez mil palavras numa língua desconhecida. As línguas servem de sinal para os descrentes, mas o profetizar é para os crentes. Não devem ser “criancinhas” no entendimento dessas coisas. Quanto às mulheres, devem estar em sujeição na congregação. “Que todas as coisas ocorram decentemente e por arranjo.” — 14:1, 20, 40.
A esperança da ressurreição é certa (15:1-16:24). O Cristo ressuscitado apareceu a Cefas, aos 12, a mais de 500 irmãos a um só tempo, a Tiago, a todos os apóstolos e, por último, a Paulo. ‘Se Cristo não foi levantado’, escreve Paulo, ‘a nossa pregação e a nossa fé são vãs’. (15:14) Cada um é ressuscitado na sua própria ordem: Cristo, as primícias, depois disto os que pertencem a ele durante a sua presença. Por fim, ele entrega o Reino a seu Pai, depois de todos os inimigos terem sido postos debaixo de seus pés. Mesmo a morte, o último inimigo, será reduzida a nada. Que adianta Paulo enfrentar continuamente perigos de morte, se não há ressurreição?
Entretanto, como serão ressuscitados os mortos? O grão semeado precisa morrer para que a planta se desenvolva. Assim se dá com a ressurreição dos mortos. “Semeia-se corpo físico, é levantado corpo espiritual. . . . Carne e sangue não podem herdar o reino de Deus.” (15:44, 50) Paulo revela um segredo sagrado: Nem todos adormecerão na morte, mas, durante a última trombeta, serão mudados num piscar de olhos. Quando isto que é mortal se revestir da imortalidade, a morte será tragada para sempre. “Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão?” Do fundo do coração Paulo exclama: “Graças a Deus, porém, pois ele nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” — 15:55, 57.
Em conclusão, Paulo dá conselhos sobre a maneira ordeira de ajuntar as contribuições a serem enviadas para Jerusalém, a fim de ajudar os irmãos necessitados. Ele fala de sua próxima visita a eles, via Macedônia, e indica que talvez Timóteo e Apolo também os visitem. “Ficai despertos”, exorta Paulo. “Mantende-vos firmes na fé, procedei como homens, tornai-vos poderosos. Que todos os vossos assuntos se realizem com amor.” (16:13, 14) Paulo transmite os cumprimentos das congregações da Ásia, e termina com cumprimento escrito pela sua própria mão, em que expressa o seu amor.
Eles seguem a homens — alguns a Apolo, alguns a Paulo. Mas quem são estes? Apenas ministros por meio dos quais os coríntios se tornaram crentes. Os que plantam e os que regam não são nada, pois ‘Deus faz crescer’, e eles são “colaboradores” de Deus. A prova de fogo revelará quem tem obras que são duráveis. Paulo lhes diz: “Vós sois templo de Deus”, em quem mora Seu espírito. “A sabedoria deste mundo é tolice perante Deus.” Que ninguém, portanto, se jacte nos homens, pois todas as coisas pertencem realmente a Deus. — 3:6, 9, 16, 19.
Paulo e Apolo são mordomos humildes dos segredos sagrados de Deus, e os mordomos devem ser achados fiéis. Quem são os irmãos de Corinto para se jactar, e o que têm que não tenham recebido? Tornaram-se ricos, começaram a reinar, e se tornaram tão discretos e fortes, ao passo que os apóstolos, que se tornaram espetáculo teatral tanto para anjos como para homens, são, contudo, tolos e fracos, a escória de todas as coisas? Paulo lhes envia Timóteo para ajudá-los a se lembrarem dos seus métodos em conexão com Cristo e a se tornarem imitadores dele. Se Deus quiser, o próprio Paulo irá em breve visitá-los e chegará a conhecer, não meramente a palavra dos que estão enfunados de orgulho, mas o seu poder.
Conservar limpa a congregação (5:1-6:20). Relatou-se entre os coríntios um caso chocante de imoralidade! Um homem tomou a esposa de seu pai. Ele precisa ser entregue a Satanás, porque um pouco de fermento leveda toda a massa. Eles precisam deixar de se associar com alguém que diz ser irmão, mas é iníquo.
Ora! os coríntios até mesmo têm levado uns aos outros perante tribunais. Não seria preferível deixarem-se defraudar? Visto que julgarão o mundo e os anjos, não podem encontrar alguém dentre eles capaz de julgar entre irmãos? Ademais, precisam ser limpos, pois os fornicadores, os idólatras e os semelhantes a estes não herdarão o Reino de Deus. É o que alguns deles eram, mas foram lavados e santificados. “Fugi da fornicação”, diz Paulo. “Pois fostes comprados por um preço. Acima de tudo, glorificai a Deus no corpo de vós em conjunto.” — 6:18, 20.
Conselhos sobre o estado de solteiro e sobre casamento (7:1-40). Paulo responde a uma pergunta sobre casamento. Por causa da prevalência da fornicação, é talvez aconselhável que o homem ou a mulher se casem, e os que são casados não devem privar o cônjuge dos direitos maritais. É bom que as pessoas não-casadas e viúvas permaneçam sem se casar, como Paulo; mas, se não têm autodomínio, que se casem. Uma vez casados, devem permanecer juntos. Mesmo que o cônjuge da pessoa seja descrente, o crente não deve separar-se, pois assim o crente poderá salvar o cônjuge descrente. Quanto à circuncisão e escravidão, que cada um se contente em permanecer no estado em que estava quando foi chamado. Quanto à pessoa casada, ela está dividida, porque deseja ganhar a aprovação de seu cônjuge, ao passo que a pessoa solteira está ansiosa apenas pelas coisas do Senhor. Os que se casam não pecam, mas os que não se casam fazem “melhor”. — 7:38.
Fazer todas as coisas pelas boas novas (8:1-9:27). Que dizer dos alimentos oferecidos aos ídolos? Um ídolo não é nada! Há muitos “deuses” e muitos “senhores” no mundo, mas para o cristão há “um só Deus, o Pai”, e “um só Senhor, Jesus Cristo”. (8:5, 6) Contudo, para alguns poderá ser causa de ofensa ver alguém comer carne sacrificada a um ídolo. Nesse caso, Paulo aconselha a pessoa a se abster de tal alimento, para não causar tropeço a seus irmãos.
Paulo priva-se de muitas coisas por causa do ministério. Na qualidade de apóstolo, ele tem o direito de ‘viver por meio das boas novas’, mas evita fazer isso. Todavia, é-lhe imposta a necessidade de pregar; com efeito, ele diz: “Ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” Assim, ele fez de si mesmo escravo de todos, tornando-se “todas as coisas para pessoas de toda sorte”, para “de todos os modos salvar alguns”, e faz todas as coisas “pela causa das boas novas”. A fim de vencer na competição e ganhar a coroa incorruptível, ele surra seu corpo, para que, depois de ter pregado a outros, ele próprio “não venha a ser de algum modo reprovado”. — 9:14, 16, 19, 22, 23, 27.
Advertência contra coisas prejudiciais (10:1-33). Que dizer de seus “antepassados”? Eles estiveram debaixo da nuvem e foram batizados em Moisés. A maioria deles não obtiveram a aprovação de Deus, mas pereceram no ermo. Por quê? Porque desejavam coisas prejudiciais. Os cristãos devem dar-se por avisados com isto e abster-se da idolatria e da fornicação, de pôr Deus a prova e de resmungar. Quem pensa estar de pé acautele-se para que não caia. As tentações surgirão, mas Deus não permitirá que seus servos sejam tentados além daquilo que podem suportar; proverá uma saída, para que possam suportar. “Portanto”, escreve Paulo, “fugi da idolatria”. (10:1, 14) Não podemos participar da mesa de Deus e da mesa dos demônios. Entretanto, se estiver comendo em certa casa, não pergunte sobre a procedência da carne. Se alguém lhe disser que essa carne foi sacrificada a ídolos, então, abstenha-se de comer por causa da consciência dessa pessoa. “Fazei todas as coisas para a glória de Deus”, escreve Paulo. — 10:31.
Chefia; a Refeição Noturna do Senhor (11:1-34). “Tornai-vos meus imitadores, assim como eu sou de Cristo”, declara Paulo, e passa a esclarecer o princípio divino da chefia: A cabeça da mulher é o homem, a cabeça do homem é Cristo, a cabeça de Cristo é Deus. Por conseguinte, a mulher deve usar “um sinal de autoridade” sobre a cabeça quando ora ou profetiza na congregação. Paulo não congratula os coríntios, pois, quando se reúnem, existem divisões entre eles. Nessas condições, como podem participar corretamente da Refeição Noturna do Senhor? Ele fala sobre o que se passou quando Jesus instituiu a Refeição Nortuna. Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar, a fim de não trazer julgamento contra si próprio por não discernir “o corpo”. — 11:1, 10, 29.
Dons espirituais; amor e o empenho por ele (12:1-14:40). Há variedades de dons espirituais, contudo o mesmo espírito; há variedades de ministérios e de operações, contudo o mesmo Senhor e o mesmo Deus. Da mesma forma, há muitos membros no um só corpo unido de Cristo, cada membro necessitando do outro, como no corpo humano. Deus colocou todos os membros no corpo segundo o Seu agrado, e cada um deles tem a sua função a desempenhar, para ‘que não haja divisão no corpo’. (12:25) Os que usam seus dons espirituais nada são sem o amor. O amor é longânime e benigno, não é ciumento, não se enfuna. Alegra-se só com a verdade. “O amor nunca falha.” (13:8) Os dons espirituais, como os de profetizar e de línguas, cessarão, mas a fé, a esperança e o amor permanecem. O maior destes é o amor.
“Empenhai-vos pelo amor”, admoesta Paulo. Os dons espirituais devem ser usados com amor, para a edificação da congregação. Por este motivo, é preferível profetizar a falar em línguas. Ele prefere dizer cinco palavras com entendimento, para instruir os outros, a dez mil palavras numa língua desconhecida. As línguas servem de sinal para os descrentes, mas o profetizar é para os crentes. Não devem ser “criancinhas” no entendimento dessas coisas. Quanto às mulheres, devem estar em sujeição na congregação. “Que todas as coisas ocorram decentemente e por arranjo.” — 14:1, 20, 40.
A esperança da ressurreição é certa (15:1-16:24). O Cristo ressuscitado apareceu a Cefas, aos 12, a mais de 500 irmãos a um só tempo, a Tiago, a todos os apóstolos e, por último, a Paulo. ‘Se Cristo não foi levantado’, escreve Paulo, ‘a nossa pregação e a nossa fé são vãs’. (15:14) Cada um é ressuscitado na sua própria ordem: Cristo, as primícias, depois disto os que pertencem a ele durante a sua presença. Por fim, ele entrega o Reino a seu Pai, depois de todos os inimigos terem sido postos debaixo de seus pés. Mesmo a morte, o último inimigo, será reduzida a nada. Que adianta Paulo enfrentar continuamente perigos de morte, se não há ressurreição?
Entretanto, como serão ressuscitados os mortos? O grão semeado precisa morrer para que a planta se desenvolva. Assim se dá com a ressurreição dos mortos. “Semeia-se corpo físico, é levantado corpo espiritual. . . . Carne e sangue não podem herdar o reino de Deus.” (15:44, 50) Paulo revela um segredo sagrado: Nem todos adormecerão na morte, mas, durante a última trombeta, serão mudados num piscar de olhos. Quando isto que é mortal se revestir da imortalidade, a morte será tragada para sempre. “Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão?” Do fundo do coração Paulo exclama: “Graças a Deus, porém, pois ele nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” — 15:55, 57.
Em conclusão, Paulo dá conselhos sobre a maneira ordeira de ajuntar as contribuições a serem enviadas para Jerusalém, a fim de ajudar os irmãos necessitados. Ele fala de sua próxima visita a eles, via Macedônia, e indica que talvez Timóteo e Apolo também os visitem. “Ficai despertos”, exorta Paulo. “Mantende-vos firmes na fé, procedei como homens, tornai-vos poderosos. Que todos os vossos assuntos se realizem com amor.” (16:13, 14) Paulo transmite os cumprimentos das congregações da Ásia, e termina com cumprimento escrito pela sua própria mão, em que expressa o seu amor.