Comentário Bíblico Online: Judas 1:6
Fornecendo um segundo exemplo alertador, Judas escreveu:
“E os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” (Judas 6)
I. Os anjos foram criados quais criaturas espirituais, tendo a perspectiva de vida eterna no céu. (Salmo 103:20; 104:4; Hebreus 1:7) Esse foi o seu começo, a “posição original” (αρχην) deles. “A sua própria moradia correta” (οικητηριον), ou intencionada habitação, era nos céus invisíveis. Mas certos anjos presunçosamente abandonaram o seu apropriado lar celestial. O apóstolo Pedro disse que eles “pecaram” e imediatamente em seguida citou eventos dos dias de Noé. (2 Pedro 2:4, 5) Isso lembra o período pré-diluviano, quando “os filhos [o Manuscrito Alexandrino, do quinto século, da LXX diz “anjos”] do verdadeiro Deus”, aparentemente por materializarem corpos carnais, desobedientemente tomaram belas mulheres quais esposas. (Gênesis 6:1, 2) Visto que a coabitação com mulheres era desnatural para criaturas espirituais, esses anjos pecaram por cederem ao que, para eles, era desejo totalmente errado. (cf. Mt. 22:30 (a); Tiago 1:13-15) Similarmente, os “homens ímpios”, dos quais Judas falou, desejavam ter relações imorais com pessoas do sexo oposto.
Estes anjos rebeldes e imorais acharam que poderia escapar dos julgamentos adversos de Deus, pois durante o Dilúvio eles abandonaram seus corpos carnais para que não morressem afogados com os demais seres humanos, e assim, tentaram retornar a sua “posição original”, ou seja, os céus espirituais (b). Mas, aguardava-lhes uma surpresa, visto que o Criador havia ‘reservado com laços sempiternos, em profunda escuridão,’ um lugar simbólico onde estes ficariam apenas aguardando ‘o julgamento do grande dia.’
I.a. “Leços sempiternos”. A palavra aqui traduzida “laços” (Gr.: desmon) ocorre cerca de 20 vezes nas Escrituras Gregas Cristãs: Marcos 7:35; Lucas 8:29; 13:16; Atos 16:26; 20:23; 22:30; 23:29; 26:29, 31; Filip. 1:7, 13, 14, 16; Col. 4:18; 2Ti. 2:9; Flm. 1:10, 13; Heb. 10:34; 11:36; Judas 1:6. Ela pode se referi a um ligamento do corpo ou a algema, correntes de prisioneiro. Figurativamente tem o sentido de impedimento e incapacidade. (Strong) Certa obra erudita diz:
“Deus não só os rebaixou de seus anteriores privilégios celestiais e os entregou às densas trevas quanto aos propósitos de Deus, mas a referência aos laços indica que ele os restringiu. De quê? Evidentemente, de assumirem corpos carnais para terem relações com as mulheres, como haviam feito antes do Dilúvio. A Bíblia relata que anjos fiéis, quais mensageiros de Deus, realmente se materializavam, no cumprimento de seus deveres, até o primeiro século EC. Mas, depois do Dilúvio, aqueles anjos que fizeram mau uso de seus dons foram privados da capacidade de assumir forma humana.”
Steen K. Muller comenta:
“Em vez de obterem a liberdade com a sua desobediência, estes anjos passaram a estar sob uma forma de restrição. Por isso o apóstolo Pedro fala deles como sendo “espíritos em prisão, os quais outrora tinham sido desobedientes, quando a paciência de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se construía a arca, na qual poucas pessoas, isto é, oito almas, foram levadas a salvo através da água.” (1 Ped. 3:19, 20) É evidentemente por causa desta forma de encarceramento que não se podem mais materializar e viver com mulheres quais maridos.”
A obra The Exposition of the Letter of Jude comenta:
“Deus não lhes permitiu que tivessem qualquer esclarecimento divino e designação de serviço adicionais, e eles estão restritos. Há evidência de que, desde o Dilúvio, não podem mais materializar-se, mas que, para se entregar ao seu desejo pervertido de relações carnais, eles têm possuído ou habitado humanos e os têm controlado. Quando o Filho de Deus, Jesus Cristo, estava na terra, ele encontrou tais pessoas possessas em condições lastimáveis e as sarou, expulsando os demônios. — Mat. 12:22; Mar. 5:1-6.”
Fica claro também por estes comentários que os “laços sempiternos” não são o mesmo que o abismo mencionado em Apocalipse (Rev. 20:1-3). Os laços sempiternos a que esses anjos imorais foram subjugados é uma forma de restrição, assim como o abismo o é, no entanto, o abismo é o estado de inatividade total, e fica claro que esses laços sempiternos, embora restritivos, ainda dá aos demônios certa liberdade para agirem neste mundo mau.
Willian R. Bush diz:
“Deus restringiu os anjos desobedientes com “laços sempiternos, em profunda escuridão”. (Ju 6) Diz-se que também foram entregues a “covas de profunda escuridão”. (2Pe 2:4) A evidência bíblica indica que não se lhes nega toda liberdade de movimento, visto que têm conseguido apossar-se de humanos, e até mesmo tinham acesso aos céus até serem expulsos de lá por Miguel e seus anjos, e serem lançados para baixo, à terra. (Mr 1:32; Re 12:7-9) Satanás, o Diabo, há de ser acorrentado com uma grande cadeia pelo anjo que possui a chave do abismo, e será lançado no abismo por mil anos, após o que ele será solto por um pouco. (Re 20:1-3) Visto que os anjos não são criaturas de carne e sangue, tais cadeias, sem dúvida, referem-se a alguma força restritiva que não conhecemos.”
II. O que aconteceu aos anjos desobedientes serviu como alerta para os cristãos nos dias de Judas e serve como alerta para cristãos dos tempos modernos. Embora aqueles anjos pudessem escapar da morte no Dilúvio por se desmaterializarem, eles foram impedidos de retornar à sua “posição original” quais santas criaturas espirituais, usufruindo a luz do conselho e da aprovação de Deus. Em vez disso, têm sido reservados com “laços sempiternos”, com os poderes de restrição de Deus, até o divino “julgamento do grande dia” de sua destruição. No ínterim, não há indicação de que possam materializar corpos carnais, e eles permanecem fora do serviço a Deus, em densa escuridão espiritual, no chamado Tártaro. — 2 Pedro 2:4.
III. Visto que anjos desobedientes não estão isentos de cair, para sua destruição, os cristãos de hoje compreendem que podem permanecer numa condição salva apenas por ‘travar uma luta árdua pela fé’. Precisamos, sem dúvida, resistir a quaisquer humanos que vão além dos limites estabelecidos por Deus e que procuram aviltar a carne.
IV. Alguns pensando em Lucas 20:36 tentam achar outra interpretação para Gênesis cap. 6. Mas não há necessidade, porque Jesus estava falando que os anjos LEAIS A DEUS não se casam, porque sabem que esse é um arranjo instituído por Deus dado APENAS ao o homem. Por isso que aqueles anjos do Dilúvio se tornaram demônios, porque eles violaram os limites que o Criador colocou sobre eles; assim casaram-se e abandonaram a sua moradia correta.
“E os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia.” (Judas 6)
I. Os anjos foram criados quais criaturas espirituais, tendo a perspectiva de vida eterna no céu. (Salmo 103:20; 104:4; Hebreus 1:7) Esse foi o seu começo, a “posição original” (αρχην) deles. “A sua própria moradia correta” (οικητηριον), ou intencionada habitação, era nos céus invisíveis. Mas certos anjos presunçosamente abandonaram o seu apropriado lar celestial. O apóstolo Pedro disse que eles “pecaram” e imediatamente em seguida citou eventos dos dias de Noé. (2 Pedro 2:4, 5) Isso lembra o período pré-diluviano, quando “os filhos [o Manuscrito Alexandrino, do quinto século, da LXX diz “anjos”] do verdadeiro Deus”, aparentemente por materializarem corpos carnais, desobedientemente tomaram belas mulheres quais esposas. (Gênesis 6:1, 2) Visto que a coabitação com mulheres era desnatural para criaturas espirituais, esses anjos pecaram por cederem ao que, para eles, era desejo totalmente errado. (cf. Mt. 22:30 (a); Tiago 1:13-15) Similarmente, os “homens ímpios”, dos quais Judas falou, desejavam ter relações imorais com pessoas do sexo oposto.
Estes anjos rebeldes e imorais acharam que poderia escapar dos julgamentos adversos de Deus, pois durante o Dilúvio eles abandonaram seus corpos carnais para que não morressem afogados com os demais seres humanos, e assim, tentaram retornar a sua “posição original”, ou seja, os céus espirituais (b). Mas, aguardava-lhes uma surpresa, visto que o Criador havia ‘reservado com laços sempiternos, em profunda escuridão,’ um lugar simbólico onde estes ficariam apenas aguardando ‘o julgamento do grande dia.’
I.a. “Leços sempiternos”. A palavra aqui traduzida “laços” (Gr.: desmon) ocorre cerca de 20 vezes nas Escrituras Gregas Cristãs: Marcos 7:35; Lucas 8:29; 13:16; Atos 16:26; 20:23; 22:30; 23:29; 26:29, 31; Filip. 1:7, 13, 14, 16; Col. 4:18; 2Ti. 2:9; Flm. 1:10, 13; Heb. 10:34; 11:36; Judas 1:6. Ela pode se referi a um ligamento do corpo ou a algema, correntes de prisioneiro. Figurativamente tem o sentido de impedimento e incapacidade. (Strong) Certa obra erudita diz:
“Deus não só os rebaixou de seus anteriores privilégios celestiais e os entregou às densas trevas quanto aos propósitos de Deus, mas a referência aos laços indica que ele os restringiu. De quê? Evidentemente, de assumirem corpos carnais para terem relações com as mulheres, como haviam feito antes do Dilúvio. A Bíblia relata que anjos fiéis, quais mensageiros de Deus, realmente se materializavam, no cumprimento de seus deveres, até o primeiro século EC. Mas, depois do Dilúvio, aqueles anjos que fizeram mau uso de seus dons foram privados da capacidade de assumir forma humana.”
Steen K. Muller comenta:
“Em vez de obterem a liberdade com a sua desobediência, estes anjos passaram a estar sob uma forma de restrição. Por isso o apóstolo Pedro fala deles como sendo “espíritos em prisão, os quais outrora tinham sido desobedientes, quando a paciência de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se construía a arca, na qual poucas pessoas, isto é, oito almas, foram levadas a salvo através da água.” (1 Ped. 3:19, 20) É evidentemente por causa desta forma de encarceramento que não se podem mais materializar e viver com mulheres quais maridos.”
A obra The Exposition of the Letter of Jude comenta:
“Deus não lhes permitiu que tivessem qualquer esclarecimento divino e designação de serviço adicionais, e eles estão restritos. Há evidência de que, desde o Dilúvio, não podem mais materializar-se, mas que, para se entregar ao seu desejo pervertido de relações carnais, eles têm possuído ou habitado humanos e os têm controlado. Quando o Filho de Deus, Jesus Cristo, estava na terra, ele encontrou tais pessoas possessas em condições lastimáveis e as sarou, expulsando os demônios. — Mat. 12:22; Mar. 5:1-6.”
Fica claro também por estes comentários que os “laços sempiternos” não são o mesmo que o abismo mencionado em Apocalipse (Rev. 20:1-3). Os laços sempiternos a que esses anjos imorais foram subjugados é uma forma de restrição, assim como o abismo o é, no entanto, o abismo é o estado de inatividade total, e fica claro que esses laços sempiternos, embora restritivos, ainda dá aos demônios certa liberdade para agirem neste mundo mau.
Willian R. Bush diz:
“Deus restringiu os anjos desobedientes com “laços sempiternos, em profunda escuridão”. (Ju 6) Diz-se que também foram entregues a “covas de profunda escuridão”. (2Pe 2:4) A evidência bíblica indica que não se lhes nega toda liberdade de movimento, visto que têm conseguido apossar-se de humanos, e até mesmo tinham acesso aos céus até serem expulsos de lá por Miguel e seus anjos, e serem lançados para baixo, à terra. (Mr 1:32; Re 12:7-9) Satanás, o Diabo, há de ser acorrentado com uma grande cadeia pelo anjo que possui a chave do abismo, e será lançado no abismo por mil anos, após o que ele será solto por um pouco. (Re 20:1-3) Visto que os anjos não são criaturas de carne e sangue, tais cadeias, sem dúvida, referem-se a alguma força restritiva que não conhecemos.”
II. O que aconteceu aos anjos desobedientes serviu como alerta para os cristãos nos dias de Judas e serve como alerta para cristãos dos tempos modernos. Embora aqueles anjos pudessem escapar da morte no Dilúvio por se desmaterializarem, eles foram impedidos de retornar à sua “posição original” quais santas criaturas espirituais, usufruindo a luz do conselho e da aprovação de Deus. Em vez disso, têm sido reservados com “laços sempiternos”, com os poderes de restrição de Deus, até o divino “julgamento do grande dia” de sua destruição. No ínterim, não há indicação de que possam materializar corpos carnais, e eles permanecem fora do serviço a Deus, em densa escuridão espiritual, no chamado Tártaro. — 2 Pedro 2:4.
III. Visto que anjos desobedientes não estão isentos de cair, para sua destruição, os cristãos de hoje compreendem que podem permanecer numa condição salva apenas por ‘travar uma luta árdua pela fé’. Precisamos, sem dúvida, resistir a quaisquer humanos que vão além dos limites estabelecidos por Deus e que procuram aviltar a carne.
IV. Alguns pensando em Lucas 20:36 tentam achar outra interpretação para Gênesis cap. 6. Mas não há necessidade, porque Jesus estava falando que os anjos LEAIS A DEUS não se casam, porque sabem que esse é um arranjo instituído por Deus dado APENAS ao o homem. Por isso que aqueles anjos do Dilúvio se tornaram demônios, porque eles violaram os limites que o Criador colocou sobre eles; assim casaram-se e abandonaram a sua moradia correta.