Comentário Bíblico Online: Judas 1:7
Dando um terceiro exemplo alertador, Judas diz:
“Assim também Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas, as quais, da mesma maneira como os precedentes, tendo cometido fornicação de modo excessivo e tendo ido após a carne para uso desnatural, são postas diante de nós como exemplo de aviso por sofrerem a punição judicial do fogo eterno.” (Judas 7)
I. “Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas” – Aparentemente incluíam Admá e Zeboim e talvez outras cidades no Distrito. Devido à iniquidade de seus habitantes, por meio duma chuva de enxofre e fogo do céu, Deus destruiu todas essas cidades, exceto Zoar, para a qual o “justo Ló” e suas filhas fugiram. (2 Pedro 2:6-10; Gênesis 14:2; 19:18-29; Deuteronômio 29:22, 23)
II. “Da mesma maneira como os precedentes” – Esta expressão traduzisse (Gr.: homoion tropon). O Adjetivo acusativo singular masculino homoion significa algo que é “similar”, “parecido” ou “algo que corresponde ao outra coisa”. O pronome acusativo singular masculino tropon significa “direção”, “caminho”, “modo”, “costume”, “modo de vida”, “característica”.[1]
Por usar as palavras traduzidas “assim também”, Judas aparentemente associou o que aconteceu a tais cidades com o que ocorreu no caso dos anjos desobedientes que haviam feito algo desnatural para criaturas espirituais, por tomarem mulheres quais esposas[2]. A Bíblia de Jerusalém diz nesse versículo: “De modo semelhante, Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas, por se terem prostituído, procurando unir-se a seres de uma natureza diferente.” A Nova tradução na Linguagem de Hoje diz: “Lembrem dos moradores de Sodoma, de Gomorra, e das cidades vizinhas, que agiram como aqueles anjos e cometeram imoralidade e pecados sexuais.” A Good News Bible diz: “Lembre-se de Sodoma e Gomorra, e as cidades próximas, onde as pessoas agiram como os anjos e se entregaram a imoralidade sexual e perversão: elas sofrem a pena do fogo eterno, como um aviso claro para todos.” A God’s Word diz: “O que aconteceu com Sodoma e Gomorra e as cidades próximas a eles é um exemplo para nós do castigo do fogo eterno. O povo dessas cidades sofreu o mesmo destino que o povo de Deus e os anjos, porque eles cometeram pecados sexuais e se envolveram em atividades homossexuais.” Seus habitantes não apenas cometiam fornicação com mulheres, mas saciavam seu apetite sexual por homens e talvez até mesmo por animais. (Veja Levítico 18:22-25.) Uma turba de homens e rapazes em Sodoma ansiava ter relações sexuais com os hóspedes de Ló, que a turba pensava serem homens, mas foram frustrados quando os dois anjos visitantes os golpearam com cegueira, depois disso resgatando Ló da cidade condenada. — Gênesis 19:1-17.
III. “São postas diante de nós como exemplo de aviso” – A expressão “ser posto diante” (Gr.: prokeimai) aparece cerca de cinco vezes nas Escrituras Gregas Cristãs. 2Co. 8:12; Heb. 6:18; 12:1, 2; Judas 1:7. Este verbo no presente do indicativo da terceira pessoa do plural na voz média, tem o sentido de algo que é “colocado diante de todos, como um premio numa competição”. Depois de mencionar os três exemplos – Os Israelitas no ermo (vs 5) Os anjos no período diluviano (vs 6) Os Sodomitas (vs 7) – Judas diz que estas coisas formam um decreto judicial, dando-nos um exemplo de que todos os que conduzirem suas vidas desta forma, a saber imoralmente, receberam os julgamentos da parte do Criador. Os maus exemplos nas Escrituras também foram escritos para a nossa instrução (Rom. 15:4), porque, assim como Judas salienta, estes relatos falam de ações, pessoa e características que Deus deveras odeia e que em breve ele agirá contra tais.
IV. “Punição Judicial” – Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas forneceram um exemplo alertador “por sofrerem a punição judicial [de Deus] do fogo eterno”, a destruição eterna. As ruínas carbonizadas de pelo menos Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim pensa-se estarem sob as águas da parte sulina do mar Salgado (Morto), ou naquela região. Portanto, nem elas nem seus habitantes ainda estão queimando. Aparentemente, as próprias cidades, em vez de todos os seus habitantes, foram destruídas para sempre, — pois parece que pelo menos alguns indivíduos que residiam lá serão ressuscitados (cf. Mateus 10:15; 11:24; Apocalipse 20:12, 13) Mas, o que aconteceu a tais cidades degradadas é um dramático alerta contra a conduta imoral, que deve ser acatado pelos hodiernos cristãos.
V. “Fogo eterno” – Alguns do cristianismo apostata usam termos como este para ensinar a doutrina do tormento eterno no inferno de fogo. No entanto, é mais do que obvio que isso nada tem haver com este texto de Judas, como também com todo o restante das Escrituras. O aniquilista Edward Smith diz:
“O fogo que destruiu Sodoma e Gomorra cessou de arder há milhares de anos. Mas o efeito daquele fogo tem sido duradouro; essas cidades não foram reconstruídas. O julgamento de Deus, porém, não foi meramente contra aquelas cidades, mas também contra seus habitantes iníquos. O que lhes sucedeu serve de exemplo de advertência. Em Lucas 17:29, Jesus diz que eles foram ‘destruídos’; Judas 7 mostra que a destruição foi eterna.”
O livro Eternal Fire nos diz:
“O fogo que destruiu aquelas cidades deixou de arder muito antes de Judas escrever a sua carta. Mas a evidência permanente, “eterna”, da destrutividade desse fogo permanece, porque essas cidades continuam a não existir.” – Cap. 14 pág. 122 ff. 1.
“Assim também Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas, as quais, da mesma maneira como os precedentes, tendo cometido fornicação de modo excessivo e tendo ido após a carne para uso desnatural, são postas diante de nós como exemplo de aviso por sofrerem a punição judicial do fogo eterno.” (Judas 7)
I. “Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas” – Aparentemente incluíam Admá e Zeboim e talvez outras cidades no Distrito. Devido à iniquidade de seus habitantes, por meio duma chuva de enxofre e fogo do céu, Deus destruiu todas essas cidades, exceto Zoar, para a qual o “justo Ló” e suas filhas fugiram. (2 Pedro 2:6-10; Gênesis 14:2; 19:18-29; Deuteronômio 29:22, 23)
II. “Da mesma maneira como os precedentes” – Esta expressão traduzisse (Gr.: homoion tropon). O Adjetivo acusativo singular masculino homoion significa algo que é “similar”, “parecido” ou “algo que corresponde ao outra coisa”. O pronome acusativo singular masculino tropon significa “direção”, “caminho”, “modo”, “costume”, “modo de vida”, “característica”.[1]
Por usar as palavras traduzidas “assim também”, Judas aparentemente associou o que aconteceu a tais cidades com o que ocorreu no caso dos anjos desobedientes que haviam feito algo desnatural para criaturas espirituais, por tomarem mulheres quais esposas[2]. A Bíblia de Jerusalém diz nesse versículo: “De modo semelhante, Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas, por se terem prostituído, procurando unir-se a seres de uma natureza diferente.” A Nova tradução na Linguagem de Hoje diz: “Lembrem dos moradores de Sodoma, de Gomorra, e das cidades vizinhas, que agiram como aqueles anjos e cometeram imoralidade e pecados sexuais.” A Good News Bible diz: “Lembre-se de Sodoma e Gomorra, e as cidades próximas, onde as pessoas agiram como os anjos e se entregaram a imoralidade sexual e perversão: elas sofrem a pena do fogo eterno, como um aviso claro para todos.” A God’s Word diz: “O que aconteceu com Sodoma e Gomorra e as cidades próximas a eles é um exemplo para nós do castigo do fogo eterno. O povo dessas cidades sofreu o mesmo destino que o povo de Deus e os anjos, porque eles cometeram pecados sexuais e se envolveram em atividades homossexuais.” Seus habitantes não apenas cometiam fornicação com mulheres, mas saciavam seu apetite sexual por homens e talvez até mesmo por animais. (Veja Levítico 18:22-25.) Uma turba de homens e rapazes em Sodoma ansiava ter relações sexuais com os hóspedes de Ló, que a turba pensava serem homens, mas foram frustrados quando os dois anjos visitantes os golpearam com cegueira, depois disso resgatando Ló da cidade condenada. — Gênesis 19:1-17.
III. “São postas diante de nós como exemplo de aviso” – A expressão “ser posto diante” (Gr.: prokeimai) aparece cerca de cinco vezes nas Escrituras Gregas Cristãs. 2Co. 8:12; Heb. 6:18; 12:1, 2; Judas 1:7. Este verbo no presente do indicativo da terceira pessoa do plural na voz média, tem o sentido de algo que é “colocado diante de todos, como um premio numa competição”. Depois de mencionar os três exemplos – Os Israelitas no ermo (vs 5) Os anjos no período diluviano (vs 6) Os Sodomitas (vs 7) – Judas diz que estas coisas formam um decreto judicial, dando-nos um exemplo de que todos os que conduzirem suas vidas desta forma, a saber imoralmente, receberam os julgamentos da parte do Criador. Os maus exemplos nas Escrituras também foram escritos para a nossa instrução (Rom. 15:4), porque, assim como Judas salienta, estes relatos falam de ações, pessoa e características que Deus deveras odeia e que em breve ele agirá contra tais.
IV. “Punição Judicial” – Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas forneceram um exemplo alertador “por sofrerem a punição judicial [de Deus] do fogo eterno”, a destruição eterna. As ruínas carbonizadas de pelo menos Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim pensa-se estarem sob as águas da parte sulina do mar Salgado (Morto), ou naquela região. Portanto, nem elas nem seus habitantes ainda estão queimando. Aparentemente, as próprias cidades, em vez de todos os seus habitantes, foram destruídas para sempre, — pois parece que pelo menos alguns indivíduos que residiam lá serão ressuscitados (cf. Mateus 10:15; 11:24; Apocalipse 20:12, 13) Mas, o que aconteceu a tais cidades degradadas é um dramático alerta contra a conduta imoral, que deve ser acatado pelos hodiernos cristãos.
V. “Fogo eterno” – Alguns do cristianismo apostata usam termos como este para ensinar a doutrina do tormento eterno no inferno de fogo. No entanto, é mais do que obvio que isso nada tem haver com este texto de Judas, como também com todo o restante das Escrituras. O aniquilista Edward Smith diz:
“O fogo que destruiu Sodoma e Gomorra cessou de arder há milhares de anos. Mas o efeito daquele fogo tem sido duradouro; essas cidades não foram reconstruídas. O julgamento de Deus, porém, não foi meramente contra aquelas cidades, mas também contra seus habitantes iníquos. O que lhes sucedeu serve de exemplo de advertência. Em Lucas 17:29, Jesus diz que eles foram ‘destruídos’; Judas 7 mostra que a destruição foi eterna.”
O livro Eternal Fire nos diz:
“O fogo que destruiu aquelas cidades deixou de arder muito antes de Judas escrever a sua carta. Mas a evidência permanente, “eterna”, da destrutividade desse fogo permanece, porque essas cidades continuam a não existir.” – Cap. 14 pág. 122 ff. 1.
Portanto, a punição judicial de Javé revela-se em fogo eterno, porque é um exemplo eterno de que todos os se rebelam contra o criador e o desafiam por meio de conduta imoral serão consumidos pelo fogo divino.
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Notas
[1] Henry George Liddle, Robert Scott, An Intermediate Greek-English Lexicon.
[2] Visto que a palavra grega inclui a idéia de “precedentes” por comparar a iniquidade mencionada com os exemplos do contexto, dar-se a entender que até mesmo o caso dos Israelitas entraria neste em comparação no versículo 7. É difícil dizer como isso aconteceu no ermo do Monte Sinai, onde o exemplo citado aconteceu. É obviu que os três exemplos engloba claramente a imoralidade. Os Israelitas no deserto (v5) Anjos no dilúvio (v6) Os Sodomitas (v7) Mas, caso não inclua os Israelitas citado no contexto, é também bem harmônico comprar o pecado angelical com os sodomitas, assim como parecer ser bem mais obviu.