Comentário da Carta de Tiago 2:23-24
2.23 e cumpriu-se a escritura que diz: “Abraão depositou fé em Yahweh, e isso lhe foi contado como justiça”...
Tiago cita aqui Gênesis 15:6. Conforme vimos, já muito antes do nascimento de Isaque, Yahweh prometera a Abraão que seu descendente se tornaria tão numeroso como as estrelas do céu. (Gên. 15:5) Quando Abraão tentou oferecer Isaque, parecia que esta promessa ficaria anulada, porque, sem Isaque vivo, ela não podia ser cumprida. (Deus dissera: “O que será chamado teu descendente será por intermédio de Isaque.” [Gên. 21:12]) A fé induziu Abraão a obedecer a ordem de Deus, de sacrificar Isaque, porque “ele achava que Deus era capaz de levantá-lo até mesmo dentre os mortos; e dali o recebeu também em sentido ilustrativo”. (Heb. 11:19) Assim se “cumpriu” o texto de Gênesis 15:6, que diz que Abraão foi declarado justo por causa de sua fé.
Como? Por se mostrar agora claramente que aquela primeira declaração de justiça foi certa e correta. O que revelava que era assim? As obras de Abraão, sua obediência voluntária à ordem de Deus a respeito de seu filho. O ato de Deus, de declarar inicialmente que Abraão era justo pela sua fé, mostrou-se assim justificado, em base sólida. Ele havia lido corretamente o coração de Abraão, conforme mostrou a obediência deste na severa prova. Portanto, por ocasião da tentativa de Abraão, de sacrificar Isaque, Deus reafirmou o que declarara anteriormente, indo mais longe por selar sua promessa com um juramento. (Heb. 6:13-17) A fé levou Abraão a esta confirmação completa da promessa, porque era fé genuína que induzia a obras. Sabendo que Abraão tinha tal fé, Deus o levou a fazer obras que a provavam além de dúvida. Se Abraão não tivesse obedecido quanto a ofertar Isaque, sua fé teria ficado inoperante, sem valor.
Tiago apresenta assim deveras um forte argumento de que a fé que é de valor real e genuíno tem obras como evidência. E a que obras ela induziu a Abraão! Portanto, a resposta é Sim à pergunta suscitada em Tiago 2:21: “Não foi Abraão, nosso pai, declarado justo por obras, depois de ter oferecido Isaque, seu filho, no altar?” Ele fora declarado justo muitos anos antes. Mas as obras de Abraão confirmaram a declaração feita anos antes por Deus, e, neste ponto, Deus validou sua declaração inicial. De modo que Tiago está destruindo o argumento daqueles que imaginavam que tinham fé, embora não tivessem obras para prová-la.
E ele veio a ser chamado “amigo de Yahweh”...
As obras de Abraão provaram que ele tinha uma profunda fé, do coração, e que realmente amava a Deus. Demonstrou perante Deus e os homens que era, em palavras e em atos, amigo de Deus, a ponto de que o Rei Jeosafá podia referir-se a ele como sendo ‘aquele que amou’ a Deus, e Yahweh podia dizer, por meio de seu profeta Isaías: “Tu, ó Israel, és meu servo, tu, ó Jacó a quem escolhi, a descendência de Abraão, meu amigo.” (2 Crô. 20:7; Centro Bíblico Católico; Isa. 41:8) A palavra hebraica traduzida por “amigo” em Isaías 41:8 é a mesma palavra traduzida pela frase “aquele que [te] amou”, ou “amante”, em 2 Crônicas 20:7; e ali o Rei Jeosafá declarou que Abraão era o “amante” ou “amigo” de Deus. Foi posteriormente que Yahweh, mediante Isaías, chamou Abraão de “meu amigo” ou “aquele que me ama” (Rotherham, em inglês)
24 Vedes que o homem há de ser declarado justo por obras e não apenas pela fé.
Esta prova que se acaba de apresentar no caso de um dos mais destacados servos de Deus deve habilitar-nos a ‘ver’ que uma afirmação de fé sem obras para prová-la, é ineficaz e não tem valor, e não resulta em alguém ser justificado ou declarado justo. Se cristãos afirmarem crer nas “boas novas” mas nunca fizerem nada relacionado com tal crença — se nunca falarem sobre Deus e Cristo, nem transmitirem as “boas novas” a outros, se nunca fizerem nada para ajudar outros, se a sua alegada fé nunca fizer uma mudança para melhor na sua vida, de que valor seria o cristianismo?
Deus, quem esquadrinha o coração, sabe se a fé é real ou não, e ele declara a pessoa justa à base da fé genuína. Mas a fé que não produz boas obras é apenas especulativa ou imaginária. Quem tivesse tal fé não seria aceitável a Deus, desde o começo — não seria declarado justo, porque Deus saberia de antemão que a sua fé imaginária não produziria boas obras. (Considere a presciência de Deus a respeito de Saulo [Paulo], Jacó, João Batista e Jeremias [Gál 1:15; Gên. 25:23; Luc. 1:15-17; Jer. 1:5].)
Tiago cita aqui Gênesis 15:6. Conforme vimos, já muito antes do nascimento de Isaque, Yahweh prometera a Abraão que seu descendente se tornaria tão numeroso como as estrelas do céu. (Gên. 15:5) Quando Abraão tentou oferecer Isaque, parecia que esta promessa ficaria anulada, porque, sem Isaque vivo, ela não podia ser cumprida. (Deus dissera: “O que será chamado teu descendente será por intermédio de Isaque.” [Gên. 21:12]) A fé induziu Abraão a obedecer a ordem de Deus, de sacrificar Isaque, porque “ele achava que Deus era capaz de levantá-lo até mesmo dentre os mortos; e dali o recebeu também em sentido ilustrativo”. (Heb. 11:19) Assim se “cumpriu” o texto de Gênesis 15:6, que diz que Abraão foi declarado justo por causa de sua fé.
Como? Por se mostrar agora claramente que aquela primeira declaração de justiça foi certa e correta. O que revelava que era assim? As obras de Abraão, sua obediência voluntária à ordem de Deus a respeito de seu filho. O ato de Deus, de declarar inicialmente que Abraão era justo pela sua fé, mostrou-se assim justificado, em base sólida. Ele havia lido corretamente o coração de Abraão, conforme mostrou a obediência deste na severa prova. Portanto, por ocasião da tentativa de Abraão, de sacrificar Isaque, Deus reafirmou o que declarara anteriormente, indo mais longe por selar sua promessa com um juramento. (Heb. 6:13-17) A fé levou Abraão a esta confirmação completa da promessa, porque era fé genuína que induzia a obras. Sabendo que Abraão tinha tal fé, Deus o levou a fazer obras que a provavam além de dúvida. Se Abraão não tivesse obedecido quanto a ofertar Isaque, sua fé teria ficado inoperante, sem valor.
Tiago apresenta assim deveras um forte argumento de que a fé que é de valor real e genuíno tem obras como evidência. E a que obras ela induziu a Abraão! Portanto, a resposta é Sim à pergunta suscitada em Tiago 2:21: “Não foi Abraão, nosso pai, declarado justo por obras, depois de ter oferecido Isaque, seu filho, no altar?” Ele fora declarado justo muitos anos antes. Mas as obras de Abraão confirmaram a declaração feita anos antes por Deus, e, neste ponto, Deus validou sua declaração inicial. De modo que Tiago está destruindo o argumento daqueles que imaginavam que tinham fé, embora não tivessem obras para prová-la.
E ele veio a ser chamado “amigo de Yahweh”...
As obras de Abraão provaram que ele tinha uma profunda fé, do coração, e que realmente amava a Deus. Demonstrou perante Deus e os homens que era, em palavras e em atos, amigo de Deus, a ponto de que o Rei Jeosafá podia referir-se a ele como sendo ‘aquele que amou’ a Deus, e Yahweh podia dizer, por meio de seu profeta Isaías: “Tu, ó Israel, és meu servo, tu, ó Jacó a quem escolhi, a descendência de Abraão, meu amigo.” (2 Crô. 20:7; Centro Bíblico Católico; Isa. 41:8) A palavra hebraica traduzida por “amigo” em Isaías 41:8 é a mesma palavra traduzida pela frase “aquele que [te] amou”, ou “amante”, em 2 Crônicas 20:7; e ali o Rei Jeosafá declarou que Abraão era o “amante” ou “amigo” de Deus. Foi posteriormente que Yahweh, mediante Isaías, chamou Abraão de “meu amigo” ou “aquele que me ama” (Rotherham, em inglês)
24 Vedes que o homem há de ser declarado justo por obras e não apenas pela fé.
Esta prova que se acaba de apresentar no caso de um dos mais destacados servos de Deus deve habilitar-nos a ‘ver’ que uma afirmação de fé sem obras para prová-la, é ineficaz e não tem valor, e não resulta em alguém ser justificado ou declarado justo. Se cristãos afirmarem crer nas “boas novas” mas nunca fizerem nada relacionado com tal crença — se nunca falarem sobre Deus e Cristo, nem transmitirem as “boas novas” a outros, se nunca fizerem nada para ajudar outros, se a sua alegada fé nunca fizer uma mudança para melhor na sua vida, de que valor seria o cristianismo?
Deus, quem esquadrinha o coração, sabe se a fé é real ou não, e ele declara a pessoa justa à base da fé genuína. Mas a fé que não produz boas obras é apenas especulativa ou imaginária. Quem tivesse tal fé não seria aceitável a Deus, desde o começo — não seria declarado justo, porque Deus saberia de antemão que a sua fé imaginária não produziria boas obras. (Considere a presciência de Deus a respeito de Saulo [Paulo], Jacó, João Batista e Jeremias [Gál 1:15; Gên. 25:23; Luc. 1:15-17; Jer. 1:5].)