Comentário da Carta de Tiago 2:25-26
2.25 Da mesma maneira, não foi também Raabe, a meretriz, declarada justa pelas obras, depois de ter acolhido hospitaleiramente os mensageiros e os ter enviado embora por outro caminho?
Raabe, até aquele tempo na sua vida, havia sido meretriz. Pelo visto, Tiago usa esta ilustração para mostrar que a verdadeira fé resulta em boas obras imediatas, mesmo numa reviravolta direta nas atividades de alguém. Pode induzir alguém a tomar posição definida a favor de Deus e de seu povo, abandonando completamente um anterior modo de vida. (Atos 3:19)
Raabe tinha fé antes de realizar obras. O apóstolo Paulo diz: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os que agiram desobedientemente, porque ela recebeu os espiões de modo pacífico.” (Heb. 11:31) Raabe falou sobre o que havia ouvido a respeito de Yahweh guiar os israelitas, e acrescentou: “Sei deveras que Yahweh certamente vos dará o país . . . Pois temos ouvido como Yahweh secou as águas do Mar Vermelho . . . Quando chegamos a ouvir isso, então os nossos corações começaram a derreter-se e em ninguém se levantou ainda espírito por vossa causa, porque Yahweh, vosso Deus, é Deus nos céus em cima e na terra embaixo.” (Jos. 2:9-11) Ela reconhecia a Yahweh como o Deus que merecia a sua adoração já antes de se encontrar com os espiões. Suas palavras subseqüentes revelavam sua fé em que Deus daria a terra a Israel, e, além disso, que podia protegê-la e a protegeria contra a destruição junto com Jericó se agisse em favor dos dois espiões israelitas.
A fé que Raabe tinha não era inativa e estéril. Deus certamente não a teria declarado justa, se tivesse apenas uma fé fictícia, improdutiva, e se não tivesse tomado medidas para proteger os espiões, mas tivesse deixado que estes representantes do Deus de Israel fossem mortos. Raabe casou-se mais tarde com Salmom, israelita da tribo de Judá, e tornou-se ancestral de Jesus Cristo. (Mat. 1:5-16)
2.26 Deveras, assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras está morta...
Quando um homem está morto, não há nele nenhuma força ou “espírito” animador. De modo que não se produzem obras. Isto é evidente a todos, e pode-se ter a certeza de que não há “espírito” no corpo. O cadáver não serve para nada, mas precisa ser enterrado, para tirá-lo da vista. Do mesmo modo, a fé meramente professa é tão sem vida, improdutiva e inútil como um cadáver. Não se pode ver a fé com os olhos literais, assim como se pode ver alguém, mas as obras de fé podem ser vistas. Quando não há nenhuma animação em alguém, nenhum induzimento a boas obras, há evidência conclusiva de que não existe fé viva nele, porque a fé é uma força motivadora, assim como o “espírito” ou a força de vida motiva o corpo. Por outro lado, quando há abundância de obras cristãs, há bastante evidência de que a fé motiva a pessoa a obras corretas. Por isso, Tiago conclui o seu argumento com uma ilustração que não poderia ter sido mais apropriada.
Raabe, até aquele tempo na sua vida, havia sido meretriz. Pelo visto, Tiago usa esta ilustração para mostrar que a verdadeira fé resulta em boas obras imediatas, mesmo numa reviravolta direta nas atividades de alguém. Pode induzir alguém a tomar posição definida a favor de Deus e de seu povo, abandonando completamente um anterior modo de vida. (Atos 3:19)
Raabe tinha fé antes de realizar obras. O apóstolo Paulo diz: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os que agiram desobedientemente, porque ela recebeu os espiões de modo pacífico.” (Heb. 11:31) Raabe falou sobre o que havia ouvido a respeito de Yahweh guiar os israelitas, e acrescentou: “Sei deveras que Yahweh certamente vos dará o país . . . Pois temos ouvido como Yahweh secou as águas do Mar Vermelho . . . Quando chegamos a ouvir isso, então os nossos corações começaram a derreter-se e em ninguém se levantou ainda espírito por vossa causa, porque Yahweh, vosso Deus, é Deus nos céus em cima e na terra embaixo.” (Jos. 2:9-11) Ela reconhecia a Yahweh como o Deus que merecia a sua adoração já antes de se encontrar com os espiões. Suas palavras subseqüentes revelavam sua fé em que Deus daria a terra a Israel, e, além disso, que podia protegê-la e a protegeria contra a destruição junto com Jericó se agisse em favor dos dois espiões israelitas.
A fé que Raabe tinha não era inativa e estéril. Deus certamente não a teria declarado justa, se tivesse apenas uma fé fictícia, improdutiva, e se não tivesse tomado medidas para proteger os espiões, mas tivesse deixado que estes representantes do Deus de Israel fossem mortos. Raabe casou-se mais tarde com Salmom, israelita da tribo de Judá, e tornou-se ancestral de Jesus Cristo. (Mat. 1:5-16)
2.26 Deveras, assim como o corpo sem espírito está morto, assim também a fé sem obras está morta...
Quando um homem está morto, não há nele nenhuma força ou “espírito” animador. De modo que não se produzem obras. Isto é evidente a todos, e pode-se ter a certeza de que não há “espírito” no corpo. O cadáver não serve para nada, mas precisa ser enterrado, para tirá-lo da vista. Do mesmo modo, a fé meramente professa é tão sem vida, improdutiva e inútil como um cadáver. Não se pode ver a fé com os olhos literais, assim como se pode ver alguém, mas as obras de fé podem ser vistas. Quando não há nenhuma animação em alguém, nenhum induzimento a boas obras, há evidência conclusiva de que não existe fé viva nele, porque a fé é uma força motivadora, assim como o “espírito” ou a força de vida motiva o corpo. Por outro lado, quando há abundância de obras cristãs, há bastante evidência de que a fé motiva a pessoa a obras corretas. Por isso, Tiago conclui o seu argumento com uma ilustração que não poderia ter sido mais apropriada.