Comentário da Carta de Tiago 3:6
3.6 Ora, a língua é um fogo...
Visto que tem a capacidade de causar indizível dano, a língua não refreada é difícil de igualar. Neste caso, ela é movida, não pela calma e pela razão, mas pelo impulso, pela ira, pelo ódio, e assim por diante. (Veja Isaías 9:18.)
A língua constitui um mundo de injustiça entre os nossos membros...
Entre os membros do corpo humano, a língua não controlada é em si mesma um mundo de injustiça. Pode-se ver todo o mal do mundo alheado de Deus na língua não refreada. A língua, por meio de calúnia, escândalo, testemunho falso, difamação, ultraje, propaganda enganosa e ensino errôneo, tem sido responsável por uma multidão de crimes. (Veja Mateus 15:11, 18-20.) Tem sido usada até mesmo para fazer coisas injustas, contrárias à lei, parecerem belas ou benéficas. “Ai dos que dizem que o bom é mau e que o mau é bom, os que põem a escuridão por luz e a luz por escuridão, os que colocam o amargo pelo doce e o doce pelo amargo!” (Isa. 5:20; Rom. 16:18; 2 Cor. 11:13, 14; 2 Ped. 2:3) Ora, não há nenhuma forma de injustiça que a língua iníqua não possa originar ou pôr em movimento.
Pois mancha todo o corpo...
Quem usa mal a sua língua “mancha” ou macula todo o seu corpo, e, com isso, toda a sua pessoa. O que ele diz revela o que é qual pessoa. O homem que é repetidas vezes apanhado mentindo, por exemplo, mostra que é moralmente deficiente, indigno de confiança. Todo o seu ser, não apenas a sua língua, liga-se ao termo “mentiroso”. Conversa irrefletida, ou palavras faladas sem a devida consideração, fazem com que o homem seja classificado como irresponsável. “Observaste o homem que é precipitado com as suas palavras? Há mais esperança para o estúpido do que para ele.” (Pro. 29:20) Para evitarmos tais manchas em nós, como pessoas, temos de esforçar-nos a controlar a língua.
E incendeia a roda da vida natural...
No grego original, a expressão “roda da vida natural”, literalmente, é “roda de nascimento”. A língua desenfreada pode incendiar toda a roda ou todo o curso da vida natural em que alguém nasceu, tornando a vida mais como círculo vicioso, possivelmente até mesmo resultando na sua própria destruição como que por fogo. (Ecl. 10:12, 13) Não só isso, mas pode também afetar os companheiros dele. (Pro. 11:9) Se ele usar mal a língua no decorrer de sua vida, propaga danos e pode causar grande prejuízo aos que entram em contato com ele. (Pro. 16:28; 6:12) Por exemplo, toda uma congregação, ou mais de uma congregação do povo de Deus, pode ser aviltada por uma só pessoa que tem uma língua incontrolável. (Heb. 12:15; Gál. 5:9; veja Eclesiastes 9:18.)
E é incendiada pela Geena...
A expressão “Geena” provém de duas palavras hebraicas, Gái e Hinnom, significando Vale de Hinom. (Jer. 19:2, 6) Este vale, situado ao sul e sudoeste de Jerusalém, foi o cenário de sacrifícios de crianças, nos dias dos reis judeus Acaz e Manassés. (2 Crô. 28:1-3; 33:1, 6; Jer. 7:31) Mais tarde, o fiel Rei Josias tornou este vale impróprio para tal adoração abominável. (2 Reis 23:10) Segundo a tradição judaica, tornou-se um lugar para se eliminar o lixo da cidade por meio de fogo.
Que se deve associar a Geena com os aspectos destrutivos do depósito de lixo duma cidade também é confirmado por Jesus Cristo. Ele disse a respeito da Geena: “Seu gusano não morre e o fogo não se extingue.” (Mar. 9:48) Isto sugere fogos continuamente acesos no lixão da cidade, talvez até mesmo intensificados pelo acréscimo de enxofre. Aonde quer que as chamas não chegavam, os vermes e gusanos se multiplicavam e nutriam do refugo não consumido pelo fogo. Por conseguinte, torna-se claro que a Geena é símbolo apropriado do aniquilamento total. (Veja Isaías 30:33; Jeremias 19:6, 7.)
A língua, quando mal usada, pode ser tão destrutiva como a Geena, a ponto de tornar-se agente da Geena. É como se a Geena, simbolizando o aniquilamento, tivesse dado poder destrutivo à língua. Assim como uma pequena tocha, acesa num fogo maior, pode levar o fogo destrutivo e espalhá-lo em outros lugares, assim é a língua. A própria pessoa também pode tornar-se vítima da chama de sua própria língua. O pecado que nunca será perdoado — a blasfêmia contra o espírito santo — é um pecado da língua. (Mat. 12:31, 32) Jesus Cristo disse: “Quem disser: ‘Tolo desprezível!’, estará sujeito à Geena ardente.” (Mat. 5:22) Aquele que condena injustamente seu irmão como “tolo desprezível”, quer dizer, como moralmente imprestável, está em grande perigo de sofrer tal consequência séria. Isto se dá porque encara seu irmão como merecendo o julgamento da Geena ou espera que seu irmão sofra esse julgamento. Deseja isso no coração a seu irmão, e, portanto, está sujeito à punição que deseja para aquele a quem chama de “tolo desprezível”. (Veja Deuteronômio 19:16-21; 1 João 3:14, 15.)
Visto que tem a capacidade de causar indizível dano, a língua não refreada é difícil de igualar. Neste caso, ela é movida, não pela calma e pela razão, mas pelo impulso, pela ira, pelo ódio, e assim por diante. (Veja Isaías 9:18.)
A língua constitui um mundo de injustiça entre os nossos membros...
Entre os membros do corpo humano, a língua não controlada é em si mesma um mundo de injustiça. Pode-se ver todo o mal do mundo alheado de Deus na língua não refreada. A língua, por meio de calúnia, escândalo, testemunho falso, difamação, ultraje, propaganda enganosa e ensino errôneo, tem sido responsável por uma multidão de crimes. (Veja Mateus 15:11, 18-20.) Tem sido usada até mesmo para fazer coisas injustas, contrárias à lei, parecerem belas ou benéficas. “Ai dos que dizem que o bom é mau e que o mau é bom, os que põem a escuridão por luz e a luz por escuridão, os que colocam o amargo pelo doce e o doce pelo amargo!” (Isa. 5:20; Rom. 16:18; 2 Cor. 11:13, 14; 2 Ped. 2:3) Ora, não há nenhuma forma de injustiça que a língua iníqua não possa originar ou pôr em movimento.
Pois mancha todo o corpo...
Quem usa mal a sua língua “mancha” ou macula todo o seu corpo, e, com isso, toda a sua pessoa. O que ele diz revela o que é qual pessoa. O homem que é repetidas vezes apanhado mentindo, por exemplo, mostra que é moralmente deficiente, indigno de confiança. Todo o seu ser, não apenas a sua língua, liga-se ao termo “mentiroso”. Conversa irrefletida, ou palavras faladas sem a devida consideração, fazem com que o homem seja classificado como irresponsável. “Observaste o homem que é precipitado com as suas palavras? Há mais esperança para o estúpido do que para ele.” (Pro. 29:20) Para evitarmos tais manchas em nós, como pessoas, temos de esforçar-nos a controlar a língua.
E incendeia a roda da vida natural...
No grego original, a expressão “roda da vida natural”, literalmente, é “roda de nascimento”. A língua desenfreada pode incendiar toda a roda ou todo o curso da vida natural em que alguém nasceu, tornando a vida mais como círculo vicioso, possivelmente até mesmo resultando na sua própria destruição como que por fogo. (Ecl. 10:12, 13) Não só isso, mas pode também afetar os companheiros dele. (Pro. 11:9) Se ele usar mal a língua no decorrer de sua vida, propaga danos e pode causar grande prejuízo aos que entram em contato com ele. (Pro. 16:28; 6:12) Por exemplo, toda uma congregação, ou mais de uma congregação do povo de Deus, pode ser aviltada por uma só pessoa que tem uma língua incontrolável. (Heb. 12:15; Gál. 5:9; veja Eclesiastes 9:18.)
E é incendiada pela Geena...
A expressão “Geena” provém de duas palavras hebraicas, Gái e Hinnom, significando Vale de Hinom. (Jer. 19:2, 6) Este vale, situado ao sul e sudoeste de Jerusalém, foi o cenário de sacrifícios de crianças, nos dias dos reis judeus Acaz e Manassés. (2 Crô. 28:1-3; 33:1, 6; Jer. 7:31) Mais tarde, o fiel Rei Josias tornou este vale impróprio para tal adoração abominável. (2 Reis 23:10) Segundo a tradição judaica, tornou-se um lugar para se eliminar o lixo da cidade por meio de fogo.
Que se deve associar a Geena com os aspectos destrutivos do depósito de lixo duma cidade também é confirmado por Jesus Cristo. Ele disse a respeito da Geena: “Seu gusano não morre e o fogo não se extingue.” (Mar. 9:48) Isto sugere fogos continuamente acesos no lixão da cidade, talvez até mesmo intensificados pelo acréscimo de enxofre. Aonde quer que as chamas não chegavam, os vermes e gusanos se multiplicavam e nutriam do refugo não consumido pelo fogo. Por conseguinte, torna-se claro que a Geena é símbolo apropriado do aniquilamento total. (Veja Isaías 30:33; Jeremias 19:6, 7.)
A língua, quando mal usada, pode ser tão destrutiva como a Geena, a ponto de tornar-se agente da Geena. É como se a Geena, simbolizando o aniquilamento, tivesse dado poder destrutivo à língua. Assim como uma pequena tocha, acesa num fogo maior, pode levar o fogo destrutivo e espalhá-lo em outros lugares, assim é a língua. A própria pessoa também pode tornar-se vítima da chama de sua própria língua. O pecado que nunca será perdoado — a blasfêmia contra o espírito santo — é um pecado da língua. (Mat. 12:31, 32) Jesus Cristo disse: “Quem disser: ‘Tolo desprezível!’, estará sujeito à Geena ardente.” (Mat. 5:22) Aquele que condena injustamente seu irmão como “tolo desprezível”, quer dizer, como moralmente imprestável, está em grande perigo de sofrer tal consequência séria. Isto se dá porque encara seu irmão como merecendo o julgamento da Geena ou espera que seu irmão sofra esse julgamento. Deseja isso no coração a seu irmão, e, portanto, está sujeito à punição que deseja para aquele a quem chama de “tolo desprezível”. (Veja Deuteronômio 19:16-21; 1 João 3:14, 15.)