Comentário da Carta de Tiago 4:1
Desejos Errados São Destrutivos
4.1 Donde procedem as guerras e donde vêm as lutas entre vós?
Conforme se torna evidente no que o discípulo Tiago escreveu anteriormente, havia entre os cristãos certos problemas sérios, que não contribuíam para a união. Havia favoritismo para com os ricos. Não se permitia que o amor tivesse plena expressão, visto que alguns julgavam erroneamente seus irmãos e deixavam de atender as necessidades de seus concristãos. Havia um espírito de rixa. O ciúme e a briga se alojaram na congregação. Em resultado, perturbava-se a paz. Surgiu assim logicamente a questão: Donde procedem esses conflitos e lutas entre os cristãos? (Veja Gálatas 5:15.)
Não vêm disso, a saber, dos vossos desejos ardentes de prazer sensual, que travam um combate nos vossos membros?
A origem do problema era os desejos ardentes ou almejos errados nos membros do corpo desses cristãos. Havia uma ânsia e a conseqüente satisfação de prazeres sensuais da carne decaída. A palavra grega traduzida por “travar um combate” significa literalmente “prestam serviço militar”. (Tradução Interlinear, em inglês) Esses desejos ardentes, conseqüência do pecado herdado, eram como um exército invasor que fazia campanha em cada cristão, usando por acampamento o corpo inteiro dele, e causando assim lutas e conflitos maiores — na realidade, guerras — na congregação. Os ardentes desejos carnais de ter importância, bens e coisas semelhantes exerciam forte influência no cristão individual e afetavam sua relação com os concristãos. Também, visto que a consciência indicaria que tal satisfação dum desejo de prazeres é egoísta, ocorria um tumulto espiritual em cada cristão.
Neste respeito, podemos notar que o apóstolo cristão Paulo sentia vivamente o conflito que o pecado nos membros de seu corpo produzia nele. Escreveu aos seus concristãos em Roma: “Quando quero fazer o que é direito, está presente em mim aquilo que é mau. Eu realmente me deleito na lei de Deus segundo o homem que sou no íntimo, mas observo em meus membros outra lei guerreando contra a lei da minha mente e levando-me cativo à lei do pecado que está nos meus membros.” (Rom. 7:21-23) O apóstolo Pedro fala similarmente sobre os “desejos carnais, que são os que travam um combate contra a alma”. (1 Ped. 2:11) Paulo disse também a respeito de si mesmo: “Amofino o meu corpo e o conduzo como escravo, para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo não venha a ser de algum modo reprovado.” (1 Cor. 9:27)
Sempre que se permite que ardentes desejos carnais saiam vencendo na luta íntima da pessoa, pode-se perturbar a paz da congregação. Por outro lado, a justiça, o amor e o juízo, com misericórdia, nunca causam algum conflito. Mas quem for governado por desejos ardentes errados, tais como a ambição, querendo exercer maior controle ou influência, coloca-se à frente dos outros e talvez se torne vingativo e rancoroso, quando outros parecem impedir-lhe atingir seus objetivos. Terá um espírito aguerrido.
4.1 Donde procedem as guerras e donde vêm as lutas entre vós?
Conforme se torna evidente no que o discípulo Tiago escreveu anteriormente, havia entre os cristãos certos problemas sérios, que não contribuíam para a união. Havia favoritismo para com os ricos. Não se permitia que o amor tivesse plena expressão, visto que alguns julgavam erroneamente seus irmãos e deixavam de atender as necessidades de seus concristãos. Havia um espírito de rixa. O ciúme e a briga se alojaram na congregação. Em resultado, perturbava-se a paz. Surgiu assim logicamente a questão: Donde procedem esses conflitos e lutas entre os cristãos? (Veja Gálatas 5:15.)
Não vêm disso, a saber, dos vossos desejos ardentes de prazer sensual, que travam um combate nos vossos membros?
A origem do problema era os desejos ardentes ou almejos errados nos membros do corpo desses cristãos. Havia uma ânsia e a conseqüente satisfação de prazeres sensuais da carne decaída. A palavra grega traduzida por “travar um combate” significa literalmente “prestam serviço militar”. (Tradução Interlinear, em inglês) Esses desejos ardentes, conseqüência do pecado herdado, eram como um exército invasor que fazia campanha em cada cristão, usando por acampamento o corpo inteiro dele, e causando assim lutas e conflitos maiores — na realidade, guerras — na congregação. Os ardentes desejos carnais de ter importância, bens e coisas semelhantes exerciam forte influência no cristão individual e afetavam sua relação com os concristãos. Também, visto que a consciência indicaria que tal satisfação dum desejo de prazeres é egoísta, ocorria um tumulto espiritual em cada cristão.
Neste respeito, podemos notar que o apóstolo cristão Paulo sentia vivamente o conflito que o pecado nos membros de seu corpo produzia nele. Escreveu aos seus concristãos em Roma: “Quando quero fazer o que é direito, está presente em mim aquilo que é mau. Eu realmente me deleito na lei de Deus segundo o homem que sou no íntimo, mas observo em meus membros outra lei guerreando contra a lei da minha mente e levando-me cativo à lei do pecado que está nos meus membros.” (Rom. 7:21-23) O apóstolo Pedro fala similarmente sobre os “desejos carnais, que são os que travam um combate contra a alma”. (1 Ped. 2:11) Paulo disse também a respeito de si mesmo: “Amofino o meu corpo e o conduzo como escravo, para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo não venha a ser de algum modo reprovado.” (1 Cor. 9:27)
Sempre que se permite que ardentes desejos carnais saiam vencendo na luta íntima da pessoa, pode-se perturbar a paz da congregação. Por outro lado, a justiça, o amor e o juízo, com misericórdia, nunca causam algum conflito. Mas quem for governado por desejos ardentes errados, tais como a ambição, querendo exercer maior controle ou influência, coloca-se à frente dos outros e talvez se torne vingativo e rancoroso, quando outros parecem impedir-lhe atingir seus objetivos. Terá um espírito aguerrido.