Comentário da Carta de Tiago 4:15-17
4.15 Devíeis dizer, em vez disso: “Se Yahweh quiser, havemos de viver e também de fazer isso ou aquilo”...
Tiago não está dizendo que devamos usar a expressão: “Se Yahweh quiser”, em assuntos comerciais, como que lançando a responsabilidade sobre Yahweh quanto ao sucesso ou ao fracasso do empreendimento. Mas, na realidade, em qualquer assunto, trabalho ou empreendimento, quem genuinamente disser: “Se Yahweh quiser”, também procurará fazer as coisas que são segundo a vontade de Yahweh. Talvez seja necessário fazer negócios ou viajar a outro lugar para este fim, para cumprir com obrigações cristãs, tais como cuidar da família. Naturalmente, nunca é da vontade de Deus que façamos algo puramente por motivos mercenários, egoístas, embora não nos impeça de fazer isso. Mas, não importa o que façamos, devemos reconhecer que não nos pode acontecer nada de adverso, a menos que Yahweh o permita. Se não negligenciarmos Deus nas nossas decisões e nos nossos planos, estaremos sempre seguros, quer nossos planos se realizem conforme imaginamos, quer não. O apóstolo Paulo sempre teve bem em mente este princípio. (Atos 18:21; 1 Cor. 4:19; 16:7; Heb. 6:3) O cristão que reconhece a Yahweh em todos os seus caminhos sentirá o cumprimento da oração do Pai Nosso: “Não nos leves à tentação”, porque não fará pouco caso dos avisos que Deus traz à sua atenção e recorrerá a Deus em busca de orientação. (Mat. 6:13)
No entanto, não queremos adotar a expressão: “Se Yahweh quiser” como chavão, algo repetido por um sentimento supersticioso, ou por costume ou hábito, apenas para impressionar os ouvintes. Isto se tornaria hipócrita e zombaria do princípio. (Veja Mateus 6:5-8) A pessoa sincera não necessariamente faz essa declaração de modo audível, mas pode amiúde fazê-la no coração.
4.16 Mas agora vos orgulhais de vossas fanfarrices pretensiosas. Todo esse orgulho é iníquo...
Eles exultavam com ilusões. Já ouvimos empresários do mundo gabar-se de manobras e negócios que planejam executar, mas os cristãos não devem ter tal atitude. Tais jactanciosos agem como se pudessem controlar o futuro. Procuram dar-se a aparência de algo que não são. A palavra traduzida por “pretensiosas” é a mesma usada em 1 João 2:16, onde é traduzida por “ostentação” (dos meios de vida da pessoa).
Esse orgulho é iníquo, porque se baseia num conceito errado sobre si mesmo e sobre o que pode ocorrer. Desconsidera nossa dependência de Deus. (Jer. 9:23, 24) Tais idéias fundam-se no auto-engano e na soberba. Portanto, são iníquas. O cristão, por evitar tal atitude, evitará ser condenado por Deus.
4.17 Portanto, se alguém souber fazer o que é direito e ainda assim não o faz, é pecado para ele...
Esta declaração de Tiago evidentemente é uma conclusão para o que acaba de dizer sobre o convencimento e a jactância vã, em desconsideração de nossa completa dependência de Deus. Yahweh requer humildade, e ser reconhecido como a fonte da vida e de todas as coisas boas; e temos de reconhecer que não podemos fazer nada de duradouro sem a Sua ajuda e favor. O cristão que sabe disso e não age concordemente, para ele é pecado.
Mas as palavras de Tiago podem ter uma aplicação mais ampla. Há muitas parábolas e declarações na Palavra de Deus que salientam a seriedade dos pecados de omissão. (Luc. 12:47, 48) Na parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos cabritos, os cabritos não são condenados por terem feito algo especificamente mau, ilegal ou imoral, mas por não terem ajudado aos irmãos de Cristo quando tinham a oportunidade. (Mat. 25:41-46; veja 1 João 3:15-17; Provérbios 3:27, 28.) O escravo iníquo da parábola dos talentos não foi acusado de ter feito algo proibido, mas de não ter usado o talento que lhe foi confiado do modo como devia. Ele apenas o enterrou e devolveu sem lucro ao amo. Não o usou para o fim pelo qual lhe fora confiado. (Mat. 25:24-27) Na ilustração do rico e de Lázaro, o rico não foi acusado de fazer especificamente algo ilícito. Antes, deixou de usar suas riquezas de maneira certa. (Luc. 16:19-21, 25)
Requer que todos os cristãos se examinem detidamente, porque às vezes é mais fácil evitar fazer alguma coisa que não devemos fazer, do que esforçar-nos e fazer aquilo que sabemos que devemos fazer.
Tiago não está dizendo que devamos usar a expressão: “Se Yahweh quiser”, em assuntos comerciais, como que lançando a responsabilidade sobre Yahweh quanto ao sucesso ou ao fracasso do empreendimento. Mas, na realidade, em qualquer assunto, trabalho ou empreendimento, quem genuinamente disser: “Se Yahweh quiser”, também procurará fazer as coisas que são segundo a vontade de Yahweh. Talvez seja necessário fazer negócios ou viajar a outro lugar para este fim, para cumprir com obrigações cristãs, tais como cuidar da família. Naturalmente, nunca é da vontade de Deus que façamos algo puramente por motivos mercenários, egoístas, embora não nos impeça de fazer isso. Mas, não importa o que façamos, devemos reconhecer que não nos pode acontecer nada de adverso, a menos que Yahweh o permita. Se não negligenciarmos Deus nas nossas decisões e nos nossos planos, estaremos sempre seguros, quer nossos planos se realizem conforme imaginamos, quer não. O apóstolo Paulo sempre teve bem em mente este princípio. (Atos 18:21; 1 Cor. 4:19; 16:7; Heb. 6:3) O cristão que reconhece a Yahweh em todos os seus caminhos sentirá o cumprimento da oração do Pai Nosso: “Não nos leves à tentação”, porque não fará pouco caso dos avisos que Deus traz à sua atenção e recorrerá a Deus em busca de orientação. (Mat. 6:13)
No entanto, não queremos adotar a expressão: “Se Yahweh quiser” como chavão, algo repetido por um sentimento supersticioso, ou por costume ou hábito, apenas para impressionar os ouvintes. Isto se tornaria hipócrita e zombaria do princípio. (Veja Mateus 6:5-8) A pessoa sincera não necessariamente faz essa declaração de modo audível, mas pode amiúde fazê-la no coração.
4.16 Mas agora vos orgulhais de vossas fanfarrices pretensiosas. Todo esse orgulho é iníquo...
Eles exultavam com ilusões. Já ouvimos empresários do mundo gabar-se de manobras e negócios que planejam executar, mas os cristãos não devem ter tal atitude. Tais jactanciosos agem como se pudessem controlar o futuro. Procuram dar-se a aparência de algo que não são. A palavra traduzida por “pretensiosas” é a mesma usada em 1 João 2:16, onde é traduzida por “ostentação” (dos meios de vida da pessoa).
Esse orgulho é iníquo, porque se baseia num conceito errado sobre si mesmo e sobre o que pode ocorrer. Desconsidera nossa dependência de Deus. (Jer. 9:23, 24) Tais idéias fundam-se no auto-engano e na soberba. Portanto, são iníquas. O cristão, por evitar tal atitude, evitará ser condenado por Deus.
4.17 Portanto, se alguém souber fazer o que é direito e ainda assim não o faz, é pecado para ele...
Esta declaração de Tiago evidentemente é uma conclusão para o que acaba de dizer sobre o convencimento e a jactância vã, em desconsideração de nossa completa dependência de Deus. Yahweh requer humildade, e ser reconhecido como a fonte da vida e de todas as coisas boas; e temos de reconhecer que não podemos fazer nada de duradouro sem a Sua ajuda e favor. O cristão que sabe disso e não age concordemente, para ele é pecado.
Mas as palavras de Tiago podem ter uma aplicação mais ampla. Há muitas parábolas e declarações na Palavra de Deus que salientam a seriedade dos pecados de omissão. (Luc. 12:47, 48) Na parábola de Jesus a respeito das ovelhas e dos cabritos, os cabritos não são condenados por terem feito algo especificamente mau, ilegal ou imoral, mas por não terem ajudado aos irmãos de Cristo quando tinham a oportunidade. (Mat. 25:41-46; veja 1 João 3:15-17; Provérbios 3:27, 28.) O escravo iníquo da parábola dos talentos não foi acusado de ter feito algo proibido, mas de não ter usado o talento que lhe foi confiado do modo como devia. Ele apenas o enterrou e devolveu sem lucro ao amo. Não o usou para o fim pelo qual lhe fora confiado. (Mat. 25:24-27) Na ilustração do rico e de Lázaro, o rico não foi acusado de fazer especificamente algo ilícito. Antes, deixou de usar suas riquezas de maneira certa. (Luc. 16:19-21, 25)
Requer que todos os cristãos se examinem detidamente, porque às vezes é mais fácil evitar fazer alguma coisa que não devemos fazer, do que esforçar-nos e fazer aquilo que sabemos que devemos fazer.