Comentário da Carta de Tiago 4:3
4.3 Pedis, e ainda assim não recebeis...
Quando pediam mesmo, suas solicitações não tinham a motivação correta. Visto que seus pedidos não envolviam necessidades genuínas e não estavam em harmonia com a vontade de Deus, não recebiam resposta. O apóstolo João escreveu: “Tudo o que pedimos recebemos dele, porque estamos observando os seus mandamentos e estamos fazendo as coisas que são agradáveis aos seus olhos.” (1 João 3:22) Também, Yahweh é Quem abre a sua mão e satisfaz o desejo de toda coisa vivente. (Sal. 145:16) Todavia, aqueles em que Tiago pensava não recebiam nada, porque tinham o objetivo errado em pedir.
Porque estais pedindo com propósito errado, para que o possais gastar nos vossos desejos ardentes de prazer sensual...
Tiago revela aqui que, não importava o que pediam, em cada caso era algo que a pessoa pensava que lhe ia dar prazer, sem consideração de ser certo ou errado, e com pouca ou nenhuma consideração pelos outros, para ajudá-los ou edificá-los. Não tinham o motivo correto para seu pedido. Tendo a motivação errada e não considerando a vontade de Jeová no assunto, não oravam com o objetivo de estarem em melhores condições para ajudar outros, especialmente os pobres e aflitos. Antes, pediam que Deus lhes ajudasse a satisfazer seus prazeres sensuais. Queriam uma vida de deleites e ócio. Aos olhos de Deus era como se nem estivessem orando. A maneira em que Deus encara tais orações é descrita em Provérbios 28:9: “Quem desvia seu ouvido de ouvir a lei — até mesmo sua oração é algo detestável.” (Veja Isaías 1:15; 1 Pedro 3:12.) Os que têm tal atitude podem cair no estado lastimável mencionado por Pedro: “Acham um prazer viver em luxo durante o dia. São manchas e máculas, entregando-se com deleite irrestrito aos seus ensinos enganosos, enquanto se banqueteiam convosco.” (2 Ped. 2:13)
Sobre este ponto, O Comentário Crítico Internacional (em inglês) faz uma observação pertinente: “A única fonte segura de que os homens sempre podem receber algo é Deus. Ao escolherem o prazer como seu objetivo, os homens isolam-se desta fonte, porque não pedem a Deus deleites tais como esses, ou, caso os peçam, apenas verificam que suas orações, visando seus próprios prazeres e não o serviço dele, são inaceitáveis, e que não deviam ter sido feitas.
“O princípio de Tiago é: Tome o serviço de Deus por seu objetivo supremo, e então seus desejos serão tais que Deus pode satisfazer em resposta à sua oração (cf. Mat. 6:31-33). Assim não haverá nenhumas das atuais rixas. Os prazeres guerreiam e causam guerra. O desejo do prazer, quando é tornado o objetivo controlador, leva à violência, porque surgem então anseios que só podem ser satisfeitos pelo uso da violência, visto que Deus, de quem somente vem as coisas boas (1.17), não os satisfará.”
Quando pediam mesmo, suas solicitações não tinham a motivação correta. Visto que seus pedidos não envolviam necessidades genuínas e não estavam em harmonia com a vontade de Deus, não recebiam resposta. O apóstolo João escreveu: “Tudo o que pedimos recebemos dele, porque estamos observando os seus mandamentos e estamos fazendo as coisas que são agradáveis aos seus olhos.” (1 João 3:22) Também, Yahweh é Quem abre a sua mão e satisfaz o desejo de toda coisa vivente. (Sal. 145:16) Todavia, aqueles em que Tiago pensava não recebiam nada, porque tinham o objetivo errado em pedir.
Porque estais pedindo com propósito errado, para que o possais gastar nos vossos desejos ardentes de prazer sensual...
Tiago revela aqui que, não importava o que pediam, em cada caso era algo que a pessoa pensava que lhe ia dar prazer, sem consideração de ser certo ou errado, e com pouca ou nenhuma consideração pelos outros, para ajudá-los ou edificá-los. Não tinham o motivo correto para seu pedido. Tendo a motivação errada e não considerando a vontade de Jeová no assunto, não oravam com o objetivo de estarem em melhores condições para ajudar outros, especialmente os pobres e aflitos. Antes, pediam que Deus lhes ajudasse a satisfazer seus prazeres sensuais. Queriam uma vida de deleites e ócio. Aos olhos de Deus era como se nem estivessem orando. A maneira em que Deus encara tais orações é descrita em Provérbios 28:9: “Quem desvia seu ouvido de ouvir a lei — até mesmo sua oração é algo detestável.” (Veja Isaías 1:15; 1 Pedro 3:12.) Os que têm tal atitude podem cair no estado lastimável mencionado por Pedro: “Acham um prazer viver em luxo durante o dia. São manchas e máculas, entregando-se com deleite irrestrito aos seus ensinos enganosos, enquanto se banqueteiam convosco.” (2 Ped. 2:13)
Sobre este ponto, O Comentário Crítico Internacional (em inglês) faz uma observação pertinente: “A única fonte segura de que os homens sempre podem receber algo é Deus. Ao escolherem o prazer como seu objetivo, os homens isolam-se desta fonte, porque não pedem a Deus deleites tais como esses, ou, caso os peçam, apenas verificam que suas orações, visando seus próprios prazeres e não o serviço dele, são inaceitáveis, e que não deviam ter sido feitas.
“O princípio de Tiago é: Tome o serviço de Deus por seu objetivo supremo, e então seus desejos serão tais que Deus pode satisfazer em resposta à sua oração (cf. Mat. 6:31-33). Assim não haverá nenhumas das atuais rixas. Os prazeres guerreiam e causam guerra. O desejo do prazer, quando é tornado o objetivo controlador, leva à violência, porque surgem então anseios que só podem ser satisfeitos pelo uso da violência, visto que Deus, de quem somente vem as coisas boas (1.17), não os satisfará.”