Comentário da Carta de Tiago 5:6
5.6 Condenastes, assassinastes o justo...
O “justo”, pelo visto, refere-se aos seguidores de Jesus Cristo, o Justo. (Atos 7:52; 22:14) É possível que Tiago pensasse no assassinato de Jesus Cristo pelos ricos e destacados líderes dos judeus. O Sinédrio, a suprema corte judaica que sentenciou Jesus à morte, provavelmente tinha nas suas fileiras muitos de tais homens. Todavia, Tiago está falando aqui dos ricos iníquos que naquele mesmo instante estavam oprimindo os cristãos, e compara a perseguição e o assassinato de cristãos por eles com este crime mais monstruoso de todos os tempos (Veja Mateus 25:40-45.) O salmista escreveu: “O iníquo está tramando contra o justo, e contra ele range os dentes. O próprio Yahweh se rirá dele, porque certamente vê que virá o seu dia. Os iníquos desembainharam a própria espada e entesaram seu arco para fazer cair o atribulado e o pobre, para abater os que são retos no seu caminho.” “O iníquo está vigiando o justo e está procurando entregá-lo à morte.” (Sal. 37:12-14, 32)
Não se opõe ele a vós?
Os justos mantêm-se firmes a favor do que é direito, embora, naturalmente, não possam impedir a opressão que sofrem as mãos de tais ricos injustos. No entanto, a palavra traduzida aqui por “opor-se” é um termo que se refere a uma resistência forte ou enorme; subentende uma relação adversa. (Veja Tiago 4:6: “Deus opõe-se aos soberbos”; Romanos 13:2: “Quem se opõe à autoridade, tem tomado posição contra o arranjo de Deus”; Atos 18:6: “Persistiam em opor-se e em falar de modo ultrajante.” Nestas passagens usa-se uma forma da mesma palavra.) Portanto, a frase pode ser vertida literalmente por: “Não está ele contra vós?” (Tradução Interlinear, em inglês)
Uma tradução alternativa desta parte do versículo, após “o justo”, poderia ser: “Ele não se opõe a vós.” Isto se harmonizaria com o conselho de Jesus, em Mateus 5:39: “Não resistais àquele que é iníquo.”
Quando Jesus estava sendo julgado perante o Sinédrio e depois perante Pilatos, manteve-se firme a favor da verdade e do reino de Deus, bem como pelos seus direitos legais. Contudo, nunca ofereceu resistência no sentido de lutar em defesa, ou de caluniar ou injuriar os seus perseguidores. (João 18:19-23, 33-38; 1 Ped. 2:23) Ao contrário, era como ovelha levada ao abate. (Isa. 53:7) Paulo também se defendeu com meios legais e falou destemidamente perante autoridades, mas, nunca foi culpado de deliberado desrespeito ou insubordinação. (Atos 16:35-39; 25:11; 26:1, 2) Assim, em todos os casos, não havia nenhuma justificativa para a perseguição de tais, à base de que tivessem lutado contra a autoridade devidamente constituída ou da existente ordem de coisas, dentro da qual os ricos operavam.
Embora o proceder justo dos servos de Deus possa parecer vão, nunca é assim. Porque os antecedentes dos pobres e justos que foram oprimidos e até mesmo assassinados serão testemunho contra os opressores iníquos no dia do julgamento por Deus. Jesus disse que, quando seus discípulos fossem entregues a reis, governadores e tribunais, e fossem açoitados, isto constituiria um testemunho para estes e para as nações. (Mat. 10:18; Mar. 13:9) Os assassinos dos justos, portanto, não conseguirão passar sem que os justos lhes dêem testemunho e aviso sobre a maldade de seus atos.
O “justo”, pelo visto, refere-se aos seguidores de Jesus Cristo, o Justo. (Atos 7:52; 22:14) É possível que Tiago pensasse no assassinato de Jesus Cristo pelos ricos e destacados líderes dos judeus. O Sinédrio, a suprema corte judaica que sentenciou Jesus à morte, provavelmente tinha nas suas fileiras muitos de tais homens. Todavia, Tiago está falando aqui dos ricos iníquos que naquele mesmo instante estavam oprimindo os cristãos, e compara a perseguição e o assassinato de cristãos por eles com este crime mais monstruoso de todos os tempos (Veja Mateus 25:40-45.) O salmista escreveu: “O iníquo está tramando contra o justo, e contra ele range os dentes. O próprio Yahweh se rirá dele, porque certamente vê que virá o seu dia. Os iníquos desembainharam a própria espada e entesaram seu arco para fazer cair o atribulado e o pobre, para abater os que são retos no seu caminho.” “O iníquo está vigiando o justo e está procurando entregá-lo à morte.” (Sal. 37:12-14, 32)
Não se opõe ele a vós?
Os justos mantêm-se firmes a favor do que é direito, embora, naturalmente, não possam impedir a opressão que sofrem as mãos de tais ricos injustos. No entanto, a palavra traduzida aqui por “opor-se” é um termo que se refere a uma resistência forte ou enorme; subentende uma relação adversa. (Veja Tiago 4:6: “Deus opõe-se aos soberbos”; Romanos 13:2: “Quem se opõe à autoridade, tem tomado posição contra o arranjo de Deus”; Atos 18:6: “Persistiam em opor-se e em falar de modo ultrajante.” Nestas passagens usa-se uma forma da mesma palavra.) Portanto, a frase pode ser vertida literalmente por: “Não está ele contra vós?” (Tradução Interlinear, em inglês)
Uma tradução alternativa desta parte do versículo, após “o justo”, poderia ser: “Ele não se opõe a vós.” Isto se harmonizaria com o conselho de Jesus, em Mateus 5:39: “Não resistais àquele que é iníquo.”
Quando Jesus estava sendo julgado perante o Sinédrio e depois perante Pilatos, manteve-se firme a favor da verdade e do reino de Deus, bem como pelos seus direitos legais. Contudo, nunca ofereceu resistência no sentido de lutar em defesa, ou de caluniar ou injuriar os seus perseguidores. (João 18:19-23, 33-38; 1 Ped. 2:23) Ao contrário, era como ovelha levada ao abate. (Isa. 53:7) Paulo também se defendeu com meios legais e falou destemidamente perante autoridades, mas, nunca foi culpado de deliberado desrespeito ou insubordinação. (Atos 16:35-39; 25:11; 26:1, 2) Assim, em todos os casos, não havia nenhuma justificativa para a perseguição de tais, à base de que tivessem lutado contra a autoridade devidamente constituída ou da existente ordem de coisas, dentro da qual os ricos operavam.
Embora o proceder justo dos servos de Deus possa parecer vão, nunca é assim. Porque os antecedentes dos pobres e justos que foram oprimidos e até mesmo assassinados serão testemunho contra os opressores iníquos no dia do julgamento por Deus. Jesus disse que, quando seus discípulos fossem entregues a reis, governadores e tribunais, e fossem açoitados, isto constituiria um testemunho para estes e para as nações. (Mat. 10:18; Mar. 13:9) Os assassinos dos justos, portanto, não conseguirão passar sem que os justos lhes dêem testemunho e aviso sobre a maldade de seus atos.