Comentário da Carta de Tiago 5:4-5
5.4 Eis que os salários devidos aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, mas que são retidos por vós, estão clamando...
Na época da colheita é que se recolhe a maior riqueza. Mesmo neste tempo muito próspero, os ricos retiveram gananciosamente os salários dos que fizeram a colheita. (Veja Jeremias 22:13, 17.) Os salários de que os trabalhadores foram defraudados são mencionados como “clamando” para Deus agir com vingança, assim como fez o sangue de Abel. (Gên. 4:9, 10) Naturalmente, este versículo se aplicava à defraudação de qualquer tipo de trabalhador, ou mesmo de escravos que, embora não recebessem salário, tinham moralmente direito a alguns benefícios em troca de seu trabalho.
E os clamores por ajuda, da parte dos ceifeiros, chegaram aos ouvidos de Jeová dos exércitos...
Os próprios trabalhadores também se queixam e clamam por justiça, quer diretamente a Deus, quer não. Deus, que vê todas as coisas e que defende os oprimidos, fez menção especial desta situação, na lei mosaica, dizendo: “Não deves defraudar o trabalhador contratado que estiver em dificuldades e for pobre, quer seja dos teus irmãos, quer dos teus residentes forasteiros que há na tua terra, dentro dos teus portões. Deves dar-lhe seu salário no seu dia e o sol não se deve pôr sobre este, porque ele está em dificuldades e ergue a sua alma para o seu salário; a fim de que não clame a Yahweh contra ti e isso se torne pecado da tua parte.” (Deu. 24:14, 15) Yahweh dos exércitos, quer dizer, o Deus que tem às suas ordens todas as hostes de anjos celestiais e que controla tudo no universo, ouve esses clamores por ajuda e responde a eles. (Veja Gênesis 18:20.) Que perigo em que os defraudadores se colocam!
Vivestes em luxo na terra...
Desejaram e usaram suas riquezas para poderem viver em deleite e ociosidade, em sossegado luxo. A expressão ‘viver em luxo’ não necessariamente significa que viviam de modo imoral ou que cometiam flagrantes atos errados, mas que viviam para o seu próprio prazer, alheios às necessidades dos outros. (Veja a atitude do rico, em Lucas 12:19, e das pessoas de antes do dilúvio dos dias de Noé. [Mat. 24:38, 39])
E vos entregastes ao prazer sensual...
A palavra grega traduzida por “prazer sensual” dá a entender volúpia, a ponto de dissipação. Os pensamentos desses ricos eram inteiramente carnais, não espirituais. ‘Entregavam-se’ a este tipo de vida. O apóstolo Paulo usou uma expressão similar ao dizer (a respeito das viúvas): “Aquela que se entrega à satisfação sensual já está morta, embora esteja vivendo.” (1 Tim. 5:6) Tal atitude mental e amor ao prazer amiúde levam à própria imoralidade, não apenas à sexual, mas à imoralidade de diversas espécies. (Veja 2 Timóteo 3:2-6.) Podem incluir atos de opressão e crueldade, para conseguir lucro e reter a riqueza, a fim de perpetuar seu estilo luxurioso de vida.
Engordastes os vossos corações no dia da matança...
Tiago refere-se ao dia da matança que há de vir. Neste mesmíssimo “dia”, destinado à matança deles, prosseguem em ‘engordar seu coração’. Desenvolvem coração gorduroso, o que indica entregarem-se ao prazer sensual. O que fazem resulta num julgamento adverso para eles naquele dia. São como o gado que ingere tudo o que pode, ficando cevado, pronto para a matança, embora não o saiba. (Veja o Salmo 49:6, 7, 10-13.) O dia de julgamento é às vezes chamado de tempo de matança. (Isa. 34:2, 6; Eze. 21:10, 15)
Na época da colheita é que se recolhe a maior riqueza. Mesmo neste tempo muito próspero, os ricos retiveram gananciosamente os salários dos que fizeram a colheita. (Veja Jeremias 22:13, 17.) Os salários de que os trabalhadores foram defraudados são mencionados como “clamando” para Deus agir com vingança, assim como fez o sangue de Abel. (Gên. 4:9, 10) Naturalmente, este versículo se aplicava à defraudação de qualquer tipo de trabalhador, ou mesmo de escravos que, embora não recebessem salário, tinham moralmente direito a alguns benefícios em troca de seu trabalho.
E os clamores por ajuda, da parte dos ceifeiros, chegaram aos ouvidos de Jeová dos exércitos...
Os próprios trabalhadores também se queixam e clamam por justiça, quer diretamente a Deus, quer não. Deus, que vê todas as coisas e que defende os oprimidos, fez menção especial desta situação, na lei mosaica, dizendo: “Não deves defraudar o trabalhador contratado que estiver em dificuldades e for pobre, quer seja dos teus irmãos, quer dos teus residentes forasteiros que há na tua terra, dentro dos teus portões. Deves dar-lhe seu salário no seu dia e o sol não se deve pôr sobre este, porque ele está em dificuldades e ergue a sua alma para o seu salário; a fim de que não clame a Yahweh contra ti e isso se torne pecado da tua parte.” (Deu. 24:14, 15) Yahweh dos exércitos, quer dizer, o Deus que tem às suas ordens todas as hostes de anjos celestiais e que controla tudo no universo, ouve esses clamores por ajuda e responde a eles. (Veja Gênesis 18:20.) Que perigo em que os defraudadores se colocam!
Vivestes em luxo na terra...
Desejaram e usaram suas riquezas para poderem viver em deleite e ociosidade, em sossegado luxo. A expressão ‘viver em luxo’ não necessariamente significa que viviam de modo imoral ou que cometiam flagrantes atos errados, mas que viviam para o seu próprio prazer, alheios às necessidades dos outros. (Veja a atitude do rico, em Lucas 12:19, e das pessoas de antes do dilúvio dos dias de Noé. [Mat. 24:38, 39])
E vos entregastes ao prazer sensual...
A palavra grega traduzida por “prazer sensual” dá a entender volúpia, a ponto de dissipação. Os pensamentos desses ricos eram inteiramente carnais, não espirituais. ‘Entregavam-se’ a este tipo de vida. O apóstolo Paulo usou uma expressão similar ao dizer (a respeito das viúvas): “Aquela que se entrega à satisfação sensual já está morta, embora esteja vivendo.” (1 Tim. 5:6) Tal atitude mental e amor ao prazer amiúde levam à própria imoralidade, não apenas à sexual, mas à imoralidade de diversas espécies. (Veja 2 Timóteo 3:2-6.) Podem incluir atos de opressão e crueldade, para conseguir lucro e reter a riqueza, a fim de perpetuar seu estilo luxurioso de vida.
Engordastes os vossos corações no dia da matança...
Tiago refere-se ao dia da matança que há de vir. Neste mesmíssimo “dia”, destinado à matança deles, prosseguem em ‘engordar seu coração’. Desenvolvem coração gorduroso, o que indica entregarem-se ao prazer sensual. O que fazem resulta num julgamento adverso para eles naquele dia. São como o gado que ingere tudo o que pode, ficando cevado, pronto para a matança, embora não o saiba. (Veja o Salmo 49:6, 7, 10-13.) O dia de julgamento é às vezes chamado de tempo de matança. (Isa. 34:2, 6; Eze. 21:10, 15)