Comentário da Carta de Tiago 5:7-9
Exortação à Paciência
5.7 Portanto, exercei paciência, irmãos, até a presença do Senhor...
Tiago havia descrito os pecados cometidos pelos ricos, como classe, contra os justos, por (1) acumularem dinheiro que poderia ser usado para ajudar os pobres; (2) reterem os salários urgentemente necessitados pelos que colhiam os campos; (3) viverem avidamente em luxo, visando o prazer; e (4) condenarem e assassinarem o justo. Tiago fala agora para consolar os cristãos oprimidos e para exortá-los a serem pacientes, não ficando descontentes e desistindo, nem se irritando uns com os outros, e para não deixarem o mal destruir sua persistência firme em fazer a vontade de Deus.
Tiago exorta os irmãos a suportarem com paciência as coisas que lhes sobrevêm, não só da parte de opressores ricos e de outros, mas também das dificuldades da vida diária. Ele traz à atenção aquilo que lhes daria o único verdadeiro alívio duradouro, a saber, a presença do Senhor. Esta certamente merecia ser aguardada com paciente perseverança. Os que viviam no primeiro século morreriam antes de vir este tempo, mas a sua perseverante paciência sob dificuldades, até o fim de sua vida, estabeleceria para eles uma boa reputação perante Deus. Durante a parousia ou “presença do Senhor”, seus opressores sofreriam o julgamento e receberiam a retribuição. (Mat. 24:3, 37-39)
Eis que o lavrador fica esperando o precioso fruto da terra...
O lavrador não tem nenhum controle sobre o tempo ou sobre o crescimento da sua plantação, mas tem certeza do avanço das estações. Sabe que é Deus quem faz as safras crescer, e que não pode apressar o dia da colheita, embora o aguarde com expectativa o precioso produto sustentador da vida para si e para sua família. (Veja 1 Coríntios 3:7.)
Exercendo paciência com ele, até que venha a chuva temporã e a chuva serôdia...
5.7 Portanto, exercei paciência, irmãos, até a presença do Senhor...
Tiago havia descrito os pecados cometidos pelos ricos, como classe, contra os justos, por (1) acumularem dinheiro que poderia ser usado para ajudar os pobres; (2) reterem os salários urgentemente necessitados pelos que colhiam os campos; (3) viverem avidamente em luxo, visando o prazer; e (4) condenarem e assassinarem o justo. Tiago fala agora para consolar os cristãos oprimidos e para exortá-los a serem pacientes, não ficando descontentes e desistindo, nem se irritando uns com os outros, e para não deixarem o mal destruir sua persistência firme em fazer a vontade de Deus.
Tiago exorta os irmãos a suportarem com paciência as coisas que lhes sobrevêm, não só da parte de opressores ricos e de outros, mas também das dificuldades da vida diária. Ele traz à atenção aquilo que lhes daria o único verdadeiro alívio duradouro, a saber, a presença do Senhor. Esta certamente merecia ser aguardada com paciente perseverança. Os que viviam no primeiro século morreriam antes de vir este tempo, mas a sua perseverante paciência sob dificuldades, até o fim de sua vida, estabeleceria para eles uma boa reputação perante Deus. Durante a parousia ou “presença do Senhor”, seus opressores sofreriam o julgamento e receberiam a retribuição. (Mat. 24:3, 37-39)
Eis que o lavrador fica esperando o precioso fruto da terra...
O lavrador não tem nenhum controle sobre o tempo ou sobre o crescimento da sua plantação, mas tem certeza do avanço das estações. Sabe que é Deus quem faz as safras crescer, e que não pode apressar o dia da colheita, embora o aguarde com expectativa o precioso produto sustentador da vida para si e para sua família. (Veja 1 Coríntios 3:7.)
Exercendo paciência com ele, até que venha a chuva temporã e a chuva serôdia...
Na Palestina, a chuva temporã chegava por volta do plantio, no outono. A chuva serôdia vinha na primavera, possibilitando o pleno desenvolvimento frutífero da safra — algo que o lavrador aguarda. (Joel 2:23; Zac. 10:1)
5.8 Vós também exercei paciência; firmai os vossos corações, porque se tem aproximado a presença do Senhor...
Aquilo que acontecia aos cristãos não devia abalar sua firmeza em Cristo. Sua esperança, baseada num alicerce seguro, é de que o alívio virá mesmo. Ainda mais, virá num tempo de ajuste de contas com todos. (Rom. 9:28; Mat. 16:27) Quer eles, individualmente, vivessem até esse tempo, quer não, o que contaria seria manterem o coração firme e fiel, esperando pacientemente pelo Senhor; se perdessem a paciência e deixassem de perseverar, perderiam as bênçãos a serem trazidas durante a presença do Senhor.
5.9 Não suspireis uns contra os outros, irmãos...
Diz-se aqui aos cristãos que não devem gemer ou suspirar fundo com respeito aos outros. O termo grego usado aqui tem mais o sentido de suspiro ou gemido íntimo do que o de expressão aberta de dessatisfação ou queixa. (Veja seu uso em Romanos 8:23.) Tiago já havia antes escrito sobre o cristão falar contra seus irmãos e os julgar. Mas aqui trata do próprio sentimento que se tem para com os irmãos, que pode afetar muito o espírito manifestado para com eles. Quando alguma pessoa nos desaponta uma vez ou repetidas vezes, talvez suspiremos contra tal pessoa, que deixou de satisfazer nossas expectativas ou desejos. De modo que Tiago diz aqui aos seus leitores que não devem ficar aborrecidos com os seus irmãos cristãos, nem expressar seu aborrecimento com gemidos e profundos suspiros. Devem dar-se conta de que no atual sistema imperfeito de coisas haverá desapontamentos ou aborrecimentos.
As tensões e as frustrações deste sistema fazem com que as pessoas cometam erros e demonstrem tendências indesejáveis. Mas o cristão, sabendo disso, deve controlar seu próprio espírito e ser misericordioso, tendo consideração para com os outros, especialmente para com os seus irmãos cristãos. (Veja Gálatas 6:10.) Em vez de ficar agitado, mal-humorado ou negativo, deixando que os sentimentos para com o seu irmão se amargurem, esforçar-se-á a ser longânime e a manter a alegria, e o espírito alegre, que deve distinguir aquele que espera no reino de Deus e produz os frutos do espírito Dele. (Veja Romanos 14:17; Gálatas 5:22; Filipenses 2:19.)
Para que não sejais julgados...
Tiago adverte que, se eles se entregarem a gemidos e profundos suspiros uns contra os outros, eles mesmos serão achados culpados e serão julgados concordemente. Serão condenados pelo Juiz que vê e conhece o funcionamento mais íntimo do coração. O próprio gemido e suspiro é que não são condenados, porque Jesus também suspirava profundamente. (Mar. 7:34; veja também 2 Coríntios 5:2, 4.) Mas, se o gemido ou o suspiro for motivado pela atitude errada do coração para com um irmão, tal reação pressagia o mal para quem geme e suspira.
Eis que o juiz está parado diante das portas...
Por meio desta ilustração, Tiago está indicando a iminência da vinda do Senhor Jesus Cristo. Por exemplo, em Marcos 13:29, Jesus falou com referência ao fim do sistema de coisas, dizendo: “Assim também vós, quando virdes estas coisas acontecer, sabei que ele está próximo, às portas.” Portanto, visto que Tiago advertiu os cristãos do primeiro século sobre a proximidade da vinda do Senhor Jesus Cristo como Juiz, tanto mais devíamos nós, os deste século 20, tomar seriamente em consideração a proximidade da vinda do Senhor para expressar o julgamento final. Poderíamos ser apanhados repentinamente por ele quando estivéssemos impropriamente gemendo ou suspirando fundo contra nossos irmãos cristãos. Nunca devemos permitir que nosso anseio de alívio, por meio da vinda do Senhor, aos poucos dê lugar à impaciência, e, em conseqüência, a ficarmos dessatisfeitos com os nossos irmãos cristãos. Mesmo que não profira nenhuma palavra, a atitude de coração da pessoa pode condená-la. (Veja Mateus 5:28; 1 João 3:15.)
5.8 Vós também exercei paciência; firmai os vossos corações, porque se tem aproximado a presença do Senhor...
Aquilo que acontecia aos cristãos não devia abalar sua firmeza em Cristo. Sua esperança, baseada num alicerce seguro, é de que o alívio virá mesmo. Ainda mais, virá num tempo de ajuste de contas com todos. (Rom. 9:28; Mat. 16:27) Quer eles, individualmente, vivessem até esse tempo, quer não, o que contaria seria manterem o coração firme e fiel, esperando pacientemente pelo Senhor; se perdessem a paciência e deixassem de perseverar, perderiam as bênçãos a serem trazidas durante a presença do Senhor.
5.9 Não suspireis uns contra os outros, irmãos...
Diz-se aqui aos cristãos que não devem gemer ou suspirar fundo com respeito aos outros. O termo grego usado aqui tem mais o sentido de suspiro ou gemido íntimo do que o de expressão aberta de dessatisfação ou queixa. (Veja seu uso em Romanos 8:23.) Tiago já havia antes escrito sobre o cristão falar contra seus irmãos e os julgar. Mas aqui trata do próprio sentimento que se tem para com os irmãos, que pode afetar muito o espírito manifestado para com eles. Quando alguma pessoa nos desaponta uma vez ou repetidas vezes, talvez suspiremos contra tal pessoa, que deixou de satisfazer nossas expectativas ou desejos. De modo que Tiago diz aqui aos seus leitores que não devem ficar aborrecidos com os seus irmãos cristãos, nem expressar seu aborrecimento com gemidos e profundos suspiros. Devem dar-se conta de que no atual sistema imperfeito de coisas haverá desapontamentos ou aborrecimentos.
As tensões e as frustrações deste sistema fazem com que as pessoas cometam erros e demonstrem tendências indesejáveis. Mas o cristão, sabendo disso, deve controlar seu próprio espírito e ser misericordioso, tendo consideração para com os outros, especialmente para com os seus irmãos cristãos. (Veja Gálatas 6:10.) Em vez de ficar agitado, mal-humorado ou negativo, deixando que os sentimentos para com o seu irmão se amargurem, esforçar-se-á a ser longânime e a manter a alegria, e o espírito alegre, que deve distinguir aquele que espera no reino de Deus e produz os frutos do espírito Dele. (Veja Romanos 14:17; Gálatas 5:22; Filipenses 2:19.)
Para que não sejais julgados...
Tiago adverte que, se eles se entregarem a gemidos e profundos suspiros uns contra os outros, eles mesmos serão achados culpados e serão julgados concordemente. Serão condenados pelo Juiz que vê e conhece o funcionamento mais íntimo do coração. O próprio gemido e suspiro é que não são condenados, porque Jesus também suspirava profundamente. (Mar. 7:34; veja também 2 Coríntios 5:2, 4.) Mas, se o gemido ou o suspiro for motivado pela atitude errada do coração para com um irmão, tal reação pressagia o mal para quem geme e suspira.
Eis que o juiz está parado diante das portas...
Por meio desta ilustração, Tiago está indicando a iminência da vinda do Senhor Jesus Cristo. Por exemplo, em Marcos 13:29, Jesus falou com referência ao fim do sistema de coisas, dizendo: “Assim também vós, quando virdes estas coisas acontecer, sabei que ele está próximo, às portas.” Portanto, visto que Tiago advertiu os cristãos do primeiro século sobre a proximidade da vinda do Senhor Jesus Cristo como Juiz, tanto mais devíamos nós, os deste século 20, tomar seriamente em consideração a proximidade da vinda do Senhor para expressar o julgamento final. Poderíamos ser apanhados repentinamente por ele quando estivéssemos impropriamente gemendo ou suspirando fundo contra nossos irmãos cristãos. Nunca devemos permitir que nosso anseio de alívio, por meio da vinda do Senhor, aos poucos dê lugar à impaciência, e, em conseqüência, a ficarmos dessatisfeitos com os nossos irmãos cristãos. Mesmo que não profira nenhuma palavra, a atitude de coração da pessoa pode condená-la. (Veja Mateus 5:28; 1 João 3:15.)