Comentário de Tiago 3:13
3.13 Quem é sábio e entendido entre vós?
Tiago dirigiu esta pergunta a cada um dos membros das “doze tribos que estão espalhadas.” (Tia. 1:1) Quem é que, dentre esses cristãos, tinha a necessária sabedoria e entendimento para ser instrutor de seus concrentes? Esta pergunta exige que cada homem da congregação examine a si mesmo. Ser alguém instrutor requer dele mais do que ter boa habilidade oratória ou mente viva. O essencial é ter verdadeira sabedoria e entendimento.
Aquele que é genuinamente sábio tem o devido temor de Deus e sabe aplicar o conhecimento dum modo que produz bons resultados. (Pro. 9:10) Quem tem entendimento pode perscrutar um assunto, compreender o sentido dele e discernir as relações entre os diversos aspectos da situação ou circunstância, percebendo o pleno significado do que está considerando. É cristão maduro, cujas faculdades perceptivas ‘foram treinadas pelo uso para distinguir tanto o certo como o errado’. (Heb. 5:14) As respostas que dá a perguntas refletem com exatidão tal sabedoria. O instrutor deve ser especialmente sábio e entendido quanto à Bíblia. Esta é a sabedoria primária e toda-essencial para ajudar a si mesmo e a outros a alcançar a vida. Precisa ‘entender’ as boas novas do Reino ‘com o coração’. (Mat. 13:15, 23)
Mostre ele as suas obras pela sua boa conduta...
Assim como a fé é demonstrada por obras, também ter sabedoria e entendimento produz evidência tangível. Esta evidência assume o aspecto de boa conduta. Visto que o temor profundo e reverente de Jeová é “o princípio da sabedoria”, quem é sábio comporta-se em harmonia com a personalidade, os modos e os tratos de Deus. (Sal. 111:10) Obedece à Palavra de Deus. O homem não pode servir como instrutor se não tiver boa conduta para recomendá-lo.
Com a brandura que pertence à sabedoria...
O temperamento brando é um aspecto essencial da espécie de sabedoria que todo cristão deve demonstrar, especialmente o homem que se qualifica como instrutor de seus concrentes. De fato, os mansos ou brandos são os únicos a quem Jeová ensinará seu caminho. (Sal. 25:9) O instrutor precisa ser meigo, calmo e pacífico, não duro, barulhento e convencido ou arrogante. Nem deve estar inclinado a fazer fortes asserções sem ter um argumento sólido ou uma prova para apoiá-las, como fizeram alguns professos instrutores nos dias dos apóstolos. (1 Tim. 1:6, 7) Infelizmente, embora alguns talvez fiquem impressionados com declarações feitas com alta voz, com tom de superioridade, Deus é quem não fica impressionado. Falar alto nunca compensará um argumento fraco. (Veja Eclesiastes 9:16, 17.)
Um bom exemplo corroborador do ponto salientado por Tiago, que demonstra a necessidade de os instrutores terem modéstia, humildade e amor, é encontrado na primeira carta aos coríntios, capítulo 8. O apóstolo Paulo mostra ali o verdadeiro perigo de alguém presumir que sabe alguma coisa, quando, na realidade, não tem pleno e completo conhecimento do assunto, a ‘compreensão’ da questão, que se associa com a verdadeira sabedoria. O apóstolo mostra que o amor é essencial, se alguém quiser usar sabiamente o conhecimento.
Paulo falou a cristãos que viviam num mundo idólatra, em que se santificava a carne por oferecê-la a um ídolo. Os idólatras achavam que isso tornava a carne “santa”, de modo que o comensal receberia a aprovação de seu ídolo. Paulo escreveu: “Agora, acerca dos alimentos oferecidos a ídolos: sabemos que todos nós temos conhecimento.” O Novo Testamento Vivo verte esta frase assim: “Quanto a esse assunto cada um acha que só sua própria resposta é que está certa!” O Novo Testamento em Inglês Moderno, de Phillips, reza: “É fácil pensar que ‘conhecemos’ problemas assim.” Paulo mostrou então que tal presumido conhecimento pode levar a atitudes imodestas e a um proceder imprudente. Ele escreveu: “O conhecimento [“Tal conhecimento”, A Bíblia na Linguagem de Hoje; “Este ‘conhecimento’ ”, A Nova Bíblia Inglesa] enfuna, mas o amor edifica. Se alguém pensa que tem adquirido conhecimento de algo, ele ainda não o sabe como devia saber. Ora, acerca de comer alimentos oferecidos a ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há Deus senão um só. Não obstante, nem em todos há tal conhecimento; mas alguns, acostumados até agora com o ídolo, comem o alimento como algo sacrificado a um ídolo, e a consciência deles, sendo fraca, fica poluída.” (1 Cor. 8:1, 2, 4, 7)
De modo que o instrutor poderia deixar que seu conhecimento superior, ou seu suposto conhecimento, o levasse a uma armadilha. Mas a modéstia e a humildade sempre serão abençoadas, e o humilde será enaltecido. Granjeará a confiança dos que ensina. De modo inverso, o instrutor convencido ou arrogante — que “sempre está certo”, ou que gosta de exibir seu “conhecimento”, fazendo os outros sentir-se inferiores — criará uma “brecha na credibilidade” entre si e aqueles que instruir.
Tiago dirigiu esta pergunta a cada um dos membros das “doze tribos que estão espalhadas.” (Tia. 1:1) Quem é que, dentre esses cristãos, tinha a necessária sabedoria e entendimento para ser instrutor de seus concrentes? Esta pergunta exige que cada homem da congregação examine a si mesmo. Ser alguém instrutor requer dele mais do que ter boa habilidade oratória ou mente viva. O essencial é ter verdadeira sabedoria e entendimento.
Aquele que é genuinamente sábio tem o devido temor de Deus e sabe aplicar o conhecimento dum modo que produz bons resultados. (Pro. 9:10) Quem tem entendimento pode perscrutar um assunto, compreender o sentido dele e discernir as relações entre os diversos aspectos da situação ou circunstância, percebendo o pleno significado do que está considerando. É cristão maduro, cujas faculdades perceptivas ‘foram treinadas pelo uso para distinguir tanto o certo como o errado’. (Heb. 5:14) As respostas que dá a perguntas refletem com exatidão tal sabedoria. O instrutor deve ser especialmente sábio e entendido quanto à Bíblia. Esta é a sabedoria primária e toda-essencial para ajudar a si mesmo e a outros a alcançar a vida. Precisa ‘entender’ as boas novas do Reino ‘com o coração’. (Mat. 13:15, 23)
Mostre ele as suas obras pela sua boa conduta...
Assim como a fé é demonstrada por obras, também ter sabedoria e entendimento produz evidência tangível. Esta evidência assume o aspecto de boa conduta. Visto que o temor profundo e reverente de Jeová é “o princípio da sabedoria”, quem é sábio comporta-se em harmonia com a personalidade, os modos e os tratos de Deus. (Sal. 111:10) Obedece à Palavra de Deus. O homem não pode servir como instrutor se não tiver boa conduta para recomendá-lo.
Com a brandura que pertence à sabedoria...
O temperamento brando é um aspecto essencial da espécie de sabedoria que todo cristão deve demonstrar, especialmente o homem que se qualifica como instrutor de seus concrentes. De fato, os mansos ou brandos são os únicos a quem Jeová ensinará seu caminho. (Sal. 25:9) O instrutor precisa ser meigo, calmo e pacífico, não duro, barulhento e convencido ou arrogante. Nem deve estar inclinado a fazer fortes asserções sem ter um argumento sólido ou uma prova para apoiá-las, como fizeram alguns professos instrutores nos dias dos apóstolos. (1 Tim. 1:6, 7) Infelizmente, embora alguns talvez fiquem impressionados com declarações feitas com alta voz, com tom de superioridade, Deus é quem não fica impressionado. Falar alto nunca compensará um argumento fraco. (Veja Eclesiastes 9:16, 17.)
Um bom exemplo corroborador do ponto salientado por Tiago, que demonstra a necessidade de os instrutores terem modéstia, humildade e amor, é encontrado na primeira carta aos coríntios, capítulo 8. O apóstolo Paulo mostra ali o verdadeiro perigo de alguém presumir que sabe alguma coisa, quando, na realidade, não tem pleno e completo conhecimento do assunto, a ‘compreensão’ da questão, que se associa com a verdadeira sabedoria. O apóstolo mostra que o amor é essencial, se alguém quiser usar sabiamente o conhecimento.
Paulo falou a cristãos que viviam num mundo idólatra, em que se santificava a carne por oferecê-la a um ídolo. Os idólatras achavam que isso tornava a carne “santa”, de modo que o comensal receberia a aprovação de seu ídolo. Paulo escreveu: “Agora, acerca dos alimentos oferecidos a ídolos: sabemos que todos nós temos conhecimento.” O Novo Testamento Vivo verte esta frase assim: “Quanto a esse assunto cada um acha que só sua própria resposta é que está certa!” O Novo Testamento em Inglês Moderno, de Phillips, reza: “É fácil pensar que ‘conhecemos’ problemas assim.” Paulo mostrou então que tal presumido conhecimento pode levar a atitudes imodestas e a um proceder imprudente. Ele escreveu: “O conhecimento [“Tal conhecimento”, A Bíblia na Linguagem de Hoje; “Este ‘conhecimento’ ”, A Nova Bíblia Inglesa] enfuna, mas o amor edifica. Se alguém pensa que tem adquirido conhecimento de algo, ele ainda não o sabe como devia saber. Ora, acerca de comer alimentos oferecidos a ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há Deus senão um só. Não obstante, nem em todos há tal conhecimento; mas alguns, acostumados até agora com o ídolo, comem o alimento como algo sacrificado a um ídolo, e a consciência deles, sendo fraca, fica poluída.” (1 Cor. 8:1, 2, 4, 7)
De modo que o instrutor poderia deixar que seu conhecimento superior, ou seu suposto conhecimento, o levasse a uma armadilha. Mas a modéstia e a humildade sempre serão abençoadas, e o humilde será enaltecido. Granjeará a confiança dos que ensina. De modo inverso, o instrutor convencido ou arrogante — que “sempre está certo”, ou que gosta de exibir seu “conhecimento”, fazendo os outros sentir-se inferiores — criará uma “brecha na credibilidade” entre si e aqueles que instruir.