Comentário de John Gill: 2 Pedro 2:9

E reservar os injustos para o dia do julgamento para serem punidos;... Esta é aquela parte da conclusão das anteriores premissas, com respeito à justiça de Deus; e pelo termo "os injustos" projetado aqui, são as pessoas sem retidão, e aqueles que estão cheios toda injustiça, e derivam prazer nisso, e levam vidas injustas, cometendo atos de injustiça, tanto com respeito a Deus e a homens; e o Deus que reservou os anjos decaídos em cadeias de escuridão até o julgamento, reservando "em prisão", como a versão árabe a verte, as almas desses no inferno, e os seus corpos na sepultura "até o dia do julgamento"; do último e completo julgamento, quando o Cristo julgará tanto os vivos como os mortos, e trará toda coisa secreta à luz, o qual aquele dia declarará, Deus designou para julgar o mundo inteiro; e para trazer castigo aos que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho de Cristo,[1] e isso fará na alma e no corpo, com destruição perpétua e completa, como ainda não é. Esta frase, "o dia de julgamento", é usada em Judite e é uma frase judaica.
“Ai das nações que se insurgirem contra o meu povo! No dia do juízo os punirá o Senhor todo-poderoso: Entregará as suas carnes aos vermes e ao fogo e hão de chorar eterna dor”. (Judite 16:17)
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Notas
[1] Cf. 1 Tessalonicenses 1:8. N do T.