Carta de Judas - Inspirada e Proveitosa

O próprio Judas achou as inspiradas Escrituras proveitosas para avisar, exortar, encorajar, instruir e admoestar os “amados”. Ao expor o crasso pecado dos intrusos ímpios, usou de ilustrações expressivasgênesis, livro de gênesis, estudos bíblicos extraídas das Escrituras Hebraicas, tais como as dos renegados israelitas, dos anjos que pecaram e dos habitantes de Sodoma e Gomorra, mostrando que todos os que praticam tais coisas depravadas sofrerão a mesma punição. Ele comparou os homens corruptos a animais irracionais, e disse que seguiam a vereda de Caim, precipitando-se no erro de Balaão e perecendo como Corá, por causa de sua conversa rebelde. Extraiu também quadros vívidos do “livro da natureza”. A carta de Judas, que é sem rodeios, tornou-se parte de “toda a Escritura”, que deve ser estudada junto com as outras partes das Escrituras que admoestam a conduta correta “no último tempo”. — Judas 17, 18, 5-7, 11-13; Núm. 14:35-37; Gên. 6:4; 18:20, 21; 19:4, 5, 24, 25; 4:4, 5, 8; Núm. 22:2-7, 21; 31:8; 16:1-7, 31-35.

Oposição e tribulações de fora falharam em impedir o crescimento do cristianismo, mas agora os irmãos estavam em perigo da corrupção procedente de dentro. Rochedos ocultos ameaçavam fazer naufragar a inteira congregação. Reconhecendo que este perigo poderia ser ainda mais devastador, Judas argumentou fortemente em favor de ‘se travar uma luta árdua pela fé’. A sua carta é tão oportuna hoje como o era naquele tempo. O mesmo aviso é ainda necessário. Ainda se precisa guardar a fé e lutar por ela, desarraigar a imoralidade, ajudar aos duvidosos com misericórdia e ‘arrebatá-los do fogo’, caso isto seja possível. Nos interesses da integridade moral, da espiritualidade e da verdadeira adoração, os cristãos hoje têm de continuar a edificar-se na santíssima fé. Precisam apoiar os princípios justos e achegar-se a Deus em oração. Precisam também ter a devida consideração pelo “senhorio”, respeitando a autoridade conferida por Deus na congregação cristã. — Judas 3, 23, 8.

“Homens animalescos, sem espiritualidade”, nunca entrarão no Reino de Deus, e só porão em perigo outros que estão no caminho da vida eterna. (Judas 19; Gál. 5:19-21) A congregação precisa ser avisada a respeito deles, e precisa livrar-se deles! Assim, “misericórdia, e paz, e amor” serão aumentados para com os amados, e estes se manterão no amor de Deus, ‘ao passo que aguardam a misericórdia de seu Senhor Jesus Cristo, visando a vida eterna’. Deus, o Salvador, estabelecerá os herdeiros do Reino “sem mácula à vista da sua glória, com grande alegria”. Certamente, estes se unem a Judas em atribuir a Ele, por intermédio de Jesus Cristo, “a glória, a majestade, o poderio e a autoridade”. — Judas 2, 21, 24, 25.