Comentário de J.W Scott: 1 Timóteo 2:1-7
EXORTAÇÃO À ORAÇÃO 1Tm 2.1-7
Começa Paulo indicando aqui os itens particulares de sua exortação geral. Refere como de precípua importância à prática ampla da oração por todos os homens (1). Parece provável que uma doutrina herética, judaica ou gnóstica, sugeria que a salvação se restringia a uma raça particular, ou a certas classes de pessoas. Paulo por conseguinte justifica sua exortação universal como uma asserção sêxtupla. Aponta para o caráter e a vontade de Deus, como sendo Salvador de todos, para a Sua unidade como único Deus de todos os homens, para a Sua provisão em dar o homem Cristo Jesus como único Mediador entre Ele e toda a raça humana; para o escopo universal do ato redentor de Cristo, que foi por todos (6), para o consequente testemunho dessa redenção realizada, que se está dando agora, de que o tempo oportuno para ela chegou; por fim, aponta para sua própria designação, feita por Deus, a fim de participar da proclamação dessa redenção, na qualidade de simples mestre dos gentios (7), isto é, chamado a evangelizar os homens de todas as nações indiscriminadamente.
As quatro palavras que emprega para significar oração (1) podem ser progressivas, tanto quanto compreensivas, e indicam a súplica de alguém em necessidade, orações de um modo geral, dirigidas unicamente a Deus, a ousadia confiante de acesso à presença do Senhor, para Lhe fazermos conhecidos nossos pedidos, acompanhados de ações de graças pelas misericórdias de que gozamos e pelas orações respondidas. A palavra intercessões (gr. enteuxeis) não se refere necessariamente a pedidos em favor de outras pessoas; sua principal idéia é de acesso a um superior para lhe fazer rogativas. Tais orações devem ser primeiro pela salvação de todos; segue-se um dever complementar, se os crentes querem gozar de liberdade neste mundo, para viver como lhes cumpre: orar pelos governantes e por todos quantos se acham em eminência, de modo que, governando, preservem a paz e a ordem. Com toda piedade e respeito (2) significa a reverência devida a Deus e um senso adequado da seriedade da vida. Isto (a saber, tais orações) é intrinsecamente bom e agradável a Deus, porque está em harmonia com a Sua vontade para com os homens (3). O vers. 4 não diz que Deus determinou salvar a todos; diz simplesmente que Seu desejo, de modo geral, para com a humanidade é que todos por igual gozem a salvação (cfr. Ap 7.9-10). Esta universalidade procede primeiro da unicidade de Deus. Visto que Ele é o único Deus, trata diretamente e do mesmo modo com todos (veja-se Rm 3.30; Rm 10.12). Homem (5); gr. anthropos, "ser humano", sem o artigo definido. A própria humanidade de Cristo e Sua designação para ser o único mediador entre Deus e os homens, reforça a indicação de que a salvação nEle providenciada é para todos, sem discriminação. Resgate (6), gr. antilytron, indica um preço pago para livramento, ou alforria. A preposição anti "ao invés de" sugere substituição; cf. Mc 8.37; Mc 10.45 (grego). Note-se que o que desse modo Cristo deu foi Sua própria pessoa (6). Na fé e na verdade (7) pode indicar a sinceridade de Paulo ou mais provavelmente o assunto de seu ensino; cfr. o vers. 4.
Começa Paulo indicando aqui os itens particulares de sua exortação geral. Refere como de precípua importância à prática ampla da oração por todos os homens (1). Parece provável que uma doutrina herética, judaica ou gnóstica, sugeria que a salvação se restringia a uma raça particular, ou a certas classes de pessoas. Paulo por conseguinte justifica sua exortação universal como uma asserção sêxtupla. Aponta para o caráter e a vontade de Deus, como sendo Salvador de todos, para a Sua unidade como único Deus de todos os homens, para a Sua provisão em dar o homem Cristo Jesus como único Mediador entre Ele e toda a raça humana; para o escopo universal do ato redentor de Cristo, que foi por todos (6), para o consequente testemunho dessa redenção realizada, que se está dando agora, de que o tempo oportuno para ela chegou; por fim, aponta para sua própria designação, feita por Deus, a fim de participar da proclamação dessa redenção, na qualidade de simples mestre dos gentios (7), isto é, chamado a evangelizar os homens de todas as nações indiscriminadamente.
As quatro palavras que emprega para significar oração (1) podem ser progressivas, tanto quanto compreensivas, e indicam a súplica de alguém em necessidade, orações de um modo geral, dirigidas unicamente a Deus, a ousadia confiante de acesso à presença do Senhor, para Lhe fazermos conhecidos nossos pedidos, acompanhados de ações de graças pelas misericórdias de que gozamos e pelas orações respondidas. A palavra intercessões (gr. enteuxeis) não se refere necessariamente a pedidos em favor de outras pessoas; sua principal idéia é de acesso a um superior para lhe fazer rogativas. Tais orações devem ser primeiro pela salvação de todos; segue-se um dever complementar, se os crentes querem gozar de liberdade neste mundo, para viver como lhes cumpre: orar pelos governantes e por todos quantos se acham em eminência, de modo que, governando, preservem a paz e a ordem. Com toda piedade e respeito (2) significa a reverência devida a Deus e um senso adequado da seriedade da vida. Isto (a saber, tais orações) é intrinsecamente bom e agradável a Deus, porque está em harmonia com a Sua vontade para com os homens (3). O vers. 4 não diz que Deus determinou salvar a todos; diz simplesmente que Seu desejo, de modo geral, para com a humanidade é que todos por igual gozem a salvação (cfr. Ap 7.9-10). Esta universalidade procede primeiro da unicidade de Deus. Visto que Ele é o único Deus, trata diretamente e do mesmo modo com todos (veja-se Rm 3.30; Rm 10.12). Homem (5); gr. anthropos, "ser humano", sem o artigo definido. A própria humanidade de Cristo e Sua designação para ser o único mediador entre Deus e os homens, reforça a indicação de que a salvação nEle providenciada é para todos, sem discriminação. Resgate (6), gr. antilytron, indica um preço pago para livramento, ou alforria. A preposição anti "ao invés de" sugere substituição; cf. Mc 8.37; Mc 10.45 (grego). Note-se que o que desse modo Cristo deu foi Sua própria pessoa (6). Na fé e na verdade (7) pode indicar a sinceridade de Paulo ou mais provavelmente o assunto de seu ensino; cfr. o vers. 4.