Instrumentos Musicais na Bíblia
Instrumentos Musicais na Bíblia
(Enciclopédia Bíblica Online)
A Bíblia fornece muito pouca informação sobre o formato ou a construção dos mais de uma dúzia de diferentes instrumentos musicais que ela menciona. Portanto, a maioria dos peritos se apoiam muito no que os arqueólogos descobriram a respeito dos instrumentos usados pelas nações contemporâneas, vizinhas. Todavia, isto talvez nem sempre sirva de guia fidedigno, visto que parece que Israel sobressaía em música, em comparação com seus vizinhos. Além disso, alguns relacionaram diversos instrumentos das Escrituras com os usados nos tempos atuais no Oriente Médio, os quais supostamente remontam ao passado. Isto, também, é conjectura.
Os instrumentos musicais da Bíblia podem ser classificados do seguinte modo:
De cordas: alaúde, cítara, harpa.
De sopro: buzina, flauta, gaita de foles, pífaro, trombeta, (possivelmente) neilote.
De percussão: címbalos, pandeiro, sistro.
Veja os artigos sobre os respectivos instrumentos mencionados acima para obter mais informações.
Não há motivo para se crer que os instrumentos musicais de Israel fossem rudimentares em formato, construção ou tonalidade. A Bíblia nota que as harpas e os instrumentos de cordas para uso no templo eram da mais seleta madeira de algum, importada, e as trombetas eram de prata. (1Rs 10:11, 12; Núm 10:2) Sem dúvida, usavam-se os artífices mais habilitados na fabricação dos instrumentos para o templo.
Tanto as Escrituras como manuscritos não-bíblicos, que datam de antes da Era Comum, atestam a qualidade dos instrumentos, bem como a competência dos músicos israelitas. Os Rolos do Mar Morto declaram que várias trombetas tinham de executar complexos sinais “como com uma só boca”. Isto não somente exigiria músicos hábeis, mas também instrumentos construídos de tal maneira, que todos estivessem sintonizados um com o outro. Que não havia dissonância é indicado pelo relato inspirado sobre a música na inauguração do templo de Salomão: “Os [cento e vinte] que tocavam as trombetas e os cantores eram como que um, fazendo um só som ser ouvido.” — 2Cr 5:12, 13.
A Bíblia alista apenas quatro instrumentos definitivamente pertencentes à orquestra do templo: trombetas, harpas, instrumentos de cordas (hebr.: neva·lím) e címbalos. Embora isso, nos padrões modernos, não pareça ser uma orquestra completa, nunca se intencionava que esta fosse uma orquestra sinfônica, mas apenas uma para fornecer acompanhamento para o canto no templo. Tal conjunto de instrumentos serviria de modo excelente para esta finalidade. — 2Cr 29:25, 26; Ne 12:27, 41, 42.
Quanto às ocasiões em que os instrumentos sagrados eram tocados, as Escrituras relacionam as seguintes, com referência às trombetas: “No dia da vossa alegria e nas vossas épocas festivas, e nos começos dos vossos meses, tendes de tocar as trombetas sobre as vossas ofertas queimadas e os vossos sacrifícios de participação em comum.” (Núm 10:10) Depois de se estabelecer a organização musical para o templo, é provável que os outros instrumentos se juntassem às trombetas nestas e em outras ocasiões especiais. Esta conclusão, bem como o procedimento musical seguido, parecem ser indicados pela ordem dos eventos descritos por ocasião da renovação dos serviços sagrados pelo Rei Ezequias, depois de ele ter purificado o templo: “Na hora em que principiou a oferta queimada, principiou o canto de Jeová e também as trombetas, sim, sob a regência dos instrumentos de Davi, rei de Israel. E toda a congregação se curvava enquanto ressoava o canto e tocavam as trombetas — tudo isto até acabar a oferta queimada.” (2Cr 29:27, 28) Estarem as trombetas “sob a regência dos instrumentos de Davi” parece indicar que os trombeteiros tocavam de maneira a complementar os outros instrumentos, em vez de se sobrepor a eles. Todo o grupo de músicos ficou postado “ao leste do altar”. — 2Cr 5:12.
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A Bíblia fornece muito pouca informação sobre o formato ou a construção dos mais de uma dúzia de diferentes instrumentos musicais que ela menciona. Portanto, a maioria dos peritos se apoiam muito no que os arqueólogos descobriram a respeito dos instrumentos usados pelas nações contemporâneas, vizinhas. Todavia, isto talvez nem sempre sirva de guia fidedigno, visto que parece que Israel sobressaía em música, em comparação com seus vizinhos. Além disso, alguns relacionaram diversos instrumentos das Escrituras com os usados nos tempos atuais no Oriente Médio, os quais supostamente remontam ao passado. Isto, também, é conjectura.
Os instrumentos musicais da Bíblia podem ser classificados do seguinte modo:
De cordas: alaúde, cítara, harpa.
De sopro: buzina, flauta, gaita de foles, pífaro, trombeta, (possivelmente) neilote.
De percussão: címbalos, pandeiro, sistro.
Veja os artigos sobre os respectivos instrumentos mencionados acima para obter mais informações.
Não há motivo para se crer que os instrumentos musicais de Israel fossem rudimentares em formato, construção ou tonalidade. A Bíblia nota que as harpas e os instrumentos de cordas para uso no templo eram da mais seleta madeira de algum, importada, e as trombetas eram de prata. (1Rs 10:11, 12; Núm 10:2) Sem dúvida, usavam-se os artífices mais habilitados na fabricação dos instrumentos para o templo.
Tanto as Escrituras como manuscritos não-bíblicos, que datam de antes da Era Comum, atestam a qualidade dos instrumentos, bem como a competência dos músicos israelitas. Os Rolos do Mar Morto declaram que várias trombetas tinham de executar complexos sinais “como com uma só boca”. Isto não somente exigiria músicos hábeis, mas também instrumentos construídos de tal maneira, que todos estivessem sintonizados um com o outro. Que não havia dissonância é indicado pelo relato inspirado sobre a música na inauguração do templo de Salomão: “Os [cento e vinte] que tocavam as trombetas e os cantores eram como que um, fazendo um só som ser ouvido.” — 2Cr 5:12, 13.
A Bíblia alista apenas quatro instrumentos definitivamente pertencentes à orquestra do templo: trombetas, harpas, instrumentos de cordas (hebr.: neva·lím) e címbalos. Embora isso, nos padrões modernos, não pareça ser uma orquestra completa, nunca se intencionava que esta fosse uma orquestra sinfônica, mas apenas uma para fornecer acompanhamento para o canto no templo. Tal conjunto de instrumentos serviria de modo excelente para esta finalidade. — 2Cr 29:25, 26; Ne 12:27, 41, 42.
Quanto às ocasiões em que os instrumentos sagrados eram tocados, as Escrituras relacionam as seguintes, com referência às trombetas: “No dia da vossa alegria e nas vossas épocas festivas, e nos começos dos vossos meses, tendes de tocar as trombetas sobre as vossas ofertas queimadas e os vossos sacrifícios de participação em comum.” (Núm 10:10) Depois de se estabelecer a organização musical para o templo, é provável que os outros instrumentos se juntassem às trombetas nestas e em outras ocasiões especiais. Esta conclusão, bem como o procedimento musical seguido, parecem ser indicados pela ordem dos eventos descritos por ocasião da renovação dos serviços sagrados pelo Rei Ezequias, depois de ele ter purificado o templo: “Na hora em que principiou a oferta queimada, principiou o canto de Jeová e também as trombetas, sim, sob a regência dos instrumentos de Davi, rei de Israel. E toda a congregação se curvava enquanto ressoava o canto e tocavam as trombetas — tudo isto até acabar a oferta queimada.” (2Cr 29:27, 28) Estarem as trombetas “sob a regência dos instrumentos de Davi” parece indicar que os trombeteiros tocavam de maneira a complementar os outros instrumentos, em vez de se sobrepor a eles. Todo o grupo de músicos ficou postado “ao leste do altar”. — 2Cr 5:12.