O Judaísmo e a Influência Grega
Por volta do quarto século AEC, a comunidade judaica estava em estado de fluxo, à mercê das ondas duma cultura não-judaica que engolfava o mundo mediterrâneo e além. As águas emanavam da Grécia, e o judaísmo emergiu delas com um manto helênico.
Em 332 AEC, o general grego Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio numa vitória relâmpago e foi bem-recebido pelos judeus quando chegou à Jerusalém. Os sucessores de Alexandre continuaram seu plano de helenização, imbuindo todas as partes do império com a língua, a cultura e a filosofia gregas. Em resultado, as culturas grega e judaica passaram por um processo de fusão que viria a ter surpreendentes resultados.
Os judeus da Diáspora passaram a falar grego em vez de hebraico. Assim, por volta do começo do terceiro século AEC, foi iniciada a primeira tradução das Escrituras Hebraicas para o grego, chamada de Septuaginta (LXX), e, através dela, muitos gentios passaram a respeitar a religião dos judeus e a familiarizar-se com ela, alguns até mesmo se convertendo. Os judeus, por outro lado, tornavam-se entendidos em pensamento grego e alguns até mesmo tornaram-se filósofos, algo inteiramente novo para os judeus. Um exemplo é Filo de Alexandria, do primeiro século EC, que tentou explicar o judaísmo em termos de filosofia grega, como se os dois expressassem as mesmas derradeiras verdades.
Resumindo esse período de reciprocidade entre as culturas grega e judaica, o autor judeu Max Dimont diz: “Enriquecidos com o pensamento platônico, a lógica aristotélica e a ciência euclidiana, os peritos judeus passaram a considerar a Tora com novos instrumentos . . . Adicionaram a lógica grega à revelação judaica.” Os eventos que ocorreriam sob o domínio romano, que absorveu o Império Grego, e daí Jerusalém, no ano 63 AEC, pavimentariam o caminho para mudanças ainda mais significativas.
Em 332 AEC, o general grego Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio numa vitória relâmpago e foi bem-recebido pelos judeus quando chegou à Jerusalém. Os sucessores de Alexandre continuaram seu plano de helenização, imbuindo todas as partes do império com a língua, a cultura e a filosofia gregas. Em resultado, as culturas grega e judaica passaram por um processo de fusão que viria a ter surpreendentes resultados.
Os judeus da Diáspora passaram a falar grego em vez de hebraico. Assim, por volta do começo do terceiro século AEC, foi iniciada a primeira tradução das Escrituras Hebraicas para o grego, chamada de Septuaginta (LXX), e, através dela, muitos gentios passaram a respeitar a religião dos judeus e a familiarizar-se com ela, alguns até mesmo se convertendo. Os judeus, por outro lado, tornavam-se entendidos em pensamento grego e alguns até mesmo tornaram-se filósofos, algo inteiramente novo para os judeus. Um exemplo é Filo de Alexandria, do primeiro século EC, que tentou explicar o judaísmo em termos de filosofia grega, como se os dois expressassem as mesmas derradeiras verdades.
Resumindo esse período de reciprocidade entre as culturas grega e judaica, o autor judeu Max Dimont diz: “Enriquecidos com o pensamento platônico, a lógica aristotélica e a ciência euclidiana, os peritos judeus passaram a considerar a Tora com novos instrumentos . . . Adicionaram a lógica grega à revelação judaica.” Os eventos que ocorreriam sob o domínio romano, que absorveu o Império Grego, e daí Jerusalém, no ano 63 AEC, pavimentariam o caminho para mudanças ainda mais significativas.