A Arqueologia Confirma Nomes Bíblicos

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O arqueólogo francês André Parrot fez extensas escavações no lugar da antiga cidade real de Mari, a meio percurso do Eufrates. A cidade-estado de Mari foi uma das potências dominantes da Alta Mesopotâmia no começo do segundo milênio A.E.C., até que foi tomada e destruída pelo rei babilônico Hamurábi. Nas ruínas do enorme palácio descoberto ali, a equipe francesa de arqueólogos encontrou mais de 20.000 tabuinhas de argila. Algumas destas tabuinhas cuneiformes mencionam cidades com o nome de Pelegue, Serugue, Naor, Tera e Harã. É interessante que todos estes nomes ocorrem na narrativa de Gênesis como sendo os nomes de parentes de Abraão. — Gên. 11:17-26.

Comentando esta similaridade dos antigos nomes próprios, John Bright escreveu na sua História de Israel: “Em nenhum destes casos temos . . . uma menção sequer dos patriarcas bíblicos. Mas a profusão de tal evidência dos documentos contemporâneos mostra claramente que seus nomes se enquadram perfeitamente na nomenclatura da população amorita dos começos do segundo milênio, de preferência à de qualquer outro período posterior. As narrativas patriarcais são assim sob todos os respeitos inteiramente autênticas.”

Tão recentemente como em 1976, arqueólogos italianos e sírios identificaram no norte da Síria a antiga cidade-estado de Ebla. Igual a Mari, Ebla não é mencionada na Bíblia, mas ambos os nomes aparecem em textos antigos que remontam ao período patriarcal. Portanto, o que foi descoberto pela pá dos escavadores neste novo lugar? Na biblioteca do palácio real foram encontrados milhares de tabuinhas de argila remontando ao fim do terceiro ou ao começo do segundo milênio antes da Era Comum. O semanário francês Le Point, numa reportagem sobre esta descoberta, no número 19 de março de 1979, declarou: “Os nomes próprios são espantosamente similares [aos das Escrituras]. Na Bíblia encontramos ‘Abraão’, nas tabuinhas de Ebla, ‘Ab-ra-rum’; Esaú; — E-sa-um; Miguel — Mi-ki-ilu; Davi — Da-u-dum; Ismael — Ish-ma-ilum; Israel — Ish-ra-ilu. Os arquivos de Ebla também contêm os nomes de Sodoma e Gomorra, cidades mencionadas na Bíblia, mas cuja historicidade por muito tempo foi questionada pelos eruditos. . . . Ainda mais, as tabuinhas alistam cidades na ordem exatamente igual em que são mencionadas no Antigo Testamento: Sodoma, Gomorra, Adma, Zeboim e Bela [Gên. 14:2].” Segundo Boyce Rensberger, escrevendo no Times de Nova Iorque, “alguns eruditos bíblicos acreditam [que as tabuinhas de Ebla] rivalizam com os Rolos do Mar Morto quanto a autenticar e a aumentar o conhecimento da vida nos tempos . . . bíblicos.”