A Bíblia e a Anatomia

ANATOMIA, BÍBLIA, ESTUDO, CIÊNCIA
Se a Bíblia é originária do Criador do homem, devemos poder encontrar nas suas páginas prova convincente de que ela não é produto da sabedoria humana. Conforme já vimos, as pessoas da antiguidade tinham algumas idéias bem esquisitas sobre a origem do homem. De modo similar, textos de medicina do antigo Egito revelam grande ignorância no campo da medicina. Embora Moisés fosse “instruído em toda a sabedoria dos egípcios”, escreveu que o homem foi formado, não das lágrimas de Rá, mas “do pó do solo”. (Gên. 2:7; Atos 7:22) Confirmou a ciência médica moderna que o homem foi formado dos elementos minerais do solo da terra?

Na sua obra conjunta, Les oligoéléments (Os Oligoelementos), Andrée Goudot e Didier Bertrand, membro da Academia Agrícola Francesa, informa-nos: “Em todos os organismos vivos estudados, além de carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, cloro, magnésio, potássio e sódio, a presença dos seguintes elementos pode ser considerada como fato provado: seis elementos não-metálicos: flúor, bromo, iodo, boro, arsênico e silício; um elemento de transição: vanádio; e treze metais: ferro, zinco, manganês, cobre, níquel, cobalto, lítio, rubídio, césio, alumínio, titânio, cromo, molibdênio e provavelmente também estanho, chumbo, prata, gálio, estrôncio e bário.” Todas essas substâncias são encontradas na crosta da terra, provando que o homem foi deveras formado do solo, assim como diz a Bíblia.

Durante muitos séculos, a Bíblia tem declarado que o sangue da criatura representa sua vida, ou alma. “A alma de todo tipo de carne é seu sangue.” (Lev. 17:14) É tal posição válida na medicina? É um fato científico que o sangue está intimamente envolvido nos processos da vida. Além disso, a ciência descobriu bastante recentemente que o sangue de cada pessoa é específico e singular. Léone Bourdel, professor da Escola Superior de Antropobiologia, francesa, escreveu o seguinte: “As combinações genéticas na procriação são tais que nosso sangue é singular, nunca idêntico ao de qualquer de nossos pais, nem ao de nossos filhos. E produzimos este mesmo sangue durante toda a nossa vida. De fato, não importa quantas transfusões recebamos, nunca assimilamos o sangue recebido do doador; é sempre nosso próprio sangue que prevalece e que se renova perpétua e identicamente.”