A Lei Mosaica e Código de Hamurábi
A tentativa de Ninrode de fundir a religião com o governo acabara em desastre. O que ocorria agora no monte Sinai era, em alguns aspectos, uma fusão similar. Daria mais certo?
Uma nação precisa de leis. Por conseguinte, deram-se aos israelitas dez leis básicas, comumente conhecidas como os Dez Mandamentos, bem como cerca de outros 600 regulamentos. (Êxodo 20:1-17) Era um código de leis baseado nas verdades fundamentais que sempre se aplicavam à religião verdadeira, e, ainda se aplicam, mesmo em nosso século 20.
Baseavam-se tais leis no já existente Código de Hamurábi? Alguns talvez pensem que sim, visto que Hamurábi, rei da primeira dinastia de Babilônia, governou-a bem mais de um século e meio antes de Israel tornar-se uma nação. Em 1902, descobriu-se seu código de leis, copiado numa estela que estivera originalmente no templo de Marduque, em Babilônia. O livro Documents From Old Testament Times (Documentos dos Tempos do Antigo Testamento) conclui, contudo: “Apesar das muitas similaridades, não há nenhuma base para se presumir que os hebreus tenham feito qualquer apropriação direta dos babilônios. Mesmo nos pontos em que as duas séries de leis pouco diferem na letra, elas diferem muito no espírito.”
Esse era apenas um modo em que tal nação diferiria das outras. Além disso, originalmente, ela não deveria ter qualquer governante humano. Seria dirigida por um Rei invisível, nos céus, o que tornava esta nação deveras diferente, dessemelhante de todas as outras. Não foi senão quase 400 anos depois que se introduziu uma dinastia de reis humanos. Mas, mesmo então, aquela nação era ímpar. Seu rei não afirmava ser Deus, nem descendente de Deus como, por exemplo, afirmavam os Faraós do Egito. Os reis de Israel simplesmente sentavam-se no “trono de Javé”, de modo representativo. — 1 Crônicas 29:23.
As funções governamentais de Israel, envolvendo os processos legislativo, judicial e executivo, talvez nos lembrem de certos governos da atualidade. Mais uma vez, porém, havia profunda diferença. Isaías 33:22 explica: “Porque Javé é nosso Juiz [ramo judicial], Javé é o nosso Legislador [poder legislativo], Javé é o nosso Rei [poder executivo].”
Estas três funções governamentais achavam-se unificadas no Deus de Israel. Nem o rei daquela nação, nem seus juízes, nem seus sacerdotes, deviam ser monarcas absolutos. Todos estavam subordinados às leis e aos regulamentos do Deus a quem representavam, o que é bem diferente das ditaduras dos políticos e dos religiosos hodiernos.
Assim, ao passo que a fusão da Igreja com o Estado, nos dias de Ninrode, tinha sido uma fusão do governo humano com a religião falsa, o ocorrido no monte Sinai foi a união do governo divino com a religião verdadeira. Isto garantia melhores resultados.
Uma nação precisa de leis. Por conseguinte, deram-se aos israelitas dez leis básicas, comumente conhecidas como os Dez Mandamentos, bem como cerca de outros 600 regulamentos. (Êxodo 20:1-17) Era um código de leis baseado nas verdades fundamentais que sempre se aplicavam à religião verdadeira, e, ainda se aplicam, mesmo em nosso século 20.
Baseavam-se tais leis no já existente Código de Hamurábi? Alguns talvez pensem que sim, visto que Hamurábi, rei da primeira dinastia de Babilônia, governou-a bem mais de um século e meio antes de Israel tornar-se uma nação. Em 1902, descobriu-se seu código de leis, copiado numa estela que estivera originalmente no templo de Marduque, em Babilônia. O livro Documents From Old Testament Times (Documentos dos Tempos do Antigo Testamento) conclui, contudo: “Apesar das muitas similaridades, não há nenhuma base para se presumir que os hebreus tenham feito qualquer apropriação direta dos babilônios. Mesmo nos pontos em que as duas séries de leis pouco diferem na letra, elas diferem muito no espírito.”
Esse era apenas um modo em que tal nação diferiria das outras. Além disso, originalmente, ela não deveria ter qualquer governante humano. Seria dirigida por um Rei invisível, nos céus, o que tornava esta nação deveras diferente, dessemelhante de todas as outras. Não foi senão quase 400 anos depois que se introduziu uma dinastia de reis humanos. Mas, mesmo então, aquela nação era ímpar. Seu rei não afirmava ser Deus, nem descendente de Deus como, por exemplo, afirmavam os Faraós do Egito. Os reis de Israel simplesmente sentavam-se no “trono de Javé”, de modo representativo. — 1 Crônicas 29:23.
As funções governamentais de Israel, envolvendo os processos legislativo, judicial e executivo, talvez nos lembrem de certos governos da atualidade. Mais uma vez, porém, havia profunda diferença. Isaías 33:22 explica: “Porque Javé é nosso Juiz [ramo judicial], Javé é o nosso Legislador [poder legislativo], Javé é o nosso Rei [poder executivo].”
Estas três funções governamentais achavam-se unificadas no Deus de Israel. Nem o rei daquela nação, nem seus juízes, nem seus sacerdotes, deviam ser monarcas absolutos. Todos estavam subordinados às leis e aos regulamentos do Deus a quem representavam, o que é bem diferente das ditaduras dos políticos e dos religiosos hodiernos.
Assim, ao passo que a fusão da Igreja com o Estado, nos dias de Ninrode, tinha sido uma fusão do governo humano com a religião falsa, o ocorrido no monte Sinai foi a união do governo divino com a religião verdadeira. Isto garantia melhores resultados.