Filho Unigênito — Sigificado Bíblico
Expressão Grega: monogenes huios
As pessoas têm uma idéia equivocada sobre o termo “unigênito” porque o termo Português “gênito” denota um nascimento.[1] Em contrapartida, a palavra grega monogenes denota um “único filho”, ela não transmite a ideia de um nascimento. Monogenes aparece nove vezes no Novo Testamento, em cinco dessas ocorrências, não faz referências a Jesus. Três das outras ocorrências referem-se a um único filho ou filha (Lucas 7:12, 8:42, 9:38). Devido ao uso frequente da palavra para se referir a um “filho único”, que muitas vezes transmite a ideia de algo especialmente favorecido ou precioso. Em Hebreus 11:17, monogenes é usado para se referir a Isaque como o filho “favorecido” de Abraão ou “único filho”. Isaque não era o “único filho” gerado de Abraão uma vez que ele teve outros filhos, mas era seu mais favorecido e o único filho que cumpriu a promessa de Deus.
Onde monogenes é usado para se referir a Jesus, seu significado também não é “unigênito”, mas “único”. A palavra é usada com “filho” e deve ser entendido como “Filho único de Deus”, indicando tanto o favor de Deus para com Ele e Sua singularidade (João 3:16, 18; 1 João 4:9). A declaração no batismo e na transfiguração de Jesus nos Evangelhos sinópticos: “Este é meu filho amado”, exprime praticamente a mesma ideia. Em João 1:14, a palavra “único” é usada por si só em salientar que o Verbo encarnado vem como alguém exclusivo do Pai.
Versículos Chave
João 3:16, 18; 1 João 4:9
O Filho de Deus era o filho “único” do Pai. Embora o Pai tenha “gerado” muitos filhos (João 1:12, 13), nenhum desses filhos é exatamente como Jesus Cristo, que é o único Filho de Deus. O Seu papel e o título de “Filho” é desde a eternidade. Como o único Filho de Deus, Ele teve uma glória especial e um local incomparável de honra. Por causa da confusão em relação à ideia do “Filho de Deus” que é “gerado”, os primeiros cristãos tinham muitos debates. A questão foi finalmente resolvida até o início do século IV e formalizada no credo do Concílio de Niceia (AD 325).
Este credo fala do Filho de Deus, como “gerado, mas não feito, de uma substância com o Pai”. Esta formulação do credo rejeitava completamente a heresia de que o Filho de Deus foi o primeiro a ser criado. É inequivocadamente proclamado que Jesus era plenamente Deus e plenamente homem, o único que pode realmente levar nossos pecados sobre si na cruz, o único que pode nos convidar para o reino de Deus para viver com Ele para sempre.
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Notas
Em inglês é begotten, que significa ser gerado, causar o nascimento, alguém que é begotten é alguém que nasceu, que antes não existia e passou a existir. N do T
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.
As pessoas têm uma idéia equivocada sobre o termo “unigênito” porque o termo Português “gênito” denota um nascimento.[1] Em contrapartida, a palavra grega monogenes denota um “único filho”, ela não transmite a ideia de um nascimento. Monogenes aparece nove vezes no Novo Testamento, em cinco dessas ocorrências, não faz referências a Jesus. Três das outras ocorrências referem-se a um único filho ou filha (Lucas 7:12, 8:42, 9:38). Devido ao uso frequente da palavra para se referir a um “filho único”, que muitas vezes transmite a ideia de algo especialmente favorecido ou precioso. Em Hebreus 11:17, monogenes é usado para se referir a Isaque como o filho “favorecido” de Abraão ou “único filho”. Isaque não era o “único filho” gerado de Abraão uma vez que ele teve outros filhos, mas era seu mais favorecido e o único filho que cumpriu a promessa de Deus.
Onde monogenes é usado para se referir a Jesus, seu significado também não é “unigênito”, mas “único”. A palavra é usada com “filho” e deve ser entendido como “Filho único de Deus”, indicando tanto o favor de Deus para com Ele e Sua singularidade (João 3:16, 18; 1 João 4:9). A declaração no batismo e na transfiguração de Jesus nos Evangelhos sinópticos: “Este é meu filho amado”, exprime praticamente a mesma ideia. Em João 1:14, a palavra “único” é usada por si só em salientar que o Verbo encarnado vem como alguém exclusivo do Pai.
Versículos Chave
João 3:16, 18; 1 João 4:9
O Filho de Deus era o filho “único” do Pai. Embora o Pai tenha “gerado” muitos filhos (João 1:12, 13), nenhum desses filhos é exatamente como Jesus Cristo, que é o único Filho de Deus. O Seu papel e o título de “Filho” é desde a eternidade. Como o único Filho de Deus, Ele teve uma glória especial e um local incomparável de honra. Por causa da confusão em relação à ideia do “Filho de Deus” que é “gerado”, os primeiros cristãos tinham muitos debates. A questão foi finalmente resolvida até o início do século IV e formalizada no credo do Concílio de Niceia (AD 325).
Este credo fala do Filho de Deus, como “gerado, mas não feito, de uma substância com o Pai”. Esta formulação do credo rejeitava completamente a heresia de que o Filho de Deus foi o primeiro a ser criado. É inequivocadamente proclamado que Jesus era plenamente Deus e plenamente homem, o único que pode realmente levar nossos pecados sobre si na cruz, o único que pode nos convidar para o reino de Deus para viver com Ele para sempre.
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Notas
Em inglês é begotten, que significa ser gerado, causar o nascimento, alguém que é begotten é alguém que nasceu, que antes não existia e passou a existir. N do T
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.