Pecado na Teologia Paulina
Pecado na Teologia Paulina
(Enciclopédia Bíblica Online)
Rom 7:7-25 lança mais luz sobre as crenças pessoais de Paulo. O Antigo Testamento prometia perdão ao pecador que corrigia seus caminhos, mas o senso moral aguçado de Paulo lhe ensinava que ele nunca poderia esperar corrigir perfeitamente todos os seus caminhos. O décimo mandamento era a pedra de tropeço. Pecados de ações e de palavras podem, talvez, ser vencidos, mas pecados de desejos iníquos ficavam dentro dele, apesar de seu pleno conhecimento da Lei que as colocava como pecaminosas. De fato, elas pareciam estimuladas, ao invés de suprimidas pelos preceitos divinos contra eles. Com a melhor vontade no mundo, os esforços de Saul para com a perfeita justiça falhava continuamente e não dava promessa nenhuma de sucesso. Ele encontrou-se frustrado por algo que ele veio a perceber que estava enraizado em sua própria natureza e da qual ele nunca poderia libertar-se. A natureza humana como ela é, a carne (e não “o corpo material”), contém uma mácula que torna a reforma perfeita impossível (Rom 7:18; comparar Rom 8:3, etc). Portanto, como a Lei não conhece o perdão para a reforma imperfeita, Saul sentiu que seu futuro era absolutamente negro. Ele ansiava uma promessa de perdão, apesar do pecado contínuo, e que a lei impedia. (Qualquer sentimento de que os sacrifícios do templo trariam perdão há muito havia se tornado obsoleto no judaísmo.)
Existem muitas razões para se crer que a experiência de Saul não era única nesse período. Muito tem sido escrito em anos recentes sobre a confiança dos Judeus na misericórdia de Deus, e abundantes citações são feitas do Talmude em apoio disso. Mas as porções sobreviventes da literatura do período de Daniel-Aqiba (165 AC-135 AD) dão uma impressão diferente, pois é um literatura predominantemente de orações penitenciais e confissões do pecado, de pessimismo em relação ao mundo, a nação e a si mesmo. Em 2 Esdras, em particular, a experiência de Saul é intimamente comparada, e 2 Esdras 7 (claro que não na King James Version) é um dos melhores comentários já escritos sobre Rom 7.
Rom 7:7-25 lança mais luz sobre as crenças pessoais de Paulo. O Antigo Testamento prometia perdão ao pecador que corrigia seus caminhos, mas o senso moral aguçado de Paulo lhe ensinava que ele nunca poderia esperar corrigir perfeitamente todos os seus caminhos. O décimo mandamento era a pedra de tropeço. Pecados de ações e de palavras podem, talvez, ser vencidos, mas pecados de desejos iníquos ficavam dentro dele, apesar de seu pleno conhecimento da Lei que as colocava como pecaminosas. De fato, elas pareciam estimuladas, ao invés de suprimidas pelos preceitos divinos contra eles. Com a melhor vontade no mundo, os esforços de Saul para com a perfeita justiça falhava continuamente e não dava promessa nenhuma de sucesso. Ele encontrou-se frustrado por algo que ele veio a perceber que estava enraizado em sua própria natureza e da qual ele nunca poderia libertar-se. A natureza humana como ela é, a carne (e não “o corpo material”), contém uma mácula que torna a reforma perfeita impossível (Rom 7:18; comparar Rom 8:3, etc). Portanto, como a Lei não conhece o perdão para a reforma imperfeita, Saul sentiu que seu futuro era absolutamente negro. Ele ansiava uma promessa de perdão, apesar do pecado contínuo, e que a lei impedia. (Qualquer sentimento de que os sacrifícios do templo trariam perdão há muito havia se tornado obsoleto no judaísmo.)
Existem muitas razões para se crer que a experiência de Saul não era única nesse período. Muito tem sido escrito em anos recentes sobre a confiança dos Judeus na misericórdia de Deus, e abundantes citações são feitas do Talmude em apoio disso. Mas as porções sobreviventes da literatura do período de Daniel-Aqiba (165 AC-135 AD) dão uma impressão diferente, pois é um literatura predominantemente de orações penitenciais e confissões do pecado, de pessimismo em relação ao mundo, a nação e a si mesmo. Em 2 Esdras, em particular, a experiência de Saul é intimamente comparada, e 2 Esdras 7 (claro que não na King James Version) é um dos melhores comentários já escritos sobre Rom 7.
Fonte: International Standard Bible Encyclopedia de James Orr, M.A., D.D., Editor General. Essa matéria faz parte de uma matéria consideravelmente maior sobre a Epístola de Paulo aos Romanos. Dividimos os tópicos por postagens. Veja a página principal na enciclopédia bíblica.