Conhecer e Conhecimento na Bíblia
Conhecer, conhecimento (No hebraico principalmente ידע, yādha‛, substantivo דּעת, da‛ath; no grego γινώσκω, ginōskō, οῖδα, oída; “conhecer/saber plenamente,” ἐπιγινώσκω, epiginṓskō, substantivo γνώσις, gnṓsis ἐπίγνωσις, epignōsis): Conhecimento estritamente falando é a apreensão pela mente de algum fato, ou verdade, em harmonia com sua real natureza; em uma relação pessoal, o ato intelectual é necessariamente conjuntado com o elemento da afeição e vontade (escolha, amor, favor, ou repugnância, desgosto, etc.). O conhecimento é distinguido de “opinião” pela sua mais certeza. A mente é constituída com a capacidade de conhecimento, e o desejo de possuí-lo e aumentá-lo. O caráter do conhecimento varia com seu objetivo. Os sentidos são conhecimento das aparências externas; o intelecto conecta e raciocina sobre essas aparências e chega nas leis e verdade gerais; a verdade moral é conquistada através do poder inerente possuído pelos homens de distinguir certo e errado na luz dos princípios morais; qualidades espirituais requerem de suas apreensões simpatia espiritual (“eles são espiritualmente julgados,” 1Cor 2:14). O mais alto conhecimento possível ao homem é o conhecimento de Deus, e embora haja isso na infinidade de Deus que transcede o poder do homem de compreensão (Jó 11:7, 9), Deus é conhecível na medida em que Ele tem revelado a Si mesmo na criação (Rom 1:19, 20, “aquilo que se pode saber de Deus,” etc.), e mais ainda em Jesus Cristo, que sozinho conhece perfeitamente o Pai e O revelou ao homem (Mat 11:27). Esse conhecimento de Deus em Jesus Cristo é “a vida eterna” (João 17:3). O conhecimento é afirmado de tanto Deus e o homem, mas com um grande contraste; é que o conhecimento de Deus é absoluto, inerrante, completo, intuitivo, abraça todas as coisas, presente, passado, futuro, e busca os pensamentos mais íntimos do coração (Sal 139:1, 23); ao passo que o conhecimento do homem é parcial, imperfeito, relativo, gradualmente adquirido, e largamente misturado com o erro (“agora vemos em uma espelho obscuro... em parte,” 1Cor 13:12). Todos esses pontos sobre o conhecimento são largamente ressaltados no uso que as Escrituras fazem do termo. Uma grande parte do uso necessariamente se relaciona com o conhecimento natural (às vezes com um conotação carnal, com Gen 4:1, 17), mas o mais importante está na possessão do conhecimento moral e espiritual (e.g. Sal 119:66; Pro 1:4, 7, 22, 29; 8:10, etc.; Luc 1:77; Rom 15:14; 2Ped 1:5, 1:6). O mais alto conhecimento, como foi dito, é o conhecimento de Deus e Cristo e da vontade de Deus (Os. 6:6; Rom. 11:33; Ef. 1:17; 4:13; Fil. 1:9; 3:8; Col. 1:9, 10, etc.). As condições morais de conhecimento espiritual são continuamente assistidos em (“se algum homem quiser fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus,” João 7:17). Por outro lado, o orgulho do conhecimento intelectual é condenado; ele deve estar conjuntado com o amor (“o conhecimento enfuna”, 1Cor 8:1). O termo mais forte epignosis é usado para denotar o conhecimento mais pleno e mais perfeito que é possuído em Cristo, as condições das quais são humildade e amor. De conhecimento como denotando favor, escolha, da parte de Deus, há muitos exemplos (Sal 1:6, “Yahweh conhece o caminho dos justos”; Gal 4:9, “conhece a Deus, ou antes, ser conhecido por Deus”; compare com Rom 8:29, “quem dantes conheceu”).
Fonte: International Standard Bible Encyclopedia de James Orr, M.A., D.D., Editor General.
Fonte: International Standard Bible Encyclopedia de James Orr, M.A., D.D., Editor General.