Horóscopos — São Dignos de Confiança?

HORÓSCOPO, ASTROLOGIA, DESTINO, ESTUDO BÍBLICO, TEOLOGICO
A maioria das pessoas se interessa pelo futuro, especialmente pelo seu próprio futuro. Esperam que, de alguma forma, o amanhã seja melhor que o hoje. Muitos querem saber das dificuldades que o futuro talvez traga, e como evitá-las. Por este motivo, milhões de pessoas usam horóscopos, que, segundo se afirma, ajudam a pessoa a prever seu futuro e a guiam corretamente em fazer importantes decisões. Naturalmente, isto suscita uma pergunta óbvia:

QUÃO FIDEDIGNOS SÃO OS HORÓSCOPOS?

Os horóscopos baseiam-se na astrologia. Os astrólogos dizem que, para ser inteiramente exato, um horóscopo precisa basear-se na posição dos corpos celestes no instante e local exatos do nascimento da pessoa.

Horóscopos de jornais e revistas, que muitos consultam, não são individualizados. Assim, não satisfazem este requisito. Por conseguinte, não se poderia esperar que fossem exatos.

OS HORÓSCOPOS FEITOS DIRETAMENTE PARA A PESSOA?

Os crentes na astrologia citarão exemplos para provar a fidedignidade de horóscopos feitos diretamente para certas pessoas. Mas, têm de admitir que, às vezes, os astrólogos cometem graves erros na “leitura dos astros”.

E não conseguem concordar se deviam ser usados o momento e o local do NASCIMENTO ou da CONCEPÇÃO para se fazer um horóscopo. A diferença de tempo poderia ser de nove meses!

Caso fiquem satisfeitos quanto ao momento e ao local usados, que dizer da interpretação? “Notará que cada casa [divisão de um horóscopo] possui vários significados”, revela o livro “Astrologia Para a Era Aquariana” (em inglês). Qual é a correta? O livro continua: “Poderá ver então que é o melhor juiz quanto a que significados são os mais aplicáveis em seu caso.” Todavia, poderia sua própria escolha ser errada?

Em vista destas incertezas, acha que uma pessoa poderia ficar confiante de que seu horóscopo foi feito numa base fidedigna, e foi corretamente interpretado?

É verdade que, às vezes, os astrólogos fizeram predições exatas. Por exemplo, alguns astrólogos predisseram a inesperada eleição de Harry Truman à presidência dos Estados Unidos, em 1948, e a derrota surpreendente de Napoleão em Waterloo, em 1815.

Todavia, por outro lado, um grupo de destacados astrólogos ingleses, em 1939, quando as nações estavam à beira da guerra mundial, asseguraram seus seguidores de que, segundo os signos astrológicos, não havia nenhuma guerra iminente. Uma enquête realizada em 1941, dos três astrólogos ingleses mais populares, revelou que, dentre 30 predições, a melhor delas só era 40 por cento correta, ao passo que um de seus colegas só tinha acertado em 13 por cento. Será que qualquer destes graus de exatidão justificam sua confiança? Poderia tal fonte realmente guiá-lo para fazer decisões sábias que o ajudariam a evitar a calamidade?

Dá-se conta de que, há 2.500 anos atrás, as pessoas que deram origem à astrologia e confiavam muitíssimo nela verificaram que era péssimo guia? Não conseguiu alertá-las para o desastre impendente. A Bíblia menciona isso. Dirigindo-se à nação de Babilônia, ela afirma:

“É impotente, apesar dos conselhos que obtém. Que os seus astrólogos venham e lhe salvem — aquelas pessoas que estudam as estrelas, que mapeiam as casas dos céus e lhe dizem, de mês em mês, o que lhe irá acontecer. . . . Não poderão nem sequer salvar a si mesmas.” — Isa. 47:13, 14, “Good News Bible”.

Aqueles que ‘estudavam as estrelas’ falharam por completo em prover orientação confiável — e isso quando a nação confrontava um fim desastroso. Poderia a utilização dum horóscopo igualmente lhe deixar desapontado?

Embora reconhecida como indigna de confiança, muitos ainda consideram sua utilização como “divertimento inofensivo”. Assim . . .

EXISTE ALGUM PERIGO ENVOLVIDO?

O fundo histórico da astrologia transfere o assunto dos horóscopos do domínio da diversão para o domínio da religião. Explica The American People’s Encyclopedia (Enciclopédia Americana do Povo):

“A astrologia . . . era altamente respeitada como meio de se verificar a vontade dos deuses e de se descobrir o destino futuro dos indivíduos e das nações. Os judeus primitivos, em contraste com os babilônios e os caldeus, não praticavam a astrologia, visto que a própria natureza de seu Deus impedia o uso de tal arte.”

Observe que os “judeus primitivos” não praticavam a astrologia. Isto se dava porque sua religião se baseava na Bíblia, que condena de forma estrita a astrologia. (Veja Deuteronômio 18:10-12.) O Criador do homem, o autor da Bíblia, não queria que seu povo fosse desencaminhado. Há até mesmo autoridades hoje em dia que avisam sobre os perigos dos horóscopos. Disse certo cientista:

“O perigo é que, se as pessoas realmente crerem nele, isso retira o seu poder de fazer suas próprias decisões.”

Naturalmente, todos desejamos fazer boas decisões quanto ao nosso futuro. Visto que Deus condena a astrologia, talvez nos perguntemos . . .

QUAL É O GUIA FIDEDIGNO QUE EXISTE?

Em nítido contraste com os horóscopos indignos de confiança, sobressai a Bíblia. Terem-se cumprido centenas de suas profecias; nos tempos antigos e nos nossos dias — não apenas com 13 ou 40 por cento de exatidão, mas com 100 por cento de exatidão — prova a sua confiabilidade. É por isso que milhões de pessoas a consideram como sendo um guia digno de confiança. Aprenderam a aplicar seus princípios, ao invés de um horóscopo, como “luz” para ajudá-las a fazer decisões sábias e a evitar perigos. Pelo exame de seu conteúdo, e pela aplicação de seus excelentes conselhos, sentem crescente felicidade. — Sal. 119:105.

Não, a Bíblia não lhe promete, como talvez um horóscopo, que “encontrará seu príncipe (ou sua princesa) encantado”, mas o instruirá a gozar um casamento feliz. Não o ajudará a “receber uma grande herança” de dinheiro, mas o orientará para uma herança muito maior — a vida eterna. Seu autor garante que em breve removerá a iniquidade da terra, de modo que as pessoas de coração justo possam gozar “abundância de paz” sob um governo celeste perfeito, o reino de Deus. Por harmonizar sua vida, não segundo os astros, mas segundo o guia mais fidedigno que existe, a Bíblia, poderá viver para gozar eternamente tais bênçãos. — Sal. 37:10, 11, 29, 38.