A Importância de Amar a Deus

DEUS, AMOR, ESTUDO BÍBLICO, TEOLOGICO
Somos meras insignificâncias em comparação com o tamanho da terra, que é diminuta em comparação com nosso sol, que é uma pequena estrela dentre os bilhões de nossa Via-Láctea. A galáxia da Via-Láctea é apenas uma dentre bilhões no universo. Em sua amplidão, somos microscópica e totalmente insignificantes a menos que o Deus que fez o universo nos tenha feito, interesse-se por nós, tenha um objetivo para nós. Ele tem, e apenas por este motivo nossa vida pode ter objetivo e significado. Ele nos ama; precisamos amá-lo. Este é um ponto sublinhado repetidas vezes na Bíblia.

Certo escritor religioso, Leslie K. Tarr, contrastou a filosofia do ‘primeiro eu’ com o cristianismo, afirmando:


“O evangelho do interessismo golpeia o âmago de tudo que é nobre em nossa cultura e está diametralmente oposto ao evangelho cristão. ‘Observe cuidadosamente o número um’, é o brado de guerra dum novo barbarismo. O evangelho é uma convocação em outra direção. Seu apelo é para negar-se a si mesmo, assumir a cruz, . . . dar a outra face, e percorrer o quilômetro extra. Em contraste, esse brado de ‘observar cuidadosamente o número um’ soa ignóbil. . . . O evangelho orientado para dentro de si, em suas formas seculares e religiosas, é um brado muito distante da mensagem que orienta nossos olhos primeiro para Deus, e então para fora para os outros.” — Star de Toronto, Canadá, 25 de novembro de 1978.

O respeitado historiador Arnold Toynbee mencionou a grave lacuna moral que nos confronta, e, sobre a ciência, disse ele:

“Não o ajudou [ao homem] a sair da prisão do seu egocentrismo inato para a comunhão ou união com alguma realidade que é maior, mais importante, mais valiosa, e mais duradoura do que o próprio indivíduo.” — Surviving the Future (Sobrevivendo ao Futuro), de Arnold Toynbee.

Os modernos gurus do Eu-ismo buscam avidamente o arco-íris do Eu com rios de livros sobre o ‘primeiro eu’ e tentam encontrar seu ‘pote de ouro’. Milhares de anos de história humana, porém, revelaram que nenhum benefício duradouro resultou das filosofias humanas. “A sabedoria é provada justa pelas suas obras”, e a sabedoria humana não dispõe de tal prova. (Mat. 11:19) Os homens talvez zombem e digam que a sabedoria da Bíblia não é prática, mas resta o fato de que o mundo jamais a experimentou — nem o amor a Deus; nem o amor ao próximo; nem mesmo o devido amor a si mesmo. E, por certo, não a Regra Áurea que Jesus proclamou:

“Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Evangelho de Mateus 7:12.

O psiquiatra Karl Menninger, em seu livro Whatever Became of Sin? (Que Fim Levou o Pecado?) declarou:

“Transcender ao próprio egocentrismo não é uma virtude; é uma necessidade salvadora.”

Precisamos estar cônscios de nós mesmos, de outros, e, certamente, estar cônscios de Deus. Jesus colocou tais necessidades na perspectiva correta, quando lhe perguntaram: “Instrutor, qual é o maior mandamento na Lei?” Sua resposta: “‘Tens de amar a Yahweh, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.’ Este é o maior e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’ Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” — Mat. 22:36-40.